A violência sobre idosos é o que mais preocupa as autoridades no Nordeste Transmontano, num dia em que se assinala o dia internacional de combate à violência doméstica.
Teresa Fernandes, psicóloga do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do distrito de Bragança refere que o aumento mais significativo de denúncias não é de mulheres agredidas pelos maridos.
“O grosso dos casos referem-se a mulheres casadas, dos 25 aos 44 anos, que se queixam dos maridos. Mas a alteração à lei veio provocar que a faixa etária do namoro e dos maiores de 65 anos têm registado um aumento significativo. Mais do que na faixa dos 25 aos 44 anos”, sublinha. No Nordeste transmontano são vários os factores que contribuem para a violência doméstica nos idosos.“O isolamento, a distância do acesso a serviços, a falta de informação, o medo da crítica social”, exemplifica.
Este tipo de violência envolve, na maioria das vezes, interesses financeiros.
“Nos mais de 65 anos, o grosso da violência doméstica é mais violência psicológica e com base no fundo económico.”
A psicóloga Teresa Fernandes conta um caso que acompanhou de perto e que pode servir como exemplo daquilo que muitas vezes acontece.
“Durante três anos e meio uma idosa foi vítima de violência por parte do filho. Depois de sete denúncias na GNR foi retirada de casa porque não se podia protegê-la de outra maneira. Foi retirada de casa e existe um processo judicial em curso. Era de uma aldeia, em isolamento social, vivia sozinha com este filho que a maltratava pela reforma e por alcoolismo.”
No Dia Nacional do Laço Branco em que se promove a luta contra a violência doméstica, o Núcleo distrital de apoio a estas vítimas apela à denúncia destes casos através do telefone directo 92 77 03 02 5 ou do número gratuito nacional 144.
CIR/Brigantia
Teresa Fernandes, psicóloga do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do distrito de Bragança refere que o aumento mais significativo de denúncias não é de mulheres agredidas pelos maridos.
“O grosso dos casos referem-se a mulheres casadas, dos 25 aos 44 anos, que se queixam dos maridos. Mas a alteração à lei veio provocar que a faixa etária do namoro e dos maiores de 65 anos têm registado um aumento significativo. Mais do que na faixa dos 25 aos 44 anos”, sublinha. No Nordeste transmontano são vários os factores que contribuem para a violência doméstica nos idosos.“O isolamento, a distância do acesso a serviços, a falta de informação, o medo da crítica social”, exemplifica.
Este tipo de violência envolve, na maioria das vezes, interesses financeiros.
“Nos mais de 65 anos, o grosso da violência doméstica é mais violência psicológica e com base no fundo económico.”
A psicóloga Teresa Fernandes conta um caso que acompanhou de perto e que pode servir como exemplo daquilo que muitas vezes acontece.
“Durante três anos e meio uma idosa foi vítima de violência por parte do filho. Depois de sete denúncias na GNR foi retirada de casa porque não se podia protegê-la de outra maneira. Foi retirada de casa e existe um processo judicial em curso. Era de uma aldeia, em isolamento social, vivia sozinha com este filho que a maltratava pela reforma e por alcoolismo.”
No Dia Nacional do Laço Branco em que se promove a luta contra a violência doméstica, o Núcleo distrital de apoio a estas vítimas apela à denúncia destes casos através do telefone directo 92 77 03 02 5 ou do número gratuito nacional 144.
CIR/Brigantia
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