As palavras são um espelho admirável do caminhar da civilização, dos processos humanos, das conquistas da ciência, enfim desta ânsia de perfeição que o “bicho” homem abriga em seu peito.
E, se não, vejamos o que tem acontecido com as “medidas”.
Desde que o mundo é mundo, para se avaliarem as grandezas físicas, faz-se mister “medir”, isto é, comparar aquilo que se quer avaliar com outra grandeza ou quantidade arbitrária, que serve de termo de comparação.
Na primitividade, o homem queria “medir”? Pegava numa vara, e “media”. Reminiscência disso: a vara, medida antiga medida de comprimento, itinerária e também de superfície.
Outro processo que o primitivo homem usava era recorrer ao próprio corpo e dele tirava a forma de “medir”.
Media com os pés? Disso é prova o “pé” das medidas de comprimento e itinerárias.
Media com as mãos? Disso é prova a “polegada”, mais ou menos o comprimento da segunda falange do polegar.
Media com os cotovelos? Demonstra-o a palavra “côvado”, do latim “cubitus”, cotovelo.
Media com os braços? Aí tínhamos as “braças”.
Media com as palmas? Lá estavam os “palmos”.
Media a passo? Por isso se dizia “passo” a medida de 5 “pés”.
A própria milha nos pode fazer regressar o espírito à primitividade de processos de medir, pois “milha” (em latim millia) era correspondente a mil passos.
Tão arbitrárias têm sido as grandezas comparativas, ou as unidades, que os homens não descansam em modificações, ajustes e reajustes.
Pois bem… alguns “aprendizes de cientistas” (leia-se Associação Sindical de Juízes) já pensam, AGORA, em fabricar novos padrões comparativos!
Se assim for, o “metro”passará a ser uma velharia, tão velha como as antigas medidas são hoje, para muitos de nós, curiosas recordações.
Esta notícia de que a “Física” de amanhã pode vir a precisar de pôr de parte as medidas de hoje não está assim tão longe da realidade…
“BOYS” e “JOBS” poderão vir a ser o futuro como “MEDIDAS” da nossa sociedade?
Seria talvez um regresso à “bitola” do homem das selvas.
Carlos Fiúza
E, se não, vejamos o que tem acontecido com as “medidas”.
Desde que o mundo é mundo, para se avaliarem as grandezas físicas, faz-se mister “medir”, isto é, comparar aquilo que se quer avaliar com outra grandeza ou quantidade arbitrária, que serve de termo de comparação.
Na primitividade, o homem queria “medir”? Pegava numa vara, e “media”. Reminiscência disso: a vara, medida antiga medida de comprimento, itinerária e também de superfície.
Outro processo que o primitivo homem usava era recorrer ao próprio corpo e dele tirava a forma de “medir”.
Media com os pés? Disso é prova o “pé” das medidas de comprimento e itinerárias.
Media com as mãos? Disso é prova a “polegada”, mais ou menos o comprimento da segunda falange do polegar.
Media com os cotovelos? Demonstra-o a palavra “côvado”, do latim “cubitus”, cotovelo.
Media com os braços? Aí tínhamos as “braças”.
Media com as palmas? Lá estavam os “palmos”.
Media a passo? Por isso se dizia “passo” a medida de 5 “pés”.
A própria milha nos pode fazer regressar o espírito à primitividade de processos de medir, pois “milha” (em latim millia) era correspondente a mil passos.
Tão arbitrárias têm sido as grandezas comparativas, ou as unidades, que os homens não descansam em modificações, ajustes e reajustes.
Pois bem… alguns “aprendizes de cientistas” (leia-se Associação Sindical de Juízes) já pensam, AGORA, em fabricar novos padrões comparativos!
Se assim for, o “metro”passará a ser uma velharia, tão velha como as antigas medidas são hoje, para muitos de nós, curiosas recordações.
Esta notícia de que a “Física” de amanhã pode vir a precisar de pôr de parte as medidas de hoje não está assim tão longe da realidade…
“BOYS” e “JOBS” poderão vir a ser o futuro como “MEDIDAS” da nossa sociedade?
Seria talvez um regresso à “bitola” do homem das selvas.
Carlos Fiúza
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