terça-feira, 9 de março de 2010

Azeite e vinho para levar o Douro a todo o mundo

Projecto de internacionalização das Rotas do Douro envolve 28 concelhos e 170 entidades
Três rotas diferentes, três produtos diferentes, uma só região a divulgar no mundo inteiro – o Douro. O projecto de internacionalização, apoiado pela Estrutura de Missão do Douro, contempla a Rota do Azeite de Trás-os-Montes, a Rota do Vinho do Porto e a Rota das Vinhas de Cister. Envolve 28 concelhos, 170 entidades e um investimento de 400 mil euros, financiados em 70 por cento pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). O projecto conjunto de Posicionamento, Promoção e Internacionalização das Rotas do Douro foi apresentado em Freixo de Espada à Cinta, uma das autarquias parceiras, e tem como entidade promotora a Rota do Azeite de Trás-os-Montes.
Pretende-se, através destas três rotas, promover todo o Douro além fronteiras através dos produtos com Denominação de Origem Protegida (DOP) e através dos serviços turísticos. A estratégia para chegar aos mercados internacionais passa pela interactividade entre o sector do turismo e a comunicação social, conforme explicou Jorge Morais, presidente da Rota do Azeite.Queremos chegar ao mercado externo com uma estratégia concertada e convidar a comunicação social de países europeus, bem como a comunicação social local e regional, a conhecer o Douro e os seus produtos turísticos – onde comer, onde dormir, onde comprar”, apontou. A publicação de artigos e reportagens na comunicação social é, assim vista como um meio de potenciar a promoção e divulgação do Douro como destino turístico.
A qualificação da oferta turística e a criação de condições que assegurem o bom funcionamento das rotas no terreno devem ser outros dos objectivos a atingir. Ricardo Magalhães, da Estrutura de Missão Douro, considera que não se pode cair mais em “erros” do passado e que as rotas não podem ser apenas “placas”. “Não podemos repetir experiências do passado em que quando chegávamos a uma igreja tínhamos de procurar pela senhora da aldeia que tinha a chave. É preciso que haja um modelo de gestão, saber quem faz o quê e quem toma conta do quê”. Ricardo Magalhães acredita que este projecto conjunto é o “pontapé de saída” para a internacionalização de todo o Douro e de outras rotas que possam surgir e associar-se como “produtos turísticos”. E a escala a que este projecto está a ser trabalhado coloca objectivos bem altos: “hoje em dia encontramos cartas de azeite de Trás-os-Montes em restaurantes do Porto e de Lisboa. Um dia gostava de encontrar essas cartas em cidades como Paris”. Mensageiro

1 comentário:

Anónimo disse...

O vinho e o azeite português são de grande qualidade.
É, por isso, um produto competitivo. mj