Depois do fim do Festival de Música Medieval de Carrazeda de Ansiães, a Câmara Municipal pretende avançar no Verão deste ano com a realização de uma iniciativa denominada “Ansiães na Idade Média”.
O Festival de Música Medieval, que chegou a ter grande promoção a nível nacional, perdeu importância ao longo dos últimos anos e em 2009 já não se realizou.
Em vez de o reactivar, o actual executivo pensou em substituí-lo por uma iniciativa mais abrangente. O presidente da Câmara, José Luís Correia, explica que a intenção é “dar vida” ao Castelo de Ansiães. Para tal vão ser levados a cabo “alguns eventos que dêem uma ideia bastante fiável do que era a vida no Castelo na Idade Média”.
Vão ser contratadas empresas que façam a encenação dos momentos históricos do concelho de Carrazeda. O presidente da Câmara recorda alguns: “A crise de 1393/85, que também teve repercussões no nosso concelho, a partida de alguns guerreiros de Ansiães para a batalha de Alcácer-Quibir e algum evento relacionado com D. Lopo Vaz de Sampaio”.
A Câmara deverá trabalhar em parceria com a Escola Profissional de Ansiães, que também tem organizado alguns eventos relacionados com a época medieval.
Entre a Oposição na Câmara, o vereador do PS, Augusto Faustino, entende que o modelo do Festival de Música Medieval estava gasto, mas havia a possibilidade de o continuar. Para isso devia primeiro definir-se o que se queria dele. Ou seja, se o festival fosse só para o concelho, “ter pessoas entendidas que explicassem este género de música ao público”, mas se o objectivo fosse ter um evento de âmbito nacional e internacional, então “divulgá-lo o mais possível para tentar trazer cá muitas pessoas conhecedoras desta música”.
Já a vereadora independente, Olímpia Candeias, concorda com o aparecimento de uma nova iniciativa para substituir o Festival de Música Medieval. É que se nos últimos anos se constatou que o festival não correspondia aos anseios da população, “pois havia que o questionar”. E “se a alternativa é melhor, mais abrangente e vem de encontro ao que as pessoas pretendem, então faça-se”.
Eduardo Pinto/Rádio Ansiães
O Festival de Música Medieval, que chegou a ter grande promoção a nível nacional, perdeu importância ao longo dos últimos anos e em 2009 já não se realizou.
Em vez de o reactivar, o actual executivo pensou em substituí-lo por uma iniciativa mais abrangente. O presidente da Câmara, José Luís Correia, explica que a intenção é “dar vida” ao Castelo de Ansiães. Para tal vão ser levados a cabo “alguns eventos que dêem uma ideia bastante fiável do que era a vida no Castelo na Idade Média”.
Vão ser contratadas empresas que façam a encenação dos momentos históricos do concelho de Carrazeda. O presidente da Câmara recorda alguns: “A crise de 1393/85, que também teve repercussões no nosso concelho, a partida de alguns guerreiros de Ansiães para a batalha de Alcácer-Quibir e algum evento relacionado com D. Lopo Vaz de Sampaio”.
A Câmara deverá trabalhar em parceria com a Escola Profissional de Ansiães, que também tem organizado alguns eventos relacionados com a época medieval.
Entre a Oposição na Câmara, o vereador do PS, Augusto Faustino, entende que o modelo do Festival de Música Medieval estava gasto, mas havia a possibilidade de o continuar. Para isso devia primeiro definir-se o que se queria dele. Ou seja, se o festival fosse só para o concelho, “ter pessoas entendidas que explicassem este género de música ao público”, mas se o objectivo fosse ter um evento de âmbito nacional e internacional, então “divulgá-lo o mais possível para tentar trazer cá muitas pessoas conhecedoras desta música”.
Já a vereadora independente, Olímpia Candeias, concorda com o aparecimento de uma nova iniciativa para substituir o Festival de Música Medieval. É que se nos últimos anos se constatou que o festival não correspondia aos anseios da população, “pois havia que o questionar”. E “se a alternativa é melhor, mais abrangente e vem de encontro ao que as pessoas pretendem, então faça-se”.
Eduardo Pinto/Rádio Ansiães
12 comentários:
Para idso não é preciso programa nenhum nem trabalho
basta o dia a dia
Ansiães e Carrazeda estão na Idade Media ou pior
em vez de estarem a fingir que estão na Idade Média façam é alguma coisa para sair dela
Essa Vereadora Esqueceu-se de comunicar que eram os funcionários da Câmara a encher as Igrejas, porque a população das aldeias achavam "aquelas cantorias muito chatas". Eu, pessoalmente gosto daquele tipo de música mas nem toda a gente aprecia. Alguns dos habitantes do Concelho apreciam teatro, música pimba, comida e bebida. Cada um é feliz com o seu gosto pessoal. Mas fico satisfeito por não haver mais gastos com a Música Medieval, porque fica muito dispendiosa, e está na hora de se virar a folha do livro e investir-se noutro tipo de eventos.
Um abraço
Manuel
As raízes enfiam-se na terra, contorcem-se na lama, crescem nas trevas, mantêm a árvore cativa desde o seu nascimento e alimentam-na graças a uma chantagem: << Se te libertas morres:>> . As árvores têm de se resignar, precisam das suas raízes; Os Homens não. MJFiel
Os comentários são engraçados embora a medievalidade da Vila não tenha a ver com os muros do castelo mas com algumas mentalidades, que muitas delas não andam no poder.Ou pensavam que sim.
Os temas medievais costumam atrair boa gente, desde que as iniciativas tenham algum nível. Envolvam as associações do concelho para que invistam em iniciativas ligadas à gastronomia (tascas de porco assado em espeto)fácil de confeccionar, trajados à época,tirando proveitos na receita para subsidiar as actividades anuais. Sensibilizem as senhoras para fazerem ou mandarem fazer as suas vestes que servirão para outros anos. Muitas tendas a vender produtos da época e também muita doçaria regional. Mas envolvam os locais através das Juntas de Freguesia e associações.
A animação tem de ser feita por empresas vocacionadas para o efeito. Se envolverem os locais(concelho) e mostrarem que através da gastronomia as associações ganham ali para o ano, o sucesso estará garantido.Na feira Medieval da Vila da Feira gastam hoje muito menos do que há alguns anos porque as associações se envolveram e a gastronomia atrai sempre.
Aplicar as soluções de Vila da Feira a Carrazeda não será esquecimento de que uma só freguesia de Vila da Feira tem mais população que todo o concelho de Carrazeda?
Estes métodos de organização não têm a ver com a dimensão pois o evento de Carrazeda será dimensionado à sua escala, pois os espaços condicionam-se ao castelo e áreas conexas, penso.
Vila da Feira entendeu que as associações deveriam investir na participação para daí tirar receitas que subsidiarão as suas actividades durante o ano e com isso reduziram bastante os custos de organização. mas já são muitos os eventos que seguem esta metodologia em aglomerados com população idêntica em nº à de Carrazeda. Mas já assumem pela positiva a participação.Enquanto procurarmos arranjar argumentos para não fazer, não vamos a lado nenhum.Aproveitemos os exemplos que funcionam e não optemos pela política do pato que só grasna e suja o chão, para não dizer outra coisa.
Faça-se então como o sr. presidente quer.Que mal vem daí?
Só que no concelho de Carrazeda não vejo associações dignas desse nome. Mas,enfim,tente-se.
Concordo com tudo o que escreveu o anónimo de 14 de Janeiro de 2010 22:27,deixo apenas mais uma observação aos responsáveis pela peservação do (Castelo)suas muralhas, a zona envolvente e acessos é muito importante, por favor que alguem vá cortar as silvas!
Para isso temos um guarda do castelo que nada faz durante o período que se encontra a trabalhar.
Se é verdade o guarda que limpe a zona envolvente, sempre vai aquecendo... e ja agora, enquanto ninguém morre mandem o coveiro para ajudar, agora já não há categorias, sao todoe tecnicos operacionais....
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