terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Barragem entra em obras até final do ano

A construção da barragem de Foz Tua deve começar até ao final do ano, adiantou ontem, segunda-feira, em Bragança, João Manso Neto, do Conselho de Administração da EDP.
De acordo com a Declaração de Impacto Ambiental, a empresa tem de entregar até Maio vários documentos, nomeadamente estudos complementares para preencher um conjunto de condições. "Estamos a preenchê-las de forma a poder completar o projecto e lançar o concurso público ainda antes do Verão", afirmou aquele responsável.
No entanto, sobre a questão da criação de uma alternativa à linha ferroviária do Tua, que vai ficar submersa pelo empreendimento, João Manso Neto não adiantou nada: "Não falamos publicamente daquilo que se trata em privado", justificou. JN

4 comentários:

mc disse...

Barragens, Aeroporto e Banda Larga ajudam a consolidar o orçamento


26/01/2010


Barragens e eficiência energética; escolas, hospitais, creches e lares; banda larga; TGV e Aeroporto (mas não estradas). Estas são áreas prioritárias de investimento assumidas pelo Executivo no relatório preliminar do orçamento do Estado a que o Negócios teve acesso. Em algumas delas é mesmo defendido que poderão ajudar a cortar o défice.

O Executivo adoptou um tom mais cuidadoso em relação à importância dos investimentos públicos: defende que são centrais para relançar a economia, mas evidencia, ao mesmo tempo, a importância de levar em linha de conta os impactos que poderão ter nas contas públicas.

O Executivo reconhece que nem todos os investimentos têm as mesmas virtudes, e salienta que no caso das barragens, do aeroporto e da banda larga, o impacto na contas públicas até pode ser positivo, uma vez que são financiados por privados, mas geram receita fiscal e contributiva.

Quanto aos investimentos da rede de estradas, dos portos e do TGV o executivo reconhece que as receitas que geram cobrem apenas parte dos custos do projecto, mas salientam que há várias atenuantes: aumento da base fiscal e da receita de longo prazo, beneficiam de financiamento comunitário, combatem o desemprego e aliviam os gastos com subsídios de desemprego.


in jornal de negocios

Anónimo disse...

Não podemos continuar a depender de Espanha como fonte de energia, quando podemos diminuir, senão mesmo anular esta variável, essencial para o futuro do país. Mais uma vez verifica-se um atraso de anos na realização de obras deste tipo.

José Neves disse...

Iremos ver no futuro quais os dividendos que a barragem trará. A avaliar por outros casos, serão praticamente nulos, nomeadamente no que diz respeito ao emprego...e mesmo que os houvesse nunca compensariam a perda irreparável da natureza e do património.É o negócio do betão em troca da venda de miragens.Os outros perservam,vidé as linhas de caminho de ferro secunárias em Espanha, enquanto que nós destruimos...

mario carvalho disse...

Depender de Espanha?

Onde Nascem os rios?

Onde nascem os rios Tuela e Rabaçal que na sua confluencia dão origem ao Tua?

Nascem em Espanha e basta eles fecharem a torneira para ir por "água abaixo" a indepencia nacional...o vale do tua e os empréstimos para a construção da barragem..
Para uma coisa estão preocupados com a globalização.. a crise.. para outras com a independencia...

Infelizmente ainda há quem acredite no pai natal .. ou se venda por tão pouco..

Neste momento cedemos energia a Espanha a custo 0

Lá se vai o pouco da EDP que era de nós todos:

- in jornal de negócios

Governo poderá ter de vender posições na energia para obter 1,2 mil milhões


28/01/2010


O Governo quer encaixar 1,2 mil milhões de euros com as privatizações, destinando 960 milhões de euros para a redução da dívida pública. O que pode vender para conseguir a receita desejada?

Para conseguir um valor superior a mil milhões, o Governo vai ter de se socorrer das empresas ligadas ao sector da energia. As três empresas que têm sido faladas e que constam do programa de privatizações - TAP, ANA e Inapa - dificilmente serão operações concluídas, na totalidade, este ano. Em particular o caso da gestora dos aeroportos nacionais.


Vão os aneis.. vão os dedos e vai-se o futuro e segurança dos netos