
sábado, 20 de setembro de 2008
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Vila Flor volta a receber "Som das musas"

A excepção é o concerto desta noite, no Centro Cultural, com o Trio.pt, que é composto por Pedro Morais, Paulo Pacheco e Paulo Gaio Lima.
Amanhã, na Igreja de Freixiel, actua Saxofínia, que apresenta um masterclass em saxofone; no dia 26, Pedro Carneiro vai tocar marimba e percussões no templo de Seixo de Manhozes; e a fechar, no dia 27, Pedro Caldeira Cabral leva o Concerto Atlântico à Igreja Matriz de Vila Flor. Todas as sessões começam às 21.30 horas.
Organizado pela Câmara Municipal de Vila Flor, "O som das musas" pretende ser uma alternativa à animação cultural do interior transmontano, diversificando-a. Por isso, confiou a direcção do evento a Pedro Caldeira Cabral, um "filho adoptivo da terra" - está casado com uma pintora natural do concelho, Graça Morais. Ele também é responsável por dirigir o Festival de Música Medieval de Carrazeda de Ansiães.
O presidente da Câmara de Vila Flor, Artur Pimentel, confia que "O som das musas" vai criar raízes na actividade cultural da região, considerando-a uma "boa aposta", pois trata-se de "música de alto interesse". Percebe, todavia, que "nem toda a gente está sensibilizada para a música erudita", o que acaba por dar mais força à organização "para que este tipo de sonoridade se imponha". As expectativas para esta edição "são boas". Artur Pimentel deseja que "as pessoas frequentem, durante dois fins-de-semana, as igrejas e o centro cultural de Vila Flor". Eduardo Pinto, JN , Rádio Ansiães
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
IC5 motiva reunião de autarcas

Augusto Faustino à frente do PS de Carrazeda
Augusto Faustino é empresário e foi o candidato do PS à Câmara nas últimas eleições autárquicas. Explica que assumiu agora este cargo porque "as eleições que se avizinham vão ser difíceis mas com com grandes probabilidades de o PS ganhar".
Augusto Faustino encabeçou a única lista a sufrágio para a estrutura partidária, acabando por ser eleito com naturalidade.
A partir de agora começa o trabalho já a pensar nas autárquicas de 2009, organizando as listas às juntas de freguesia, para "conseguir uma candidatura ganhadora". Sublinha que é difícil arranjar pessoas para as listas mas revela que "algumas já se ofereceram" para o efeito.
Augusto Faustino não quer, para já, confirmar se vai ser o candidato do PS à Câmara de Carrazeda nas próximas eleições, embora tudo aponte para que volte a entrar na corrida autárquica em 2009.
Rádio Ansiães/Eduardo Pinto
Protesto contra encerramento de infantário obrigou a intervenção da GNR

Ao terceiro dia de aulas, repetiu-se a contestação. Os encarregados de educação não aceitam que a Câmara Municipal e o Agrupamento Vertical de Escolas do concelho tenham decidido concentrar no pólo escolar da aldeia as 17 crianças do ensino Pré-escolar e as 13 que frequentam o 1º Ciclo do Ensino Básico.
Pouco passava das 9.30 horas da manhã de ontem. Entraram na escola e trouxeram para a rua, alunos, professores e auxiliares, encerrando o estabelecimento e permanecendo em frente ao portão como posição de força. Até que chegou a GNR e representantes do Agrupamento de Escolas. O comandante da Guarda avisou-os que não podiam impedir o funcionamento da escola. Direito a manifestar-se, sim, mas sem perturbar a ordem.

Os pais não arredaram pé e desfiaram um rol de queixas: “porque a escola não tem condições para acolher 30 alunos, apesar de ter duas salas. Porque é impossível manter os mais novos calados, o que vai perturbar as aulas na sala dos mais velhos. Porque a parede divisória tem uma porta que deixa passar o barulho. Porque o pátio tem gravilha e não é seguro. Porque é preciso uma cobertura para as crianças não se molharem. Porque agora têm de atravessar a estrada para almoçarem na sala da junta que não tem condições e ainda por cima só há uma auxiliar”. Em suma: “Porque os do infantário estavam muito bem onde estavam, para isso é que lá fizeram obras há dois anos, adaptando a sala da associação, com casas de banho pequeninas, etcétera, etcétera”.
As queixas desfiadas umas atrás das outras, muitas vezes em coro, para ouvir o vereador da Câmara na passada segunda-feira, ontem os representantes do Agrupamento Vertical de Escolas, da Associação de Pais, da Junta de Freguesia e, até, os elementos da GNR destacados para manter a ordem e obrigar os pais a reabrir a escola.
“E o protesto vai manter-se até que os meninos vão para a creche e fique tudo como no ano anterior” atirava Laura Pássaro, uma das mães discordantes, que assim justificava, ontem, a expulsão dos ocupantes escola.
O presidente do Agrupamento, Jerónimo Pereira, pediu para deixarem reunir na escola com os professores. Os pais não arredavam pé. A GNR não teve alternativa se não agir, lembrando que estava ali a ser cometida uma ilegalidade.
Depois de muita negociação, enfim, os portões foram abertos e os pais acabaram por permitir uma reunião entre vários responsáveis. No final, Jerónimo Pereira, disse estar confiante que “as coisas vão ficar mais calmas”, já que os pais têm de perceber que “os únicos prejudicados são os filhos”.
Desmentiu que fique apenas uma auxiliar no pólo escolar, já que vai ter duas: “a que já cá estava e a que transita do infantário”. Lembrou ainda que quando o novo centro escolar de Carrazeda estiver pronto não haverá alternativa senão a concentração do pré-escolar e do 1º Ciclo no mesmo edifício.
Eduardo Pinto/JN/RA
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
O que se disse...
Mota garante IC5

Infantário de Castanheiro do Norte fechou mesmo

Assim, as 17 crianças, entre os três e os cinco anos que frequentavam o infantário, juntam-se aos 13 alunos da outra escola, embora tenham salas separadas.
A decisão da autarquia levantou, anteontem, o protesto dos pais das crianças mais novas, mas de nada valeu. Em resposta, ontem, alguns deles não deixaram os filhos ir à escola.
O vereador municipal, António Augusto, justifica admite o descontentamento dos encarregados de educação, mas lembra que, na vila de Carrazeda, a Escola nº 2, já funciona nos mesmos termos. De um lado um sala com crianças do pré-escolar e, dou outro, uma com alunos do 1º Ciclo.
O autarca avisa mesmo que, o futuro ditará a “concentração de todos os alunos destes níveis de ensino num novo centro escolar”, na sede de concelho, pelo que não vê razão para tanto alarido no caso particular do Castanheiro do Norte.
A mudança de material que anteontem fora impedida pelos pais, cortando uma rua com tractores agrícolas, acabou por ser feita ontem com “toda a normalidade”. António Augusto confirmou, no entanto, que “houve algumas crianças que não foram às aulas”.
Eduardo Pinto/Rádio Ansiães
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Educação: Grandes cidades ainda não aderiram à transferência de competências

- Águeda; Alandroal; Albufeira; Alenquer; Almeirim; Alpiarça; Alvito; Amadora; Arcos de Valdevez; Armamar; Arronches; Arruda dos Vinhos; Azambuja; Baião; Borba; Braga; Cabeceiras; Campo Maior; Carrazeda de Ansiães; Cartaxo; Castelo Branco; Cinfães; Crato; Cuba; Espinho; Estremoz; Évora; Fafe; Faro; Felgueiras; Ferreira do Alentejo; Freixo de Espada à Cinta; Gavião; Golegã; Gondomar; Grândola; Guimarães; Loures; Lourinhã; Lousada; Matosinhos; Mealhada; Melgaço; Mira; Mirandela; Monção; Montalegre; Montijo; Mortágua; Mourão; Murça; Nisa; Óbidos; Olhão; Ourique; Paços de Ferreira; Paredes; Paredes de Coura; Ponte da Barca; Ponte de Sôr; Portel; Portimão; Régua; Reguengos de Monsaraz; Resende; Rio Maior; Sabrosa; São Brás de Alportel; Santarém; Santo Tirso; Sertã; Silves; Sines; Stª Marta de Penaguião; Tabuaço; Tarouca; Tavira; Terras de Bouro; Torre de Moncorvo; Trofa; Valença; Viana do Castelo; Vila do Conde; Vila Flor; Vila de Rei; Vila Nova de Cerveira; Vila Nova da Barquinha; Vila Nova de Foz Côa; Vila Velha de Rodão e Vizela.
Lusa
IC5 em risco
Protesto contra encerramento de infantário em Castanheiro do Norte

Depois do almoço de ontem, pais de algumas crianças aperceberam-se de funcionários municipais a retirar material do infantário. Deram o alerta e juntaram-se-lhes mais alguns. Num ápice cortaram uma rua com recurso a tractores agrícolas, impedindo que a carrinha da Câmara saísse do sítio.
Chegou a GNR, cinco elementos, e a rua foi desbloqueada. Mas a contestação continuou. “Não aceitamos que fechem o infantário. Não fomos sequer avisados”, protestou a porta-voz do grupo, Laura Pássaro. Diz que a ideia da Câmara é “juntar as 17 crianças da pré-primária com as 13 do primeiro ciclo”.
O pólo tem duas salas. Os mais pequenos ficariam numa, os mais velhos na outra. “Nada. Não aceitamos. Imagine-se todos juntos no recreio!” Mais: “Se os da creche vão para o pólo, ocupam a sala onde os do primeiro ciclo tomam o almoço, o que os vai obrigar a todos a atravessar a estrada para comer numa sala da junta de freguesia”.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Daqui e dali... José de Morais Neves
José de Morais Neves
Governo quer "pelo menos" um campo relvado em todos os concelhos do país
Pedro Silva Pereira inaugurou o Estádio Municipal Delfim Magalhães, em Alijó, que representou um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros e tem capacidade para 2000 pessoas.
"O nosso objectivo é que não exista nenhum concelho no país que não tenha pelo menos um campo relvado", afirmou o ministro, à margem da cerimónia de inauguração da infra-estrutura.
O governante salientou a preocupação do Governo em "melhorar" as infra-estruturas desportivas em todo o país, nomeadamente no Interior, para "favorecer a prática desportiva".
O objectivo é potenciar não só o desporto federado e de competição, mas também, segundo o ministro, articular com o desporto escolar. Eduardo Pinto, Rádio Ansiães
Conservação da Natureza deve ser compatível com espécie humana

O Chefe de Estado passou o dia no Parque Natural do Douro Internacional, que tem uma extensão de cerca de 120 quilómetros, mas apenas dois vigilantes. Aliás, em todo o país só existem 150. Após uma viagem de barco pelo troço internacional do rio Douro, na zona das arribas, exaltou a beleza do que viu e foi peremptório que é necessário “valorizar esta riqueza”, já que Portugal tem dos “melhores parques naturais da Europa”.
Porém, há ainda um desafio que é preciso vencer: “Como conciliar a preservação e a conservação da Natureza com a melhoria das condições de vida da população que habita esses parques?” Ao que parece a resposta ainda não foi conseguida. O próprio Chefe de Estado confessou que ouviu queixas dos autarcas sobre as restrições que lhes são impostas e que “às vezes não compreendem”, o que na sua opinião significa que “é preciso um diálogo e uma explicação, bem como bom senso”. Eduardo Pinto, Rádio Ansiães
domingo, 14 de setembro de 2008
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Geologia e Ambiente - Moncorvo
O que se disse... Maria José Morgado
Maria José Morgado, Procuradora Geral Adjunta
Jazz anima Douro durante a época de vindimas

O evento vai na quinta edição e foi apresentado ontem, em Vila Real. A maior novidade é o alargamento do cartaz à cidade de Lamego. Mantêm-se os concelhos de Vila Real, Régua, Chaves, Bragança e São João da Pesqueira. O Instituto do Vinho do Douro e Porto cede o seu lugar na organização ao Museu do Douro. (...) Eduardo Pinto, Rádio Ansiães
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Observação astronómica - Vila Chã, Alijó
O que se disse...
anónimo em 10 de Setembro de 2008 18:11,
in http://pensar-carrazeda.blogspot.com/2008/09/aldeia-histrica-de-marialva-regista.html
Trás-os-Montes é responsável pela produção de 1/3 de produtos DOP

quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Estrada ao longo da barragem do Tua para dinamizar turismo
O vice-presidente da Câmara de Alijó, Adérito Figueira, explica ainda que exigem um nó de ligação do IC5 a esta variante. "Desta forma as autarquias já poderão criar empreendimentos para rentabilizar turisticamente a barragem".
Esta exigência do corredor turístico ao longo da barragem do Tua é para manter, independentemente da margem em que tenha de ser construído. "O que interessa é que se faça, seja do lado de Alijó ou do de Carrazeda", disse.
A EDP ainda não se pronunciou sobre esta proposta de criação de uma estrada turística ao longo de todo o vale do Tua, até ao final da albufeira. Eduardo Pinto, Rádio Ansiães
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Aldeia histórica de Marialva regista recorde de visitantes

Dos seis mil visitantes, aproximadamente 10 por cento foram turistas espanhóis e franceses, registados no posto de turismo de Marialva, anteriormente da responsabilidade do ex-IPPAR, agora afecto à Câmara Municipal da Mêda. Rádio Ansiães
Linha do Tua finalmente com sinal rádio

O equipamento foi instalado pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil numa torre supostamente abandonada no monte do Freixo e que era propriedade da Rádio Capital. O vice-presidente da Câmara de Alijó e responsável municipal da Protecção Civil, Adérito Figueira, justifica o repetidor rádio com a "ausência de qualquer sinal deste meio de comunicação abaixo dos 800 metros de altitude".
Nos últimos dias, o comandante dos Bombeiros de Alijó, António Fontinha, percorreu vários locais do vale do Tua, tanto no seu concelho como no de Carrazeda, para testar as comunicações nos pontos que entendeu serem o mais críticos. "Conseguimos sinal rádio em todas as estradas nacionais e municipais, no vale do Tua, e mesmo no vale do Douro, até à Régua", resumiu o responsável.
Quer isto dizer que se o repetidor tivesse sido instalado há dois anos, teria havido a possibilidade de "envolver os meios necessários e não os que se achava que deveriam ir para o local", em todos os acidentes registados na linha do Tua desde Fevereiro de 2007. De resto, em todos eles houve sempre problemas de comunicação, tanto via rádio como por telemóvel.
A melhoria das condições de socorro acontece numa altura em que o Metro de Mirandela não circula entre o Cachão e o Tua, devido ao acidente do passado dia 22, perto da Brunheda, que provocou um morto e mais de 40 feridos. Fontinha admite que o aparelho já podia estar a funcionar há mais tempo, mas suaviza a questão referindo que "não se sabia que o local pudesse ser tão bom" para este efeito.
Adérito Figueira admite que a ocupação das instalações e da antena que pertenceram à Rádio Capital até poderá levantar alguns problemas à Câmara, mas, alega, "foi feito por uma boa causa" e por "não saber a quem se dirigir", uma vez que as estruturas estavam abandonadas. O autarca ressalva, porém, que a autarquia está "aberta à negociação para legalizar a situação" desde que apareçam os proprietários.
Eduardo Pinto/JN/Rádio Ansiães
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura
Distrito de Bragança só tem uma Unidade de Saúde Familiar

As autoridades de saúde reconhecem que no interior do país não está a ser fácil instalar este tipo de serviços de saúde.
Para se constituírem, a iniciativa tem de partir das equipas de médicos, enfermeiros e administrativos dos centros de saúde que apresentam uma candidatura à Missão para os Cuidados de Saúde Primários.
No entanto, no distrito de Bragança não tem havido motivação para isso. A coordenadora da Sub-região de Saúde, Berta Nunes, aponta que "os centros de saúde são pequenos" e que "os médicos de família já têm alguma idade", o que podem constituir razões para tornar a adesão mais difícil.
No distrito de Bragança só há numa Unidade de Saúde Familiar. Está instalada em Torre Dona Chama, no concelho de Mirandela. Segundo Berta Nunes, há intenções de constituir mais unidades mas as candidaturas ainda não foram formalizadas:
Uma das soluções para inverter esta situação pode passar por alterar regras nas candidaturas que possam facilitar a adesão das zonas do interior às unidades de saúde familiares.
CIR/Eduardo Pinto/Rádio Ansiães
Candidaturas para arranque de vinhas com prazo até dia 12

Numa nota enviada às redacções, o Ministério da Agricultura justifica o alargamento do prazo com a elevada afluência de agricultores, nos últimos dias, aos Serviços Regionais de Agricultura.
Outro motivo que fez atrasar o processo prende-se com o facto de muitos viticultores não terem a documentação das propriedades actualizada.
Refira-se que na programação inicial a área prevista para arranque de vinhas, nesta primeira fase, rondava os 4000 hectares. Esta área foi calculada tendo em conta área vitícola do país e as áreas arrancadas em programas anteriores.
Até ao momento estão já registadas candidaturas que correspondem a mais de 3500 hectares de vinha.
Rádio Ansiães/Eduardo Pinto
EMEF garante que carruagens do Metro de Mirandela são seguras
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Os esclarecimentos feitos em comunicado, surgiram pouco mais de semanas depois do último acidente que envolveu um destes veículos, que descarrilou numa viagem entre Mirandela e o Tua, provocando um morto e mais de 40 feridos.
No comunicado, a EMEF explica todo o sistema de certificação, manutenção e reparação destes veículos, em serviço na Linha do Tua e noutras ferrovias de via estreita do Norte do país, respondendo a dúvidas suscitadas pelo autarca de Mirandela após terem sido divulgados os resultados, inconclusivos, do inquérito às causas do acidente de 22 de Agosto
Lusa/Rádio Ansiães
domingo, 7 de setembro de 2008
Mail recebido de um Moncorvense:
Colaboração: Júlio Samorinha
Crasto abre em Outubro

O presidente da Câmara de Murça, João Teixeira, disse à Lusa que o centro interpretativo, vai proporcionar visitas através de roteiros turísticos pelo povoado, lugar fortificado que foi ocupado no Calcolítico (Idade do Cobre) e na Idade do Ferro.
Há 5000 anos, o Crasto de Palheiros era uma imponente fragada natural, que ao longo dos anos foi recebendo diferentes populações pré-históricas com uma grande importância a nível político, económico, social e religioso.
O topo da colina sobranceira à localidade de Palheiros foi coberto por uma muralha e terraços de pedra visíveis a dezenas de quilómetros de distância, funcionando aparentemente como um espaço sagrado de concertação entre os inúmeros povos da região.
No centro interpretativo, edifício com a frente toda em vidro e em cujo interior se pode observar a parte da rocha da encosta, vão estar expostos alguns objectos descobertos no povoado e ainda cartazes com a história do monumento.
A concretização deste projecto custou cerca de 400 mil euros. Segundo João Teixeira, falta apenas realizar as obras de melhoria do acesso ao local, que ficarão concluídas durante o mês de Setembro. "Conjuntamente com o acesso e a desmatação do monte, podemos dizer que o investimento total neste monumento rondou os 600 mil euros". JN
Protesto pelas pinturas rupestres
A Coordenadora dos Afectados pelas Grandes Barragens e Transvases (Coagret), secção em Portugal, aproveitou a festividades que decorrem no Santo Antão da Barca, concelho de Alfândega da Fé, para denunciar as gravuras de arte rupestres que não estão inventariadas. A iniciativa foi considerada como uma acção de protesto contra actos de alegado "vandalismo" e atentados ao património arqueológico existente nas margens do rio Sabor.
De recordar que aquela área ficará submersa aquando do enchimento da futura barragem do Baixo Sabor, que deverá estar concluída em 2012. (...) JN
sábado, 6 de setembro de 2008
"A Outra" custou 125 mil euros à Terra Quente

As contas são simples de fazer. As Câmaras Municipais de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor despenderam, cada uma, 25 mil euros. Cerca de 15 mil a favor da produtora da novela, NBP, e o resto em refeições e alojamento para actores e equipas. (...)
O sorriso do autarca mais entusiasta da novela alargou-se ainda mais quando revelou, ao JN, que no próximo dia 14 deste mês vai receber em Vila Flor uma excursão de 800 pessoas "por causa da novela". "Olhe que são 18 autocarros cheios!", realçou. A visita, claro, será guiada pelos locais mais emblemáticos do concelho e que despertam mais curiosidade, depois de divulgados pela televisão. "Valeu mesmo muito a pena esta aposta. Voltaria a fazê-la muitas vezes", notou o edil.
Mas, e os outros concelhos. Que lucraram eles com "A Outra"?
O homólogo de Alfândega da Fé, João Carlos Figueiredo, preferiu realçar que, durante o mês de Agosto, tanto a Estalagem Serra de Bornes, onde foram rodadas várias cenas, como as escolas primárias transformadas em alojamentos turísticos tiveram "lotação esgotada", ultrapassado todos os números a que estavam habituados.
Relatório do acidente de Agosto na Linha do Tua será decisivo para o futuro da ferrovia

O também presidente do Conselho de Administração da Sociedade Metro de Mirandela considera que as conclusões do relatório ao acidente vão ditar, de forma definitiva, o rumo a dar à linha.
Silvano diz-se ansioso para conhecer os resultados, pois para bem ou para o mal, esse relatório será, para ele, o documento que vai decidir a continuidade ou encerramento da linha.Além disso, diz que este relatório também vai clarificar as intenções que rodeiam a ferrovia.
"A linha nunca mais será a mesma a partir deste relatório. Ou dá o salto qualitativo e se mantém, com a aposta mesmo do Governo. Ou então não dá e acaba e ficamos todos a saber as reais razões que justificaram determinado tipo de atitudes", disse
CIR/Eduardo Pinto/Rádio Ansiães
"Sociedade está desprotegida"

O estudo foi efectuado pelo procurador Rui Cardoso e consiste na análise da evolução da população prisional, desde a entrada em vigor, em 2007, das alterações aos códigos Penal e de Processo Penal, até ao início deste mês. Os número são cruzados com a avaliação que é feita a partir da experiência dos magistrados e da sua percepção dos níveis de reincidência entre detidos. (...) JN
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
XII Feira da Maçã e do Vinho continua a promover produtos regionais

No seu último mandato, o presidente da autarquia garante que para o ano a feira da maçã se irá realizar e que posteriormente caberá ao novo executivo decidir a sua manutenção. Jornal Terra Quente
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Granizo da Primavera arrasou quase toda a colheita de maçã

O granizo é novamente o responsável pela crise frutícola no concelho. Desta vez, duplamente culpado, pois arrasou em Junho o que poupara na primeira investida, em Maio. Resultado: “A maçã deixou de ter qualquer valor comercial, vai toda para a indústria, para concentrados”, lastima António Augusto, gerente da Frucar, empresa que comercializa quase metade das cerca de 10 mil toneladas de maçã que o concelho produz.
Ora, os efeitos do temporal já por si retiram sustento aos agricultores, mas uma vez que quase todos têm seguro agrícola podem ver reduzido o prejuízo. O mesmo não se passa com a Frucar que sem maçã qualificada “não vai poder satisfazer os seus compromissos com os habituais clientes”. Fica “comprometida” a estabilidade desta organização de produtores.
Em maus lençóis também podem ficar os 10 funcionários do quadro, bem como quase outros tantos que são contratados na época da apanha, que este ano devem ser dispensados. E há compromissos assumidos que também não poderão ser satisfeitos.
Os lamentos de António Augusto, também vice-presidente da Associação Nacional de Organizações de Produtores, desfilam à medida que percorre um dos seus pomares, que espelham bem a miséria que se adivinha. O difícil é ver uma só maçã que não exiba o mau aspecto da mossa feita pelo granizo.
De olhos apontados à crise que aí vem, revela que “atempadamente” foi solicitado apoio à Direcção Regional de Agricultura do Norte, no sentido de proporcionar à Frucar algumas medidas de excepção para “ajudar a passar o mau bocado deste ano”: a isenção temporária do pagamento das remunerações à Segurança Social relativas aos funcionários da empresa, a abertura de uma linha de crédito por cinco anos para assegurar compromissos da instituição e despesas correntes, e ainda o atraso de um ano na reposição de verbas ao Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas.
“Acho que não estávamos a pedir nada de mais, tendo em conta a importância da empresa para o desenvolvimento do concelho, mas nada foi aprovado”, disse, criticando os serviços do governo ligados à agricultura. “Nós nem pedimos subsídios para os agricultores. É apenas uma medida de excepção para uma empresa que está em vias de encerrar as portas. Assim, se calhar, vamos mesmo fechar”, realçou.
Numa situação semelhante estão outros produtores de maçã do concelho que também têm estruturas de comercialização. Um deles é José Bernardo, da Quinta da Aveleira, a braços, este ano, com “prejuízos na ordem dos 95%”. O seguro agrícola contratado cobre 80% das perdas, prevendo que possa vender a fruta maltratada pelo granizo a quatro cêntimos o quilo para concentrado.
Apesar disso, não dá garantias aos seus cinco funcionários. “Se não temos maçã boa para vender, os postos de trabalho estão em risco, claro”, admite este fruticultor que colhe, em média, 1200 toneladas de maça por ano. José Bernardo também é dirigente da Associação dos Fruticultores, Viticultores e Olivicultores do Planalto de Ansiães e adianta que 2008 é ano de crise para “todos os produtores de maçã” do concelho, sublinhando que as duas intempéries de granizo afectaram, em menor ou maior extensão, todos os pomares.
Números:
90 por cento – estimativa do prejuízo geral causado pelo mau tempo durante a Primavera nos pomares de maçã de Carrazeda de Ansiães. No entanto, alguns deles têm toda a produção estragada. Num ano médio a Frucar recebe quatro mil toneladas, este ano deve ficar-se pelas 200.
400 mil euros – Custos anuais da actividade da Frucar. Receita que provém da comercialização de maçã fornecida pelos cerca de 20 sócios e de outros agricultores do concelho. Este ano, sem fruto para vender, não haverá receitas.
Eduardo Pinto/JN/Rádio Ansiães
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Daqui e dali... Tiago Verde
Dia 25 de Agosto de 2008, Carrazeda de Ansiães, Rua Jerónimo Barbosa, 10,30 da manhã, zona de estacionamento deserta.
Cena 2
Quatro automóveis estacionam, forma-se um grupo de cerca de 12-15 pessoas no passeio.
Alguém diz lá da frente “Éh pá! olhem que o estacionamento é a pagar”.
Cena 3
Um do grupo, espantado, exclama “estacionamentos pagos em Carrazeda parece anedota” e concluiu “estes gajos realmente não merecem o esforço de cá virmos… vamos mas é para Vila Flor”.
Cena 4
O grupo entra nos seus automóveis e arranca.
Cai o pano!...
Fica-se triste e com raiva incontida.
Começa-se a entender porque a nossa vizinha Vila Flor tem toda aquela animação de rua no Verão e um parque de campismo a abarrotar de gente tal como no litoral.
Tiago Verde