A minha “Dama”…
Nunca a desnacionalização dos idiomas esteve tão perigosa como hoje.
As comunicações são mais rápidas, os ares (ou o cabo) trazem-nos vozes estranhas que as emissoras espalham na intimidade dos lares da cidade, da vila, da aldeia, e até na habitação da serra.
Como mal ainda maior, na nossa Pátria há um gosto servil e ignaro por tudo o que é maledicência.
Além “desta ditosa Língua nossa amada” precisar da defesa de nós todos que constituímos a “ditosa Pátria nossa amada”…
… EU preciso de defesa.
Aprendi no sábio médico A. Carrel que os órgãos, se perdem a resistência aos micróbios, podem atrofiar-se e até fabricar venenos.
Pois, eu direi, também, que a ação microbiótica dos “erros” pode ocasionar desordens funcionais e estruturais ao corpo.
Este fica doente. E a doença pode ser caminho da morte.
A “maledicência” pode ser “organismo”, mas é desejável essa anomalia?
Se não enfado, passo a demonstrar:
Dois comentadores (a coberto do anonimato, como convém), perguntam:
“Realmente, não sei como Carlos Fiúza e João Lopes de Matos alinham num diálogo com alguém que não respeita os direitos de autor, usurpando o pensamento alheio como se fosse dele próprio. Ainda por cima, tecendo-lhe os mais rasgados elogios”.
.....
“Anda tudo a copiar… a copiarem VAV, que sem estar presente, é quem mais ordena”.
…..
Pergunto:
- Podem (pretendem) estes “comentadores” provar as suas insinuações?
Por mim, explico:
- Não tenho predileção por qualquer dos Blogues de Carrazeda de Ansiães… não os conhecia, tão pouco.
- De ambos os Blogues (na pessoa dos seus administradores e leitores) só tenho recebido atenções.
- Não conhecia (pessoalmente) ninguém em Carrazeda.
Tenho, no entanto, o privilégio de ser amigo do Dr. João Lopes de Matos.
E porque sou seu amigo,
…não acredito que fosse sua intenção “arrastar-me” para uma “aventura” mal sucedida quando me convenceu a participar nesses Blogues.
…A sua verticalidade, o seu sentido de justiça e amizade a isso o impediriam.
Estamos habituados a trocar ideias… a “especular” filosoficamente sobre os diversos problemas que nos preocupam.
Nem sempre estamos de acordo, é verdade… o que até tem sido salutar.
Mas… “pactuamos” com a bajulação…?!
Por mim (por ambos, melhor dizendo) afirmo que isso não é verdade, até demonstração em contrário.
Quando elogio (ou não) um texto, um comentário, tenho sempre a preocupação de me ater só à “forma”.
Recordo:
- Em tempos idos, neste mesmo Blogue, alguém (mais uma vez anónimo) “sugeriu” que os meus escritos só poderiam ser dignos de em “super-homem” ou de alguém que estivesse “habituado” a consultar (leia-se: copiar) a Wikipédia…
Ironia das ironias…
- O mesmo VAV (a despropósito chamado, agora, à liça por esse mesmo anónimo) comentou:
“… O ataque às suas fontes, aquele, já me parece bem ridículo, pois deveria ser acompanhado com a respetiva prova. E que mal teria, se não fosse na Escola, mas na Web, buscar o saber? Se é autêntico... Fosse uma cópia sem espessura, aí sim, mas quando se ataca (aprendi com os clássicos, não esqueço) deve atacar-se de frente”.
Não pretendo protagonismo… já não tenho idade nem “pachorra” para “querelazinhas domésticas”…
Mas sempre digo:
- atitudes destas só “matam” a PALAVRA…
- só “atrofiam” o PENSAMENTO…
Obrigado a todos os que me leram.
“Sonho que sou um cavaleiro andante,
Por desertos, por sóis, por noite escura…”
Carlos Fiúza
9 comentários:
Que grande confusão! Ó meus amigosssss! Sem querer defender nenhum dos tais Anónimos, penso que Carlos Fiúza está a misturar duas coisas: 1ª a da pobreza de espírito de alguém (que não quer assinar neste blogue) e que lhe disse ter copiado da net, certamente com a chamada dor de cotovelo, por não ter a sua categoria; e esse alguém nada provou, pois só poderia provar o seu cabedal cultural; 2ª a pobreza de espírito, mas esta infantil, de dizerem que o que escreve tem alguma semelhança com VAV?!!!!!!!!!!!; talvez o que tenham querido dizer é que o blogue do vizinho era políticamente conservador e agora tem uma pancada literária. Nessa análise dos Anónimos, só tem graça uma coisa: todos os críticos literários residentes queriam ter a mesma pancada do que VAV. Ora, nada de mais falso. Como fica provado, pelo reviver o clssicismo, JAM, h. r. e LVS gostariam era de ter a sua pancada, o mesmo é dizer o de Carlos Fiúza, cabedal cultural.Mas isso foi o que queriam dizer, e não lhes chegou à língua. O que afirmaram peremptoriamente foi, isso sim, que há provas de que LVS (Luis Vaz de Subtrair) tem a mania do plágio, a não ser que prove que o site prof2000.pt/users/mita/testesoneto.htm.lhe pertence, mas já teve tempo de negar a acusação e ignorou-a, porque o seu comentário ao poema Cá nesta Babilónia de Mai 06, 05:33:00 PM, no pensar ansiaes, reproduz até as perguntas absurdas (no supra-referido site) de um professor aos seus alunos, assim como os comentários de Sex Dom Mai 08, 11:04:00 PM e Dom Mai 08, 11:06:00 PM ao artigo de Carlos Fiúza Almaminha gentil que te partiste estão em labirintodeletrasvinilocomelo.blogspot.com/.../analise-duma-poema-de-luis- de-camoes.html. Onde está a maledicência, excepto em quem pratica tal acto? Espero que não defenda esta dama!
Desculpe o anonimato, mas não quero perder o amigo anónimo LVS, assinando, até porque só me interessa que ele arrepie caminho. Pela mesma razão, para o Carlos, do que seria descobrir que um dos que o bajula nesse sítio, haveria de ser o mesmo que lhe chamava neste super-homem.
O “psicanalista” e eu…
Qualquer tratado de psicologia (mesmo “manhoso”) ensina que tendência é uma disposição ou propensão do ser vivo para produzir outros atos e procurar determinados fins.
As tendências aumentam em número e complexidade desde o animal ao homem e da criança ao adulto.
Os “apetites” devem ser regulados pela razão, sob pena de degenerarem em paixões grosseiras.
As tendências são, assim, “guardas” da nossa personalidade, e, por isso, são legítimas e necessárias quando contidas em justos limites; de contrário, dão origem a vícios, como o ódio, a inveja, o orgulho.
O homem é naturalmente levado a “imitar” o que vê nos outros, e daqui se conclui a força do exemplo na educação da juventude, que o povo sintetiza no aforismo “diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és”.
A própria “simpatia” é já um contágio de emoções e não um simples contágio de atos, como a imitação.
Amar é querer bem ao objeto amado; é uma inclinação do amante para com o amado, que o leva a encarnar-se neste.
O objeto amado vive no amante, como o objeto conhecido no conhecedor.
A amizade é uma modalidade do amor de benevolência; é um amor de preferência entre duas ou mais pessoas.
A amizade procura, mediante ações, a felicidade de outra pessoa; tudo é comum entre amigos, porque o amigo é como que um outro “eu”.
O amor e a amizade adoçam as agruras da vida; são estímulos capazes de levar o homem aos maiores sacrifícios.
Uma vida passada sem amor e amizade é uma vida estéril, infeliz, que incapacita o indivíduo de empreender grandes obras.
Todas as grandes ações são fruto de amor e amizade.
É certo que em oposição ao amor, temos o ódio, que dá origem a atos de aversão.
Daí o dizer-se que todos os atos têm por base o amor ou o ódio.
No entanto, como o ódio a um objeto ou pessoa deriva do amor que temos a outro objeto ou pessoa, por aquele impedir a prossecução deste, não repugna basear todas as tendências no amor.
Toda a vida psíquica do homem, caracterizada por uma infinidade de atos, é condicionada pelas suas tendências que não são mais do que energias para atuar.
No homem cada órgão tem a sua função e cada atividade a sua finalidade, mas todas estas funções ou finalidades devem ser dirigidas num único sentido:
o HOMEM deve agir como convém a um ser que pensa.
Daqui a minha “confusão”:
- Germano ou género humano?
Carlos Fiúza
Carlos Fiúza afirma que somos diferentes e temos sensibilidades e modos de pensar diferentes.
Ao ler o seu comentário supra, verifico que tem razão no que diz.
CF ,ao pensar no homem, vê nele, acima de tudo e a controlar plenamente tudo, a razão, o pensamento consciente, que lhe permite orientar, domar as sensações e tendências de molde a não permitir que elas alguma vez possam tomar o freio nos dentes.
Não é essa a minha visão. Nesta, as tendências e a razão são realidades com peso semelhante.
Numa pessoa dita normal, deve haver um equilíbrio entre as duas realidades ou até, como diz, uma supremacia da razão sobre as tendências.
Mas quantas vezes estas mandam muito mais que aquela? Quantas vezes não estará a razão atrofiada? Quantas vezes, os ímpetos não mandam muito mais que o raciocínio?
Como é que o psicopata, sem capacidade de valorar as suas acções, pode decidir segundo um critério são? Ele não tem outra hipótese senão resolver sem critério. Neste caso, ele até decide friamente, sem sentimento.
Como pode um cleptómano obsessivo deixar de roubar?
Como vê , julgo haver no homem uma faceta determinista impossível de ele próprio controlar.
Concorda alguma coisa com o que eu penso e que julgo demonstrável pela ciência?
JLM
A Nave dos Loucos
Sem que isso tenha muita importância, devo dizer que cheguei ao quadro de Bosch, via canção de Peter Hammill. Penso que a comida
roubada à monja franciscana e ao goliardo, no quadro, poderá constituir-se alimento daqueles que não conseguem produzir algo de próprio, senão por «in-veja» - e esse «não ver» os faz tão maldizer a ciência linguística de Carlos Fiúza, uma vez quererem ocupar a sua cadeira, ao ideal do Eu. É
igualmente interessante o reconsiderar do nível intelectual de «pancada», mas isso também revela um problema do sujeito e do lugar que diz: ou seja, da áurea mediocridade, só comparável à superioridade dos agentes do álcool, no concelho, sobre os da água cristalina. E a in-veja,
assim o ódio e o amor, como sentimentos, serem amorais, só passando a imorais, se a instância do pensamento os não tratar, racionalmente, deixando-os participar em qualquer manif.
O Elogio da Loucura
Ao ser envolvido nesta estória, fui obrigado a voltar a ler o pensar-ansiaes. E, como ex-colabora_
dor, fiquei agradavelmente surpreendido com os conteúdos literários. Li na diagonal, mas deu para ver que João Lopes de Matos se engana, apoiando-se nas teses da neurociência, quando acha que não há lugar ao Homem Novo do materialismo dialéctico.
Mais lamento desiludir a audiência,
a qual cita o livro de Erasmo, em que a Loucura é educada pela Inebriação e Ignorância, havendo por fiéis companheiros o amor-próprio, os elogios, a preguiça, o destempero...
Lamento, pois,como Jô Soares, só acho plágio a transcrição de um sítio, considerando pesquisa a de vários.
Contrapõe-me a audiência com um poema de Camões:
«Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha.
Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena do tormento».
E eu continuo a lamentar, pois quanto ao suposto acto narcísico, acho tão bonito o amor-próprio de uma cantiga de amigo, em que o jogral finge ser a amiga! Que isso
fica bem melhor do que a Noite de São Bartolomeu, em que o administra_
dor se divertia a fazer de Catarina de Médicis, citando as Farpas de Eça, como se o seu não fosse um retrato do país, «da perda de inteligência e da consciência moral».
Vitorino Almeida Ventura
O “psicanalista” e eu - Parte II
“… as tendências e a razão são realidades com peso semelhante” (JLM).
Há no Homem grande multiplicidade de tendências, mas todas elas derivam de um impulso vital ou vontade de viver, que na criança se manifesta apenas pelas tendências instintivas e aumenta consideravelmente no adulto à medida que se desenvolve o conhecimento do mundo, de si mesmo e dos bens ideais.
Assim, o adulto espiritualisa e intelectualiza as tendências instintivas, tornando-as voluntárias, adquirindo outras novas - as habituais.
Todas as tendências têm influência na formação do “eu”, como realidade consciente, alimentando-o e desenvolvendo-o.
No entanto, todas as tendências devem ser regradas e bem dirigidas; caso contrário, em vez de qualidades dignas da “pessoa”, tornam-se vícios nefastos (como aponta, e com razão, o meu amigo João Lopes de Matos).
Há quem afirme que a “pessoa” não é mais do um fruto da sociedade.
Não é essa a minha “visão”.
Para mim, cada PESSOA tem na sua própria natureza o que a caracteriza - a RAZÃO!
A sociedade pode, quando muito, contribuir para a sua formação e defesa.
Lembremo-nos que as tendências não são conscientes em si próprias, mas nas suas manifestações.
Por vezes, condições morais e conveniências sociais (como a educação) exigem que as regremos e dominemos para evitar os seus desmandos.
Para isto forma-se em nós uma espécie de “crítica” (como que uma censura) que “fiscaliza” a passagem das tendências do inconsciente para o consciente, para avaliar a sua “conveniência” ou “não conveniência”.
A este trabalho chamou Freud de “recalcamento” ou “ repressão”, ensinando-nos que a tendência contrariada produz um estado desagradável, que nos pode levar à cólera, à tristeza doentia e ao desespero.
Mas, as tendências assim reprimidas não desaparecem imediatamente… permanecem em nós à espera do momento oportuno para se satisfazerem.
É para evitar estes factos que recorremos à “sublimação”, desviando a tendência de um objeto para outro, transformando-a numa de ordem superior.
Todo o Homem é provido de psiquismo inferior (temperamento) e de psiquismo superior (caráter).
Toda a nossa vida psíquica obedece, assim, a estas duas forças que lhe dão uma uniformidade e uma constância tais que nos permitem determinar (com uma certa exatidão) o comportamento do Homem em face daquilo que o estimula.
Quando este binómio “falha”, podemos cair nas tendências exaltadas, ou seja, nas “paixões”, as quais se desenvolvem mais nuns indivíduos do que noutros, consoante certos fatores de ordem fisiológica, social e psicológica.
E é aqui que ocorre a “VONTADE” (ou a falta dela) … a paixão só se poderá desenvolver ou fortificar se o Homem não estiver na plenitude de si mesmo, isto é, se não tiver uma vontade forte.
E quando essa vontade falta… surgem os “desvios”, apontados por JLM.
Só que… quer a cleptomania quer a psicopatia (como eu “entendo” o Homem) são atos involuntários da sua própria vontade (ou da falta dela) - são, tão só, disfunções neurovegetativas.
Aqui (como salienta JLM) o campo é fértil … a neurociência o dirá!
“… a comida roubada à monja franciscana e ao goliardo, poderá constituir-se alimento daqueles que não conseguem produzir algo de próprio” (VAV).
Carlos Fiúza
P.S. Obrigado a ambos.
Caro CF:
Continua a existir um fosso enorme entre as nossas maneiras de ver:existe em si uma ideia do homem muito espiritualista, no sentido de desligada da "matéria" humana(corpo),que,para mim,constitui a verdadeira(talvez,única)essência do homem.
Para si, o homem tem capacidade de se libertar da sua natureza material,para mim,não.Os seus conceitos de "consciente","subconsciente" e "inconsciente" e,sobretudo,"razão" navegam num limbo,onde têm o condão de escapar à matéria, que,para mim,é o suporte de tudo.
A máquina "homem"é formada por matéria altamente e sofisticadamente organizada,matéria e organização que são diferentes de pessoa para pessoa.Aquilo que define cada homem é precisamente a matéria e a organização próprias que o constituem.
O homem é acima de tudo um todo,que funciona com recíprocas influências das diversas partes.
O homem não é sequer só cérebro mas o conjunto de tudo.Por exemplo,um homem calmo deixa de o ser se o seu fígado começar a trabalhar mal.E se trabalhar mesmo muito mal, o cérebro não consegue pensar em mais nada que não seja a dor do fígado.
O homem equilibrado será aquele em que todas as partes do seu corpo(da ponta dos pés à ponta dos cabelos)convivem bem umas com as outras.
E fico hoje por aqui.
Espero que o contraditório não acabe, até porque não é todos os dias que se encontra um interlocutor com o seu gabarito.
JLM
Pois bem,
apenas gostaria de deixar uma questão a JLM: num lapsus linguae, como explica a neurociência o facto de ser aquela palavra que vem, em vez da outra que devia?
Ab.,
Vitorino Almeida Ventura
O “psicanalista” e eu - Parte III
Tenho procurado aperfeiçoar-me nos métodos de compreender os outros e tudo o que me envolve … e explicar-me o mais completamente possível, sempre num jeito dialético.
Gostaria que tudo fosse melhor, mas está visto que não é possível.
Somos todos muito diferentes uns dos outros e dentro da nossa pele há fenómenos que ainda estão longe, mas muito longe mesmo, de serem compreendidos.
A sociologia é a psicologia dos conjuntos. É o vai-e-vem entre o indivíduo e os outros, em caldeirada cultural e ambiental em que todos estamos mergulhados sob a influência permanente do ADN.
Desde a mais dolorosa FOME BÁSICA à mais requintada FOME ESPIRITUAL, tudo se manifesta e reflete através dos mais sofisticados condicionamentos, com uma subtileza que nos amachuca.
Mas o que dá verdadeiro valor e dignidade ao homem não é o saber, pois a ciência apenas vale pelo emprego que dela fazemos; é a retidão da sua vontade e a sua submissão aos princípios do dever.
O capricho é uma inclinação instintiva à qual a criança não se quer opôr. Nada há de mais prejudicial à criança do que o educador a deixar guiar-se pelos seus caprichos; a sua vontade será fraca, será levada pelas fantasias, em vez de aprender a dominá-las, e acabará por não ter o domínio de si própria.
Mas nunca se exija uma obediência cega… não nos esqueçamos que a vontade segue sempre a razão.
A obediência cega levar-nos-ia à formação de autómatos, de hipócritas e de indivíduos que, abandonados a si próprios, não saberiam dirigir-se na vida.
Educar é adquirir bons hábitos intelectuais e morais.
O poder da realização do ideal proposto pela inteligência não depende só da energia da vontade, depende também, e ainda mais, do entusiasmo que esse ideal desperta.
As ideias sem afetividade são frias e mortas.
Mas o conhecimento do homem e o seu aperfeiçoamento não seria perfeito e completo se o desagregássemos da sociedade de que faz parte.
A sociedade exerce tão grande influência na vida psíquica individual que se pode afirmar que os fenómenos psíquicos do homem são em grande parte fruto do fator social…
A compreensão desta verdade terá uma influência decisiva no aperfeiçoamento das relações sociais! ...
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou…
Não sei para onde vou,
Não sei por onde vou,
- Sei que não vou por aí!
(Cântico Negro - José Régio)
Carlos Fiúza
Nota ao leitor:
O meu amigo João Matos e eu temos uma conceção do “homem” diametralmente oposta!
As “alfinetadas” entre nós remontam ao nosso primeiro encontro… mas atrevo-me a dizer que sem estes “contraditórios” - Liberdade/Determinismo; Espírito/Matéria - nada mais seria “igual”!
“Caturrices”… dirão!
C.F.
Está bem:a guerra terminou.
No entanto,sempre quero dizer a VAV que não lhe sei dar a explicação pretendida,até porque não sou um "expert"em neurologia.
Vou lendo alguns autores(António Damásio,João Lobo Antunes,Nuno Lobo Antunes,Daniel Goleman,Oliver Sacks,estes sim,neurologistas ou semelhantes) e,através deles,vou chegando a determinadas conclusões,que nem sei se estão inteiramente de acordo com o que eles dizem.
Penso que há uma explicação neurológica para o " lapsus linguae" e eu até podia aventar certas hipóteses,mas não vale a pena.Talvez,caro amigo, não haja necessidade de recorrer às explicações mágicas da sua querida psicanálise.
JLM
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