É sem dúvida o debate esperado. Todos os outros são irrelevantes. No final de cada um deles iremos ver a face cândida e o sorriso amarelado do primeiro-ministro acompanhado de um "acho que ganhei o debate e vou ganhar as eleições". Por isso resta-nos o debate onde se enfrentam os dois verdadeiros e únicos líderes políticos com reais possibilidades de vencer as legislativas: o ainda primeiro-ministro José Sócrates, apesar de tudo, e o candidato do Partido Socialista e líder das sondagens, José Sócrates.
Vai ser entre estes dois que tudo se vai decidir. Obviamente que o candidato José Sócrates parte em vantagem. O primeiro-ministro José Sócrates, algo debilitado, deixou atrás de si um rastro de destruição social e económica, uma verdadeira governação Katrina, que qualquer candidato com dois "corninhos de Pinho" consegue facilmente apontar.
E o candidato José Sócrates já mostrou ser bastante hábil, munido de um passado aparentemente "imaculado" (?) como as sondagens parecem demonstrar, parte para o debate numa posição de supremacia. Mas apesar do desemprego, do défice pornográfico, dos escândalos políticos, das mentiras, da recessão, das manifestações, do verdadeiro estado de sítio em que o país se encontra, sem qualquer perspetiva de um futuro saudável e sustentável e ainda das sucessivas trapalhadas em que o primeiro-ministro José Sócrates se envolveu, este parece ter sete vidas e ressuscita sempre.
O candidato José Sócrates apoiou as medidas da troika rejeitadas sempre até à ultima pelo primeiro-ministro José Sócrates, que afirmou "jamais governar com o FMI". Ambos agem de uma forma totalmente oposta diluindo a tese que alguns ainda sustentam de que poderiam tratar-se da mesma pessoa. Mas ninguém seria capaz de desdizer-se da tarde para a manhã com tal facilidade e convicção. Estaríamos a falar de alguém puramente maquiavélico, frio, calculista. Aconteça o que acontecer, de uma coisa tenho absoluta certeza: José Sócrates ficará sempre bem na fotografia. Isto porque ele seria capaz de fazer um debate consigo próprio, chegar ao final e dizer com a mesma lata com que falta à verdade quase naturalmente que o havia ganho por larga margem e ainda acrescentar que ia ganhar as eleições contra ele próprio. E os portugueses, aparentemente, acreditariam e votariam nele. Triste país o nosso. Expresso
Vai ser entre estes dois que tudo se vai decidir. Obviamente que o candidato José Sócrates parte em vantagem. O primeiro-ministro José Sócrates, algo debilitado, deixou atrás de si um rastro de destruição social e económica, uma verdadeira governação Katrina, que qualquer candidato com dois "corninhos de Pinho" consegue facilmente apontar.
E o candidato José Sócrates já mostrou ser bastante hábil, munido de um passado aparentemente "imaculado" (?) como as sondagens parecem demonstrar, parte para o debate numa posição de supremacia. Mas apesar do desemprego, do défice pornográfico, dos escândalos políticos, das mentiras, da recessão, das manifestações, do verdadeiro estado de sítio em que o país se encontra, sem qualquer perspetiva de um futuro saudável e sustentável e ainda das sucessivas trapalhadas em que o primeiro-ministro José Sócrates se envolveu, este parece ter sete vidas e ressuscita sempre.
O candidato José Sócrates apoiou as medidas da troika rejeitadas sempre até à ultima pelo primeiro-ministro José Sócrates, que afirmou "jamais governar com o FMI". Ambos agem de uma forma totalmente oposta diluindo a tese que alguns ainda sustentam de que poderiam tratar-se da mesma pessoa. Mas ninguém seria capaz de desdizer-se da tarde para a manhã com tal facilidade e convicção. Estaríamos a falar de alguém puramente maquiavélico, frio, calculista. Aconteça o que acontecer, de uma coisa tenho absoluta certeza: José Sócrates ficará sempre bem na fotografia. Isto porque ele seria capaz de fazer um debate consigo próprio, chegar ao final e dizer com a mesma lata com que falta à verdade quase naturalmente que o havia ganho por larga margem e ainda acrescentar que ia ganhar as eleições contra ele próprio. E os portugueses, aparentemente, acreditariam e votariam nele. Triste país o nosso. Expresso
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