Cinco jovens de Amarante criaram uma mini-empresa que produz bolsas para guardar pens de computadores e que ganhou hoje o primeiro prémio da Feira Ilimitada, promovida pela EDP e pela Junior Achievement Portugal (JAP). Cerca de 160 alunos transmontanos do 11.º e 12.º anos aceitaram o desafio “Aprender a Empreender” e desenvolveram 18 projetos que foram apresentados na feira que decorreu hoje, em Vila Real.
O segundo prémio da feira, no valor de 2400 euros, foi atribuído à Crzinnovation, a mini-empresa criada por jovens da Escola EB2,3/S de Carrazeda de Ansiães e que quer vender maçã em máquinas de venda, a par de chocolates ou bolos, e distribui-las por várias empresas da região ou áreas de serviço. “A ideia é tratar as maçãs do tipo quatro gama, ou seja, lavadas, cortadas e embaladas”, explicou o jovem empresário Paulo Almeida.
O terceiro prémio, de 1800 euros, foi atribuído ao projeto Juve Mais Activa, promovido por cinco alunas da Escola EB2,3/S de Mondim de Basto. “É uma empresa de serviços que incluiu babysitting [tomar conta de crianças], acompanhamento de idosos, limpezas e até pagamentos”, explicou Maria João Ribeiro.
Os jovens empreendedores, provenientes dos concelhos de Amarante, Ribeira de Pena, Mondim de Basto, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros e Alfândega da Fé, foram apoiados por seis empresários voluntários, a quem coube ajudar a escolher as melhores ideias e a elaborar os planos de negócio.
O projeto decorreu nas áreas onde a EDP está a desenvolver empreendimentos hidroelétricos. “O objetivo da iniciativa é aproximar as escolas do mundo empresarial. Capacitar os jovens para entraram no mercado de trabalho e promover o auto-emprego na região”, salientou André Rente, da Fundação EDP. i
5 comentários:
Paulo Almeida, o sobrinho de Vitorino Almeida Ventura? E por que é que ele não escreveu nada?
Os alunos de Carrazeda estão de parabéns!
Um prémio totalmente justo.
Frederico
(Empresário Voluntário da Junior Achievement)
Parabéns aos jovens empreendedores envolvidos neste projecto.
O nosso concelho precisa de pessoas como estas que têm capacidades e potencialidades para o direccionarem rumo ao desenvolvimento.
Mas, é preciso também que estes jovens não deixem morrer o projecto mas que o tornem uma realidade.
Existe no concelho quem já desse provas que acredita neles. Esperemos que eles próprios acreditem em si mesmos.
Olá,
relativamente à interpelação do primeiro Anónimo, quero dizer-lhe o seguinte: o Paulo Almeida (que é «apenas» meu primo), felizmente, não necessita de qualquer palavra minha. O Projecto de que ele está relação públicas fala por si.
Melhor do que eu já falaram sobre, as rádios e os jornais regionais, bem como os experts em matéria agrícola dos blogues da Carrazeda, como me disse ao telefone o próprio Paulinho: apesar da gralha "maçãs do tipo quatro gama" em lugar de "quarta gama".
Ele sabe o quanto me são queridos os seus sucessos. Fica agora também a saber o caro Anónimo.
Ab.,
Vitorino Almeida Ventura
Post Scriptum: E esse é o caminho para os jovens e para os 500 e tal mil desempregados. É mais fácil criar a sua empresa do que esperar por uma fábrica de patrões de cartolinha para os 500 e tal mil...
Vitorino
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