terça-feira, 25 de maio de 2010

Passeio de Idosos/2010

Dia 16 de Maio será, certamente, um dia memorável para todos os idosos do concelho de Carrazeda de Ansiães que participaram no Passeio de Idosos organizado pelo Município.

Desta vez estava-lhes reservado uma visita a um local de elite: o sétimo percurso de turismo sustentado da Europa. Dito por outras palavras: o vale do Douro.

Foi, sem dúvida, segundo os participantes, uma aposta bem feita pois, deste modo, tiveram a oportunidade de se deliciarem com a visão de tão belas paisagens que, normalmente apenas são usufruídas por turistas. Ou, como afirmou o Presidente da Câmara, José Luís Correia, foi uma boa maneira de verem o local com outros olhos que não o de quem apenas estava habituado a ver o vale do Douro como local de trabalho.

O percurso foi feito entre o cais de Foz-Tua e os limites do concelho – Cadima – ao longo do qual, cada socalco, cada fraguedo era observado por olhos já cansados de uma vida talvez árdua de trabalho mas que neste passeio saíram recompensados por tudo: pelo convívio, pelo colorido, pelas fragrâncias da vegetação primaveril, onde, até o tempo esteve a preceito.

3 comentários:

Anónimo disse...

Não que a personagem ande manca ou com artrose que tolham o andar!!! mj

mario carvalho disse...

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1579179

in JN

Poluição, barragens e barcos são riscos
Ameaças
00h29m
ALFREDO MAIA
"No Rio Douro, a situação é muito preocupante", considera a directora executiva da Sociedade Portuguesa de Simulação Ambiental e Avaliação de Riscos (SOPSAR).

Além dos riscos naturais associados a regimes hidrológicos extremos - secas e cheias - e erosão das margens, estão identificados outros problemas, como a qualidade de água para consumo. Nalguns concelhos, têm sido detectadas elevadas concentrações de arsénio e a poluição localizada (esgotos) continua a ser uma preocupação.

A poluição difusa (fertilizantes e pesticidas usados na agricultura) é outra ameaça à qualidade da água, pois a eutrofização devida à concentração de nitratos e compostos de azotos e fósforo e a condições de luminosidade e temperatura põe em perigo importantes massas de água, nomeadamente nas albufeiras do Torrão, Carrapatelo, Miranda e Pocinho.

Não se trata, porém, de uma questão exclusivamente portuguesa, uma vez que na parte espanhola da bacia "há muitos problemas com agro-indústrias", explica o presidente da Administração da Região Hidrográfica do Douro, António Guerreiro de Brito.

A disponibilidade de água em qualidade e quantidade é indispensável não só para as populações e actividades económicas, mas também para o equilíbrio ecológico dos habitats ribeirinhos e para a manutenção da diversidade biológica. Se não forem assegurados caudais mínimos (caudais ecológicos), nota Cláudia Sil, espécies ameaçadas como o mexilhão do rio no Douro Internacional correm sério risco.

Um factor de redução dos caudais são as barragens, "que têm um objectivo oposto", por perseguirem o interesse da produção de energia, representando um dos conflitos mais significativos em relação aos usos de água.

Um conflito recente é a barragem do Tua. De qualquer maneira, a Declaração de Impacte Ambiental definiu condições de utilização, acentua Cláudia Sil. Outras estão na ordem do dia, com o plano das grandes barragens, mas o presidente da ARHN desdramatiza. "Temos programas estratégicos dedicados à conciliação entre a produção de energia e a conservação da biodiversidade", diz.

Outro conflito problemático de que não se fala é a navegação fluvial de recreio e turismo, apesar do risco de contaminação da água por derrame de hidrocarbonetos. "No Verão, com a intensificação do tráfego, o Douro transforma-se num canal de transporte de bombas de contaminação", alerta a especialista.

Recordando que cada mililitro de hidrocarboneto contamina 25 litros de água e que cada reservatório de um barco-hotel pode conter 30 mil litros de gasóleo, sublinha que aquela proporção é suficiente para inutilizar a água para consumo e mesmo uso balnear.

Anónimo disse...

Cá está o Sr. Mário Carvalho!
Por tudo e por nada, vem com o assunto já gasto da Barragem!
Irra que poluição mental!
Chega de tanto fundamentalismo!
Daqui a pouco começa a gostar da dita!