quinta-feira, 17 de maio de 2007

Autarcas do Douro querem ferrovia até Espanha

«Os autarcas do Douro estão disponíveis para dinamizar uma ferrovia entre o Porto e Salamanca. Uma das acessibilidades que consideram fundamental para desencravar a região duriense. O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e encarregado da Estrutura de Missão do Douro apoia a iniciativa e estará mesmo disponível a candidadata-la ao próximo Quadro de Referência Estratégica Nacional.
Este foi um dos assuntos abordado esta quarta-feira, na primeira reunião dos presidentes de câmara do Douro com esta estrutura. Artur Cascarejo, o autarca de Alijó adinta que estão disponíveis para dinamizar a ferrovia, de preferência com o patrocinio da CP e da REFER, mas também admitem fazê-lo com parcerias publico/privadas. Nesta reunião foi ainda salientada a necessidade de ser construído um aerodromo regional com uma pista de 3 quilómetros de comprimento, que sirva o Douro. Uma estrutura que poderia ser instalada em Alijó. Na primeira reunião da Estrutura de Missão do Douro foram discutidos vários projectos a incluir num Plano de Acção Intermunicipal a levar a cabo entre até 2013, aproveitando fundos comunitários. Artur Pimentel crê que com esta unidade responsável pela dinamização dos projectos, há uma nova esperança para o Douro.»
RBA

Cresce a rede de bibliotecas escolares em Bragança

«Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Miranda do Douro, Alfândega da Fé são os proximos concelhos a integrar a rede de bibliotecas escolares. A informação foi avançada pela coordenadora distrital do programa durante uma visita que a coordenadora nacional promoveu esta quarta-feira a algumas bibliotecas no distrito de Bragança.
O programa foi lançado há 10 anos e as primeiras bibliotecas do distrito abriram em 1999. Agora já são 20 e em breve mais cinco vão passar a funcionar. Esta quarta-feira a coordenadora nacional do programa visitou algumas escolas do distrito. Realçou o papel das autarquias pelo constributo dado na implementação das bibliotecas nas escolas EB1.Teresa Calçada acrescenta que estas bibliotecas pretendem também agilizar procedimentos em rede entre as escolas e bibliotecas públicas. Teresa Calçada faz um balanço positivo dos 10 anos de funcionamento da rede de bibliotecas e refere que ela vai ser sujeita a uma avaliação por parte de uma universidade.»
RBA

Descentralização/regionalização - Vale do Douro - III

Autarcas do Douro concertam acções e estratégia comuns

«Pela primeira vez, os autarcas da Região Demarcada do Douro falam a uma só voz. Foi ponto assente numa reunião, ontem, em Tabuaço, em que a Estrutura de Missão do Douro (EMD) apresentou o programa de acção para os próximos anos. Ideias base Manter activa, a todo o custo, a linha ferroviária entre a Régua e Barca d'Alva; criar uma marca de promoção da região, agilizar processos de licenciamento de projectos e relançar o Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro.
Os autarcas subscreveram o rumo que a EMD quer trilhar, sendo que o seu chefe de projecto, Ricardo Magalhães, registou com agrado a existência, entre os responsáveis municipais, de "uma unidade Douro", que, realça, "era coisa que, há cerca de um ano, ainda não havia". A prova está na elaboração de um plano a implementar entre 2007 e 2013 e em que estão identificados 57 projectos estruturantes para a região.
Conseguida a proeza de pôr 21 municípios a puxar para o mesmo lado, "há que começar a trabalhar à escala global". Os desafios são muitos, mas há prioridades. Citando o encarregado de Missão do Douro, Carlos Lage, o chefe de projecto assumiu que "a linha-férrea do Douro não pode fechar". Ou seja, manter o troço Régua-Pocinho e reactivar a parte Pocinho-Barca d'Alva. Adiantou ainda que "se for necessário o Programa Operacional Regional estará disponível para apoiar o seu financiamento". Nos próximos meses, terá de se encontrar "o modelo de gestão da linha", que assentará em parcerias público-privadas, bem como articular com a Junta da Castela e Leão a sua exploração turística.
Segundo Ricardo Magalhães, vai ainda ser reavaliado o Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro, na gaveta há três anos, e do qual só dois projectos avançaram a Escola de Hotelaria e Turismo de Lamego e a rede de aldeias vinhateiras (ainda decorrem obras). "Ficou-se muito aquém", reconheceu. A segunda fase do plano requer uma actualização, sobretudo para aquilatar se se mantêm as intenções de investimento de há três anos, no valor de cerca de 300 milhões de euros. Para o efeito, estão previstas reuniões diversas com um conjunto de agentes ligados à região e com as diversas tutelas. Dentro de três meses haverá novo balanço. "Quando houver faltas de decisão, não ficaremos calados", assegurou o chefe de projecto.
Entre as acções a implementar no imediato, destaca-se a sinalização do Alto Douro Vinhateiro, cuja primeira fase deverá estar concluída até às vindimas, tal como o JN avançou ontem. Também já está em execução um projecto de reabilitação dos muros de xisto, em colaboração com a Direcção Regional de Agricultura do Norte e que se vai estender até 2013. "Com sentido estratégico, acho que vamos mudar o Douro", sentenciou Ricardo Magalhães.»
Eduardo Pinto in Jornal de Notícias

O que falta fazer pelo azeite - Mário Abreu Lima

«É já frequente na nossa vida pública assistirmos a compromissos e a assunção de grandes linhas de política, por parte de sucessivos governantes, serem completamente ignorados ou esquecidos logo que os ventos da conveniência e oportunidade mudem de direcção ou de sentido.
Pois bem, estaremos por certo todos lembrados da grande afirmação de princípio do senhor ministro da Agricultura, elegendo o sector do azeite como importante e prioritário no panorama agrícola nacional. Ora, decorrida já metade do seu mandato, todos aguardamos um simples esboçar de atitude ou de política que conduza este importante sector ao lugar que merece e anseia, fazendo jus a tão peremptório compromisso.
Enquanto vamos assistindo ao sucessivo escorregar do Terreiro do Paço neste precioso e pouco valorizado óleo…, continuamos

- A não ter uma estrutura vertical na fileira do azeite, que lhe possibilite gerar valor acrescentado consentâneo com as potencialidades qualitativas do produto e o crescente reconhecimento dos consumidores;

- A não criar nenhum organismo que substitua a extinta ACACSA e que permita a monitorização e controlo da produção.

- A assistir a uma completa desregulação da produção, comercialização e introdução no consumo, por não existir nenhum sistema de traçabilidade que permita o controlo da origem do azeite introduzido no consumo, nem dos volumes e da sua qualidade (exceptuam-se aqui os DOP, mas que representam somente 3% da produção nacional);

- A constatar que o próprio sistema de gestão e certificação das DOP apresenta debilidades pela reduzida dimensão e falta de capacidade técnica e financeira das respectivas entidades gestoras e certificadoras, pese embora o seu sacrifício e enorme empenho;

- A tristemente observar o alheamento à necessidade urgente de fomentar uma cultura do azeite em Portugal e às vantagens do seu consumo, bem como a um sistema que garanta a genuinidade e a qualidade do produto.

Não se acuse, porém, o sector de nada fazer! Ultrapassando as suas divergências, concertou estratégias e organizou-se, constituindo uma estrutura associativa interprofissional (AIFO) que aguarda reconhecimento, vai para seis meses, no Gabinete de Planeamento do Ministério da Agricultura.
Aguardamos, ainda, esperançados em não desesperar… pela intervenção prometida e pela ajuda na organização e promoção de um sector e de um produto que por si se distingue e em que Portugal já foi um dos destacados líderes mundiais!
E pode permitir ainda distinguir quem, honrando um compromisso que livremente assumiu, venha a honrar a instituição em que milita… tão afastada por vezes deste nobre princípio.»

Mário Abreu Lima in JN

quarta-feira, 16 de maio de 2007

lpveloso - intertoon

Daqui e dali... João Lopes de Matos

O Funeral do Padre Virgílio

Faleceu há dias, com mais de noventa anos, o condutor da vida religiosa da sede do concelho nas últimas cinco ou seis décadas.
É uma página da história de Carrazeda que definitivamente se vira. Ele representou uma maneira muito própria de viver a religião: conservadora e ritualista, no plano estritamente religioso, piedosa e defensora da boa vizinhança no plano moral.
Era algo que estava de acordo com os tempos.
O funeral foi digno, discreto, não excessivamente formal, o que se coaduna com os tempos actuais.
Presto a minha homenagem ao Sr. Padre Virgílio pela sua bondade e simplicidade e desejo que o seu sucessor saiba introduzir a inovação necessária para que mais se faça no plano social, não desdenhando antes desejando a colaboração de todas as pessoas de boa vontade.
A igreja é uma das mais importantes instituições, senão a mais importante e é desejável que ela represente um papel activo e aberto na resolução dos problemas das pessoas do concelho.
A morte do Padre Virgílio será o pretexto para um maior dinamismo, desse modo se lhe prestando a mais justa homenagem que ele mereçe.

João Lopes de Matos.

Está bom!

Intervenção e arranjo urbanístico de Carrazeda de Ansiães.
Melhor ainda se fosse sem estacionamento.

Descentralização/regionalização - Vale do Douro - II

Agendas impediram presença em seminário
«Afinal não terá havido qualquer boicote colectivo dos autarcas do Douro ao seminário de anteontem, no Palácio da Bolsa, no Porto, em que se discutiu o desenvolvimento da região. Tão-só agendas apertadas, reuniões inadiáveis ou uma falta de convite. Há quem defenda que está farto de tanta discussão e espera pela acção, e quem simplesmente declare que tal seminário era para se fazer no Douro e não no Porto.
Mas, se boicote houvesse, teria sido furado pelo autarca de Figueira de Castelo Rodrigo, António Edmundo. Percorreu as três horas e meia de distância até ao Porto para registar uma conclusão genérica "É preciso descentralização política e um líder para a região que se faça ouvir em Lisboa". E ouviu o chefe de projecto da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, dizer que iria "tirar ilações" da falta massiva dos responsáveis municipais.
Ora, "o que foi dito já o sabemos nós há muitos anos", observa o presidente da Câmara de S. João da Pesqueira, Lima Costa. Diz que gostava de ter participado no encontro organizado pela Associação Comercial do Porto, mas a agenda não lho permitiu. E contesta que tenha sido "posta em causa a presença dos autarcas dando-se a entender que houve desleixo".
O homólogo de Carrazeda de Ansiães, Eugénio de Castro, não pôde ir, "porque tinha uma compromisso inadiável em Lisboa", considerando, mesmo assim, "lamentável" que tanta gente faltasse ao encontro da Invicta. Faz "mea culpa" e já adiou compromissos para ir à reunião de hoje em Tabuaço. "Quando o Douro está em causa toda a agenda municipal é adiável".
Em Vila Nova de Foz Côa, a Câmara anda a tratar com o Governo das "questões mais prementes" relacionadas com os serviços de saúde no concelho, e por isso o edil, Emílio Mesquita, não foi ao Palácio da Bolsa, nem vai hoje a Tabuaço. O presidente do Município de Armamar, Hernâni Almeida, só não foi ao Porto porque vai estar na reunião de hoje. Aduz que não tem nada contra o Porto, mas questiona "Por que é que havemos de fazer estas coisas lá? Acho que devemos fazê-las na região". Mais: "Disparate era os autarcas faltarem à reunião de hoje". O edil de Murça, João Teixeira, é dos não vai faltar hoje, e só faltou anteontem porque "só tomou conhecimento do evento pela Comunicação Social".
Eduardo Pinto in Jornal de Notícias




Plano de acção apresentado em Tabuaço


A Estrutura de Missão do Douro reúne hoje pela primeira vez com os 21 presidentes dos municípios da Região Demarcada do Douro. O encontro realiza-se, esta manhã, na Câmara Municipal de Tabuaço. Em cima da mesa vai estar um conjunto de propostas relativas ao programa de actividades daquela entidade e o Plano de Acção Intermunicipal do Douro que se pretende implementar entre 2007 e 2013, aproveitando ao máximo os fundos comunitários disponíveis.
Os autarcas estão expectantes. Fartos de ouvir falar em planos, anseiam por ver projectos a avançar. E, por isso, a esperança recai na Estrutura de Missão, e, sobretudo, no seu chefe de projecto, Ricardo Magalhães. "Não temos motivos para não acreditar nele, pois tem provas dadas e é um duriense como nós", sublinha Hernâni Almeida.
Também João Teixeira confia que "estão criadas as condições" para que se concretizem os planos previstos para o Douro. Nem lhe passa pela cabeça que a Estrutura de Missão possa desaparecer sem cumprir os seus objectivos. Até porque, como sublinha Hernâni Almeida, o plano que hoje é apresentado é, talvez, a "última oportunidade para o Douro", desejando que exista "mais facilidade e menos burocracia" para que os investidores se interessem pela região.
Deste plano, Lima Costa só quer saber qual é a componente financeira que lhe está associada "Fazer planos muito bonitos sem meios e recursos para os concretizar é dispensável", frisa, escusando-se a recordar pela enésima vez o que a região precisa para se desenvolver. "Não me falem em planos, estudos e análises. O que eu quero é acção!", subscreve Eugénio de Castro.
Emílio Mesquita prefere acreditar que já há uma "consciência nacional" de que é preciso desenvolver o Douro como um importante destino turístico. Confia mesmo que há-de chegar um "envelope financeiro" para a região. "Descentralização financeira", reclama António Edmundo. Euardo Pinto in Jornal de Notícias

Hospital Terra Quente já tem projecto na câmara de Mirandela

«O grupo privado – Rede Nacional de Saúde Privada SA entregou, dia 2 de Maio, nos serviços da Câmara Municipal de Mirandela, o projecto de construção do Hospital Terra Quente, SA. O projecto vai agora ser avaliado até Setembro, altura em que devem arrancar as obras, que se estimam estejam prontas a ser inauguradas em Junho de 2009. No total vão ser investidos cerca de 17 milhões de euros.»
Marisa Alves in O Informativo

terça-feira, 15 de maio de 2007

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Manuel António Pina,
o poeta e o crítico


Escolhi assistir à apresentação do último livro de Manuel António Pina, Dito em voz alta, uma compilação de entrevistas suas — e está lá tudo que a sua grande obra de poeta contém.

Que não é escritor — mas leitor dele próprio. Lendo-se agora, num tempo diferente, é à distância do outro lado do espelho: um outro Eu. Que se desdobra também num Eu, num Tu, que se não confundem com o sujeito poético, pois apenas estão personagens, criações puramente dramáticas de. Que o falado só faz grande poesia quando nele ecoa um silêncio primordial, o infalável que se intui, como _ voz de um mistério original — e aí estamos tão próximos do divino... Que tantas vezes se revela nas coisas simples.

E toda esta poesia de cariz filosofante nos estaria tão bem, se não resolvesse depois (ou o apresentador Sousa Dias, em seu nome) vestir a pele do crítico, dizendo que em Portugal — ao tempo em que ainda viviam Eugénio e Sophia —, só havia 4 poetas que valeriam a pena... Assim,

perguntei-me se lá no fundo do seu Ego se não incluiria neles. — E o que faria com o resto? Se os lançaria à fogueira? Fiquei

espantado (e parece que a sua teoria é corrente nalguns círculos literários, embora os 4 poetas sejam, aqui e ali, diferentes), com a desconsideração que faz de toda uma rede absolutamente necessária da literatura popular, da literatura marginalizada, de muita da literatura erudita, como se só merecessem existência os maiores. E como se entre estes e aqueles não houvesse necessidade de um diálogo constante.

Como se sabe, alguns dos maiores beberam na baixa cultura, grandes ideias e fórmulas, para glosar. E por que razão os ditos menores não podem continuar a tentar... alcançar a Literatura?

Pensei no meu livro ‹‹Crónicas de Sancho Pança, que será apresentado no mesmo espaço, e vi que Manuel António Pina riscaria a vermelho Álvaro S., Campos Gouveia, Hélder Rodrigues, Gilberto Pinto, João Cardoso, J. Morais Fernandes e Mário Cândido Pereira — e, claro, a mim próprio... Embora perceba que o esquecimento faz parte da Memória, como disse \nM.A.P., não posso fechar todas as portas à tentativa que esta Vida sempre nos é — de sermos maiores e um dia... Mesmo que em Terra do Nunca possamos visar uma obra-prima.

vitorino almeida ventura

Post Scriptum: Neste momento, em Carrazeda, soube que vou criticado pelo lado, uma vez que o livro em divulgação dos 7 autores carrazedenses foi apoiado pela Câmara, e criticado pela frente, porque incluo desenhos do prof. Hélder de Carvalho. Eu só respondo que me leiam e apontem se mudei uma linha à integridade… Promovendo o diálogo entre Culturas.
ADITAMENTO:
Faz-me muita espécie ver grandes poetas a reduzir a História da Literatura a 3 ou 4 nomes...

Noutro dia, estava a ler "O lobo, o bosque e o homem" do cubano Senel Paz e está lá tudo — o direito da literatura de abordar qualquer tema social e político. O reconhecimento da diversidade na sexualidade, na religião e no pensamento político. Que o socialismo castrista criara uma sociedade heterossexual, ateísta e marxista-leninista. E

no fundo: quem discrimina empobrece e actua contra si próprio. Seja no Poder seja na Oposição. E é interessante ver como na década de 70 em Cuba os cursos de Literatura ou Filologia eram olhados com desconfiança porque não tinham utilidade, ao contrário do jornalismo, que era tido como revolucionário porque os jornalistas estavam sempre em contacto com a realidade, com os trabalhadores.

Tudo isto dever-nos-ia ser motivo de reflexão, a nível nacional quanto local. Que mais do que uma Crítica, este texto iluminado apela a uma auto-crítica, não em nome de uma Oposição, mas de uma pertença...

Não em nome de um activismo político, mas de uma liberdade de pensamento.

Descentralização/regionalização - Vale do Douro

"Acabe-se com os distritos que são uma aberração"

Autarcas defendem um novo modelo de regionalização para combater assimetrias Litoral/Interior.
O que falhou até agora no processo de desenvolvimento do Vale do Douro? Terá sido uma lacuna de descentralização política? Ou haverá outros problemas, mesmo intrínsecos? Procuram-se respostas para estas questões. Muitas opiniões já foram emitidas, muitos estudos e planos apresentados, mas a região continua a ser uma das menos desenvolvidas da Europa. O debate sobe, hoje (14/05/2007), ao Salão Árabe do Palácio da Bolsa, no Porto. A iniciativa é da Associação Comercial do Porto (ACP), e conta com a participação de várias personalidades, como Miguel Cadilhe, Arlindo Cunha e Ricardo Magalhães, entre outros.
A eventual falha na descentralização política é a questão central do debate. As opiniões recolhidas pelo JN indicam que sim, que houve essa falha. O presidente da ACP, Rui Moreira, não tem dúvidas "Todas as iniciativas que tem havido são desgarradas, vistas a partir de Lisboa". Exemplifica com o planeamento que "tem obedecido a uma directriz central que desconhece, por vezes, o que as regiões têm para oferecer". Defensor da regionalização, o presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, Aires Ferreira, nota que "se há zona do país que é prejudicada pelo actual modelo administrativo é o Douro". "Acabem com a figura dos distritos, que é uma aberração", atira. Entende ser "mais que óbvio" que a criação de regiões teria ajudado a desenvolvê-lo. Na mesma linha de pensamento situa-se o autarca de Lamego, Francisco Lopes, para quem "a excessiva centralização do país afecta todo o interior", sobretudo as regiões com "menor capacidade reivindicativa de políticas de discriminação positiva". No entanto, acrescenta que, actualmente, "tal como o Douro, todo o Norte do país e o Porto são vítimas do aumento das assimetrias regionais".»
(...).
Norte precisa de líder forte eleito pelo povo

«A descentralização política é uma condição fundamental para tornar possível o desenvolvimento do Norte, e especificamente do Vale do Douro, assuma, ou não, a desiganção "regionalização". É a conclusão central saída do seminário realizado ontem, no Palácio da Bolsa, pela Associação Comercial do Porto. Mas há mais a ideia que a região precisa de um líder político eleito, não nomeado, ganha cada vez mais adeptos.
Na linha da frente aparece o economista Miguel Cadilhe, que há muito defende esta solução. "Se houvesse um líder político no grande Douro as coisas estariam diferentes", opina, salientando a necessidade de "uma voz que se faça ouvir". Para dar mais força à sua convicção socorre-se de um adágio popular "Quem não chora não mama".
Miguel Cadilhe sustenta que um líder "eleito directamente" pela região poderia ter "tanta ou mais legitimidade que um ministro", na altura de discutirem o que convém à região.»

"Auto estrada da Justiça" caiu do “prato da balança” do Governo de José Sócrates

«A Auto-Estrada Transmontana que o primeiro-ministro apelidou de “auto-estrada da justiça” não será uma realidade nos próximos tempos, uma vez que as Estradas de Portugal (EP) estão a elaborar um segundo estudo prévio para que se possa circular a 120 km/hora no troço que vai ligar Vila Real a Quintanilha num total de 135 km. A realização deste estudo vai fazer com que os prazos anunciados pelo Governo em Abril de 2006 não sejam cumpridos, e o anuncio de que 2011 seria o ano da conclusão da Auto-Estrada Transmontana não vai ser concretizado.
Este troço não vai ter custos para o utilizador e está orçado em aproximadamente 400 milhões de euros.
De acordo com o Plano de Acessibilidades, a Auto-Estrada Transmontana é a via que regista maior atraso. No que diz respeito ao IC5, que contempla 145 km entre Murça e Miranda do Douro, deverá eventualmente iniciar-se em 2009, uma vez que já foi efectuado e aprovado o estudo prévio e o projecto de execução está a ser desenvolvido pelas Estradas de Portugal, prevendo-se que o lançamento do concurso para esta empreitada se inicie em 2008.
Este troço entre Murça e Miranda do Douro está orçado em cerca de 300 milhões de euros e deverá estar concluído em Março de 2012.
Notícias do Nordeste

Exposição de fotografias antigas

Exposição de Fotografias Antigas do Concelho de Carrazeda de Ansiães

Até 27 de Maio
Biblioteca Municipal de Carrazeda de Ansiães
Organização: Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães

Carruagem no Tua mais dois meses

«Afinal a carruagem que descarrilou na linha do Tua não sai de lá tão cedo. Vai ficar no leito do rio pelo menos mais dois meses. À última hora a sociedade Metro do Tua vê assim defraudada a intenção de retirar a composição do leito do rio. Os trabalhos de retirada da máquina deveriam ter começado nos últimos dias, mas o LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil não autoriza a retirada da composição sem ter pronto o relatório final, o que deverá ocorrer num prazo máximo 90 dias.
O LNEC está a analisar o documento que o Insituto Nacional dos Transportes fez sobre o acidente ocorrido a 12 de Fevereiro e, mesmo que já o tenham feito duas vezes, pode haver necessidade dos técnicos de deslocarem ao local para observar a carruagem. José Silvano, o presidente da Sociedade Metro do Tua diz que a situação da linha é cada vez mais complicada e este atraso vem afectar a circulação ferroviária nos meses do verão, altura em que há mais passageiros.»

Daqui e dali... João Lopes de Matos

Feira do Livro

Mais um acontecimento importante passado em Carrazeda de Ansiães. Não pretendo agora referir-me a todos os eventos integrados neste certame, mas apenas àqueles que decorreram no Salão dos Bombeiros.
Neste várias editoras tiveram os seus livros expostos. A oferta estava de acordo com a procura. Não sei se foram feitas ou não muitas transacções, mas não é propriamente aos livros que me quero referir mas sim aos espectáculos que lá tiveram lugar e a que eu estive presente.
Assisti a uma actuação do grupo “Raízes”, constituído por um pianista e um guitarrista, que teve interpretações de grande nível, integrando estilos musicais muito diferentes numa mesma composição: - melodias de Carlos Paredes e Zeca Afonso com guitarradas flamengas e ritmos de jazz, de blues. A interpenetração estava admiravelmente conseguida e mostrava como é possível modernizar e actualizar melopeias que pareciam condenadas a um só tipo de toque.
Um outro conjunto, noutra noite, tocou jazz acessível a todos aqueles que têm dentro de si cordas sensíveis ao ritmo. Tratava-se de jazz não altamente sofisticado, mas, com leve exagero, popular.
Outra tarde assisti encantado a um concerto dado por um Grupo Coral de Lisboa, constituído por pessoas da terceira idade.
Mas não parecia nada dessa faixa etária tal era a juventude que de todos os elementos emanava. Eu que tinha medo de centros de dia, de lares, fiquei até com vontade de me inscrever num assim: mas em Lisboa, porque aí as “velhotas” são gaiteiras e francamente nem me pareceram muito velhas.
Cantavam bem, falavam, dançavam, gesticulavam e traziam até assistência e tudo!
Sozinhos faziam o espectáculo.

Neste como noutros eventos havia poucos carrazedenses e os poucos que havia eram parados, nada participativos.
É pena que os carrazedenses não saibam aproveitar acontecimentos de um certo valor. Oxalá tenham aprendido alguma coisa com os menos jovens lisboetas para que se comece a viver descomplexadamente a vida.

João Lopes de Matos

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Muito bom!


Para comemoração do Mês do Coração a Junta de Freguesia de Carrazeda de Ansiães, levou a efeito no passado Domingo o IV Passeio Pedestre com o tema:

Corpo a mexer… Coração a Bater.

Evento que contou com a participação de 150 pessoas, vindas de todo o nosso concelho e também de Vila Flor, Mirandela e cidade do Porto.

BTT - Rota das Maias - Pombal de Ansiães

BTT - Rota das Maias
Pombal de Ansiães
20 de Maio de 2007
Organização A.R.C.P.A.

Câmara de Alfândega quer vender estalagem

«No máximo dentro de um mês pode ser concretizada a venda da Estalagem da Senhora das Neves à FunZone Village. O executivo de Alfândega da Fé está a ultimar o negócio com a firma liderada pelo empresário Chaby Rodigues. A principal intenção da autarquia passa por entregar uma actividade para a qual não se sente vocacionada e livrar-se de um projuizo que ronda os dois milhões de euros.»

Seis zonas agrárias podem fechar

«As Zonas Agrárias de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Vila Flor, Vimioso e Vinhais deverão encerrar ainda durante este ano. O Ministério da Agricultura (MA) prepara-se para suspender a actividades nos serviços que têm menos de quatro funcionários. De acordo com dados a que o JN teve acesso, encontram-se nesta situação seis Zonas Agrárias do distrito de Bragança, que têm apenas, dois funcionários.»

domingo, 13 de maio de 2007

Seguro de actividade para os viticultores

«Os cerca de 40 mil lavradores inscritos na Casa do Douro poderão beneficiar de um seguro que irá abranger todos os riscos inerentes à sua actividade.
(...)
O seguro é constituído por um pacote que contempla vários riscos, desde os acidentes pessoais (lides com tractores, trabalhos agrícolas) até outras coberturas, nomeadamente incêndios.
Segundo o presidente da Casa do Douro, Manuel António Santos, a selecção das empresas envolvidas teve a ver com a relação custo-qualidade do serviço proposto. O dirigente sublinhou que o protocolo poderá abrir caminho à concretização, no futuro, de um seguro colectivo de colheitas.
Além disso, destacou que a iniciativa \"poderá marcar uma viragem na instituição, já que será dado, assim, o primeiro passo da Casa do Douro, como entidade prestadora de serviços aos lavradores durienses\".»
Almeida Cardoso in JN, 2007-05-13

sábado, 12 de maio de 2007

Funzone Village Douro avança

«Apesar de todas as dúvidas que envolvem o projecto Funzone Villages Douro, o autarca de Alfândega da Fé, João Carlos Figueiredo, assegura que é mesmo para concretizar. Como garantia, avança a confirmação recente pela Agência Portuguesa de Investimento, depois de reapreciar a proposta, de que se trata de um Projecto de Interesse Nacional (PIN).
(...)
O Funzone Villages Douro é um empreendimento turístico que engloba um aldeamento de luxo, com 2000 camas, destinado em especial a famílias em que existam pessoas portadoras de deficiência. Como complemento à estrutura central será criado um parque ecológico, um parque de lazer, uma pista artificial de esqui, uma praia com ondas artificiais, onde será possível praticar surf, e um centro médico que terá em permanência seis ambulâncias de paramédicos, bem como um helicóptero para emergências. Deverá criar 1250 postos de trabalho»

Carrazeda de Ansiães

PEDDY PAPER NOCTURNO
16 de Junho - 21horas
Praça do Município
Organização: Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães
Inscrições até 1 de Junho

sexta-feira, 11 de maio de 2007

lpveloso - intertoon

Daqui e dali... João Lopes de Matos

Livro de Otília Lage

Na biblioteca teve lugar a apresentação de um livro muito interessante sobre o viver de Carrazeda no tempo de juventude da autora.
Parece ser, pelas partes lidas, um repositório dos estados de alma puros da autora e das pessoas da sua família e outras que viveram numa Carrazeda muito simples, amistosa e engrandecida de pequenas coisas que deram sentido à vida desse tempo.
Parece-me não se tratar de um livro que pretende um regresso (impossível) ao passado, mas sim uma memória do que de bom existia para que nas condições actuais o saibamos manter.
A autora tem uma dicção, postura, expressividade não só perfeitas, mas também imbuídas da envolvência do tempo que pretende narrar.
Fiquei encantado com esta tão simples e tão autêntica quão ilustre carrazedense.

João Lopes de Matos

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Ordem prevê tragédia com final dos SAP


«A Ordem dos Médicos (OM) alerta a população de Bragança para a falta de segurança do novo sistema de emergência nocturna criado pelo Governo. Os dirigentes prevêem que possam morrer pessoas por deficiente assistência, tal como já aconteceu noutras zonas do país.

Desde 27 de Abril que os centros de saúde do distrito de Bragança deixaram de ter médico, durante a noite, e passaram a ter apenas um enfermeiro, que pode chamar o médico em caso de necessidade. A OM considera que essa medida pode pôr em causa a vida de doentes urgentes da região, "uma vez que estão criadas condições para que possam acontecer falhas de assistência médica", referiu, ao JN, José Manuel Carvalho e Silva, presidente dos Médicos da Região Centro. Para aquele médico, encerrar serviços sem estarem criadas "verdadeiras alternativas no terreno, é uma asneira que as populações da região podem pagar caro". "Vai morrer gente no distrito, em situações de urgência, por falta de assistência médica. Um enfermeiro não substitui o médico", referiu José Manuel Carvalho e Silva.

"Um paradoxo"

Até aqui, os Serviços de Atendimento Permanente (SAP) atendiam situações urgentes /emergentes, casos que continuam a ser encaminhados para os centros de saúde, sem que o médico esteja presente. "O médico tem 30 minutos para chegar à unidade de saúde, mas pode ter um acidente e até nunca chegar", referiu. Além disso, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) encaminha os doentes para o centro de saúde, considerando aquelas unidades "uma verdadeira urgência ou um posto avançado de emergência", mas "o ministro da Saúde minimiza a importância dos SAP, o que é um paradoxo", acrescentou.»

Está mal!

Entrada para a Zona Industrial de Carrazeda de Ansiães está parcialmente tapada.
Impossível transitar para um veículo de grandes dimensões.

Daqui e dali... João Lopes de Matos

ERNESTO MAGALHÃES – GUARDA-RIOS

Há pouco tempo faleceu em Parambos esta pessoa que representou muito na minha vida e na de muitos indivíduos da freguesia de Seixo, onde todos vivemos ao mesmo tempo.
Foi uma coincidência feliz termos com ele vivido. Em grande medida, não escolhemos as pessoas com quem convivemos e, por isso, vivermos com algumas é uma sorte.
Não sei se o homem se faz ou se nasce feito, em que medida é o resultado de uma coisa e outra.
Neste caso, o que sei é que este homem era íntegro, lutador, inteligente, simples, ousado, leal, amigo, solidário, amante de aprender e de ensinar.
Os que com ele conviveram conseguiram ver a personificação destas qualidades e foram por ele influenciados duma ou doutra maneira nas suas vidas.
Como era profundamente humano, terá cometido erros, não foi perfeito, mas, por isso mesmo, foi completo.
Em meu nome pessoal quero aqui prestar-lhe o preito da minha consideração e reconhecimento.
Permanecerá na nossa memória enquanto memória tivermos.

João Lopes de Matos

Autarcas marcam posição sobre fecho de tribunais

«A organização do sistema de justiça em Portugal, que poderá implicar o encerramento de alguns tribunais, levou ontem seis autarcas do Alto Minho a uma audiência com o secretário de Estado da Justiça para esclarecimento sobre a eventual perda de serviços nos seus concelhos.»

Ordem dos médicos alerta para consequencias dramáticas do "médico à chamada"

«A vida dos doentes urgentes pode estar em causa com o sistema nocturno que o ministério da saude implementou nos SAP's do distrito de Bragança.
É o que defende a Ordem do Médicos alertando para a falta de segurança do sistema de médico à chamada.
Num artigo de opinião publicado no Jornal Tempo Medicina o presidente dos Médicos na Região Centro defende que este sistema põe em causa a vida dos doentes porque ficam desprotegidos relativamente á cobertura de cuidados médicos imediatos em situações de urgencia.
Para José Manuel Silva, o dirigente da Ordem dos Médicos na região centro, esta situação pode ter consequencias dramáticas para os doentes e acrescenta que se tal acontecer o unico responsável é o ministro da saude.
Segundo este responsável, para chegar ao centro de saude o médico pode demorar 30 minutos que podem ser vitais.
José Manuel Silva lembra que na deslocação também o médico pode ter um acidente ficando o doente e a vitima sem qualquer assistencia médica.
A Ordem diz que não foi consultada acerca da implementação desta medida no distrito de Bragança.
Para a direcção tratou-se de uma decisão autocrática do ministro de saude baseada em pressupostos economicistas que colocam em risco vidas humanas.»
RBA

AVC's mal encaminhados para os centros de saúde

«Dez dias depois da entrada em vigor do sistema de “médico à chamada” em oito centros de saúde do distrito de Bragança, foi detectado um problema.Há alguma confusão no transporte dos doentes para estas unidades, nomeadamente nos casos mais graves.Algumas patologias, pela gravidade que apresentam deveriam levar a um encaminhamento do doente para um hospital e não para o centro de saúde.»
lpveloso - intertoon

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Urgências no distrito de Bragança: Ordem dos médicos lança alerta grave

«A ordem dos médicos alerta a população do distrito de Bragança para a falta de segurança do novo sistema de emergência nocturna criado pelo Governo. Os dirigentes da ordem avançam mesmo com a previsão de que vão morrer pessoas por deficiente assistência, tal como aconteceu recentemente no Alentejo.
De há duas semanas para cá, durante a noite, os centros de saúde do distrito de Bragança deixaram de ter um médico, para ficarem apenas com um enfermeiro que pode chamar um médico em caso de necessidade. A Ordem dos Médicos acha que esta medida põe em causa a vida dos doentes urgentes da região.
Num artigo de opinião, publicado no «Jornal Tempo Medicina», o presidente dos Médicos na Região Centro pede aos colegas para se unirem contra a actual política de saúde. E escreveu mesmo que «vai morrer gente no distrito de Bragança em situações de urgência por falta de assistência médica».
Os números em causa cingem-se ao número de doentes atendidos nos Centros de Saúde do distrito, no dia 24 de Abril e no dia 2 de Maio. A comparação destes dois dias escolhidos pela tutela revela um aumento de 3% no total de doentes atendidos, apesar da procura nocturna ter diminuído. »

Carruagem continua no rio Tua

«A carruagem acidentada do Tua só será removida após avaliação do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) das intervenções necessárias à reabertura da linha, já ordenada pelo Governo, disse ontem o presidente da Câmara de Mirandela. José Silvano, presidente daquela autarquia e da Sociedade do Metropolitano de Superfície de Mirandela, afirmou à agência Lusa que ainda não há data prevista para a remoção da carruagem que se encontra caída no rio Tua. A carruagem do metro de Mirandela ao serviço da CP caiu numa ravina de 60 metros, a 12 de Fevereiro, provocando três mortos e dois feridos. O Ministério das Obras Públicas divulgou em Março os relatórios ao acidente ferroviário que “apontam para o desabamento de pedras como causa do descarrilamento da automotora”. Na sequência dos relatórios, o Ministério ordenou ao LNEC e à Refer uma avaliação das intervenções necessárias à reabertura da linha, com os respectivos custos, prazos de execução e propostas de solução. O LNEC tem um prazo de 90 dias para se pronunciar sobre este assunto. (...) Devido à inacessibilidade da zona do acidente, a operação de remoção da carruagem vai obrigar primeiro ao desmantelamento do veículo, que será retirado peça a peça. (...)»

Muito mau!

Mesmo mau! Mais uma Primavera, mais um Verão e a estrada que faz a ligação de Carrazeda de Ansiães à piscina e parque de lazer continua sem passeios que protejam os peões e ciclistas!

Deputado acusa Sócrates de incumprimento nas acessibilidades

«Um ano depois da visita do primeiro-ministro a Bragança, a distrital do PSD vem à praça pública fazer a avaliação dos atrasos nos calendários prometidos para as estradas no distrito. Em comunicado os sociais-democratas dizem que José Sócrates veio à região criar ilusões aos transmontanos.
O anunciado investimento de mil e quatrocentos milhões de euros em infra-estruturas rodoviárias pouco ou nada avançou. Um ano depois, o PSD faz a avaliação e conclui que as promessas estão por cumprir. O presidente da distrital refere os casos da A4, do IP2 e do IC5 em que faltam avaliações de impacte ambiental, projectos base e de execução. Atrasos que para Adão Silva vão influenciar os prazos de conclusão anunciados. O lider da distrital do PSD não hesita em dizer que estes atrasos são o espelho da falta de vontade política em construir as vias necessárias para o desenvolvimento da região. , O PSD critica ainda o Governo por ser “certeiro e rápido” a retirar serviços e instituições do distrito, mas não ser capaz de cumprir as promessas.»

Lojas do Cidadão compensam extinções

«A começar por Bragança, todas as sedes de concelho no distrito podem vir a contar com uma Loja do Cidadão, que substitua os serviços que vão ser extintos na região no âmbito do processo de reestruturação da administração pública. O processo de edificação destas estruturas está nas mãos do governador civil, que anuncia a intenção de o apresentar aos autarcas na próxima semana.»
RBA

Distrito de Bragança perde seis Zonas Agrárias

«As Zonas Agrárias de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Vila Flor, Vimioso e Vinhais deverão encerrar ainda durante este ano.
(...) o Governo vai concentrar a actividade em 15 delegações e núcleos, que organizarão equipas técnicas multidisciplinares, para prestarem serviços de proximidade aos agricultores. Ou seja, os técnicos deverão passar a dar apoio em locais e datas predefinidas “em todos os aglomerados populacionais com importância em termos de actividade agrícola”.
Após a instalação da sede da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) em Mirandela, as Zonas Agrárias serão concentradas em cinco municípios do Nordeste Transmontano.
Bragança, Macedo de Cavaleiros, Torre de Moncorvo, Mogadouro e Miranda do Douro seguram Zonas Agrárias
(...)
Perante este cenário, o MA considera que “não existirá propriamente um encerramento de locais de atendimento e apoio técnico aos agricultores”, dado que as equipas multidisciplinares prestarão um serviço de proximidade, que será alargado a um maior número de agricultores.
Ao que o NORDESTE conseguiu apurar, o Governo pretende criar o Balcão Único, onde técnicos do MA vão tratar da documentação e dar todo o apoio técnico necessário aos agricultores.
Enquanto estes espaços não entram em funcionamento, as Câmaras Municipais podem fazer parcerias com a DRAPN, que facultará técnicos qualificados para que os homens da lavoura possam ter acesso aos serviços agrícolas.(...)»

terça-feira, 8 de maio de 2007

Daqui e dali... João Lopes de Matos

CARRAZEDA – de José Hermano Saraiva


Vi há dias o programa que passou na RTP 2 sobre Carrazeda.
Não sei qual era a finalidade do programa: se arquitectónico-histórica, paisagística ou propagandística das razões de uma visita ao concelho.
Parece-me que não conseguiu qualquer destes objectivos.
Não foi arquitectónico-histórico porque lhe faltou falar de muitas outras histórias e outros monumentos;
Não foi paisagístico pois lhe faltou mostrar muitas outras paisagens; não foi propagandístico pois lhe faltou falar das potencialidades turísticas, isto é, do que de novo pode ser feito para que o concelho possa ser atractivo.
Perdeu-se em coisas menores (a origem do nome) e deu uma ideia de desolação, quase de terra de ninguém que nos entristece pelo que mostrou da incapacidade de os seus residentes aproveitarem as virtualidades nos diversos domínios: agrícola, turístico, paisagístico, de zona de lazer e de convívio sadio com a natureza em passeios pedestres, de bicicleta ou de barco no rio Douro, que pode ser um manancial de desportos náuticos.

O Douro e a sua envolvência podem ser um chamariz de apreciáveis investimentos em construção de casas particulares ou de hotéis para gozo de uma vida sadia nos desportos náuticos, pedestres e similares referidos ou simplesmente de descanso físico e mental ou de espraiamento da vista.
O programa foi, sobretudo, virado para o passado quando é o presente e o futuro que verdadeiramente nos interessam e estes não residirão concerteza apenas na feitura do azeite das oliveiras existentes no concelho.
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João Lopes de Matos
lpveloso - intertoon

Muita procura para a Internet sem fios . Torre de Moncorvo

«Mais de 300 habitantes da vila de Torre de Moncorvo já aderiram à Internet sem fios (wireless) que a Câmara Municipal disponibiliza gratuitamente há mais de um mês. Os números agradam ao presidente da Autarquia, Aires Ferreira, que recorda que antes desta iniciativa eram cerca de 70 os munícipes da sede de concelho com ligação à \"web\". \"Pensávamos que iríamos duplicar rapidamente aquele número, mas conseguimos quadriplicá-lo\", notou o edil.
Primeira do distritoTorre de Moncorvo transformou-se na primeira vila do distrito de Bragança com acesso livre à Internet em todo o núcleo urbano, a 15 de Março.
A ideia foi acompanhar a evolução das novas tecnologias, tornando a vila mais competitiva e oferecendo mais um produto que possa cativar os turistas.
Entretanto, está a ser proposta a adesão ao serviço dos estabelecimentos de hotelaria e restauração, para que possam proporcionar a quem visita e permanece no concelho a possibilidade de aceder livremente à rede global. Desta forma, deixará de ser necessário recorrer ao posto de turismo ou ao gabinete de informática da Câmara. »
Eduardo Pinto in JN, 2007-05-07

Conferência

"As Consequências do 11 de Setembro na Identidade da Europa"

Conferencista:
Dr.ª Inês Serra Lopes

Centro de Apoio Rural
9 de Maio - 21:30 horas
Organização: Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Está muito bom!

Todo o muro da escola primária de Carrazeda de Ansiães foi renovado, tendo agora um acesso facilitado para pessoas com dificuldades motoras.

Daqui e dali... Carlos Fernandes

A Roda dos Alimentos
A Roda dos Alimentos é uma imagem ou representação gráfica que nos ajuda a escolher e a combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária do ser humano.
É um símbolo em forma de círculo que se divide em segmentos de diferentes tamanhos que se designam por Grupos reunindo alimentos com propriedades nutricionais semelhantes.
A Roda dos Alimentos Portuguesa foi criada já em 1977 para a Campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber viver”, e era constituída por cinco grupos de alimentos. A evolução dos conhecimentos científicos e as diversas alterações na situação alimentar portuguesa conduziram à necessidade da sua reestruturação.
A nova Roda dos Alimentos a seguir apresentada mantém o seu formato original, pois este é já facilmente identificado e associa-se ao prato vulgarmente utilizado. Por outro lado, e ao contrário da pirâmide, o círculo não hierarquiza os alimentos mas atribui-lhes igual importância. A subdivisão de alguns dos anteriores grupos e o estabelecimento de porções diárias equivalentes constituem as principais alterações implementadas neste novo guia.
Como é constituída?
A nova Roda dos Alimentos é composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões, os quais indicam a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária, assim:
Cereais e derivados, tubérculos – 28%
Hortícolas – 23%
Lacticínios – 18%
Carnes, pescado e ovos – 5%
Leguminosas – 4%
Gorduras e óleos – 2%
A água, não possuindo um grupo próprio, está também representada em todos eles, razão pela qual se encontra no centro da respectiva roda dos alimentos; pois faz parte da constituição de quase todos os alimentos. Sendo a água imprescindível à vida, é fundamental que se beba em abundância diariamente. As necessidades de água podem variar entre 1,5 e 3 litros por dia.
Qual a mensagem da Roda dos Alimentos?
De uma forma simples, a nova Roda dos Alimentos transmite-nos as orientações para uma Alimentação Saudável, isto é, uma alimentação:
Completa - comer alimentos de cada grupo e beber água diariamente;
Equilibrada - comer maior quantidade de alimentos pertencentes aos grupos de maior dimensão e menor quantidade dos que se encontram nos grupos de menor dimensão, de forma a ingerir o número de porções recomendado; e
Variada - comer alimentos diferentes dentro de cada grupo variando diariamente, semanalmente e nas diferentes épocas do ano.
Tudo isto aliado à uma actividade física diária ajudar-lhe-á a manter o seu corpo em forma bem como combater problemas do foro cardíaco.
Por : Carlos Fernandes

Daqui e dali... João Lopes de Matos




Livro de Vitorino Almeida Ventura



Teve lugar na Biblioteca Municipal a apresentação do livro de Vitorino Ventura sobre alguns poetas e escritores de Carrazeda de Ansiães.
A apresentação obedeceu aos seguintes critérios: originalidade, junção de gerações, despretensiosismo.
A originalidade foi bem evidente no modo como o autor apareceu no seu papel de réu alvo de julgamento. O papel aqui desempenhado pelo elemento mais novo foi a todos os títulos notável.
A junção de gerações residiu na actuação do elemento mais novo referido e no papel desempenhado pelo elemento mais velho na descrição das várias facetas da vida do poeta recentemente falecido, Dr. Morais, consubstanciando esta intervenção uma verdadeira homenagem ao mais ilustre dos poetas carrazedenses.
A intervenção de outros jovens e outros menos jovens mostrou que é possível pôr seres humanos de diversas idades a conversar uns com os outros tornando viável a desejada progressiva substituição de gerações.
O despretensiosismo residiu no ar informal dado ao encontro. – É preciso que estes encontros se repitam para que a reunião de pessoas e a troca de ideias seja uma constante de uma sociedade que se quer moderna e civilizada.
Apenas aqui um pequeno senão ao livro que serviu de pretexto ao encontro: o autor persiste em escrever no seu estilo um tanto hermético, embora de uma originalidade inultrapassável.

João Lopes de Matos

sábado, 5 de maio de 2007

Alto Douro Vinhateiro sem condições para o depósito dos mais variados resíduos

«Continua sem resolução à vista o problema das lixeiras clandestinas no Alto Douro Vinhateiro, região Património Mundial. Para além dos resíduos de construções e demolições, encontram-se nas bermas das estradas entulho das mais diversas proveniências.
No Alto Douro Vinhateiro faltam soluções para a deposição de resíduos de construções e demolições, que representam uma das “maiores dissonâncias ambientais” deste território classificado pela UNESCO, alertou ontem a coordenadora da campanha de sensibilização “Douro Limpo”. São inúmeras as zonas de despejo que actualmente se encontram pelas bermas das estradas e montes da região duriense, onde para além dos entulhos resultantes de construções e demolições há ainda os designados “monstros domésticos”, designadamente frigoríficos, fogões e mobiliário.
A coordenadora da campanha de sensibilização e educação ambiental “Douro Limpo”, Margarida Correia Marques, referiu que estes resíduos causam “detrimento da qualidade ambiental e da paisagem com consequências na degradação geral do ambiente do território”. A responsável lembrou que Portugal ainda não tem legislação para os lixos de construções e demolições. “É urgente encontrarmos soluções. Não se coaduna termos uma paisagem classificada manchada por estas lixeiras clandestinas”, afirmou.
A “Douro Limpo” está inserida no projecto “Erradicação das Dissonâncias Ambientais do Douro” promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM). No âmbito deste projecto, iniciou-se em Fevereiro, a limpeza de alguns dos pontos negros identificados na região duriense. Fonte do IPTM disse que já foram limpos os concelhos de Mesão Frio e Lamego, avançando-se em breve para Armamar, de Alijó, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Peso da Régua, Carrazeda de Ansiães, São João da Pesqueira e Tabuaço.Feira da reciclagemPara sensibilizar a população de Vila Real para as boas práticas ambientais sobre gestão de resíduos, realizou-se ontem, nas ruas do centro histórico, a Feira da Reciclagem. Esta iniciativa do “Douro Limpo” decorre em parceria com a Câmara de Vila Real, através da Empresa Municipal de Água e Resíduos (EMAR). »

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Diálogo entre culturas
na Biblioteca de Ansiães


No dia 28 de Abril tive o prazer de assistir ao meu próprio julgamento... pelo lançamento das ‹‹crÓnicas de Sancho Pança››, onde a cultura dita alta e a baixa, popular, se encontraram... Todos as obras e os autores, Álvaro S., Campos Gouveia, Hélder Rodrigues, Gilberto Pinto, João Cardoso, J. Morais Fernandes, Mário Cândido Pereira, no mesmo plano. Mas foram momentos indeléveis em que o Nani fez de juiz, mandando de sua lavra desligar os telemóveis...:
escutando a Poesia Viva de Álvaro Moura que aos 90 anos nos brindou com o seu espólio oral, testemunho escrito que deixei à d.ra Cristina, directora da Biblioteca. Que se lamentou por
um ‹‹chaufer›› lhe haver furtado o original do livro "Traição, Tortura, Desprezo"...

Acima de tudo, mostrando como é possível a participação de todos na re_
construção da sociedade, houve um interessante diálogo entre culturas diferentes — da Câmara, com o contributo da vereadora da Cultura, Fernanda Natália, e da editora Afrontamento, com o da incansável Andreia; da vera Oposição corporizada no blog Pensar Ansiães, com a presença de Rui C. Martins e Paulo Moura; com os desenhos dos autores em perfil por Hélder de Carvalho; da nova massa crítica, com intervenções de Fernando Batista, Ana Luísa Ferreira, Alexandre Quinteiro e Orlando Carvalho, com outras gerações: de Fernando Branco, Gilberto Pinto, João Lopes de Matos... Aliás este

operou uma sábia leitura da Vida e Obra do dr. Morais, cuja família estava em peso na sessão, contextualizando que a falta de higiene nos consultórios da altura era devida ao meio — de tantos agricultores, cuja casa havia um quinteiro por baixo para as iluminarem de calor. E também que no carro tinha todos _ _ seus instrumentos de homo faber: enxada, estetoscópio, teorias da União Nacional, colher de trolha...

Foi um dos dias mais felizes da minha Vida, onde os vivos com os mortos dançaram, efectivamente. Espero agora que a Câmara (uma vez que a Escola Secundária se resume ao professor Gil), apoie a divulgação do espólio poético deixado pelo dr. Morais. Além da obra de Mário Cândido Pereira... Poetas ambos que merecem a nossa mais aguda atenção.

vitorino almeida ventura

António Costa anunciou em Bragança os novos meios de combate a incêndios

«O Ministro da Administração Interna, António Costa, deu a conhecer na capital do Nordeste transmontano, na semana passada, os mecanismos que vão ter no terreno, tanto para a região, como para o resto do país. O ministro anunciou o aumento do efectivo, no intuito de diminuir ainda mais a área ardida em relação ao ano transacto, sendo que o ano de 2006 foi o melhor dos últimos cinco anos.
O ano vai ser dividido por fases: a Bravo, a Charlie e a Delta.
A fase Bravo, inicia-se já no próximo dia 15 de Maio, prolongando-se até ao dia 30 de Junho.
A fase Charlie inicia-se no dia 1 de Julho e vai até ao final de Setembro.
Em Outubro começa a fase Delta, que é a fase menos critica.
Para as duas temporadas de menos perigo, nomeadamente as fases Bravo e Delta, os meios são idênticos e prevê-se para o distrito de Bragança dezanove veículos, um helicóptero e 113 homens.
Na fase mais critica, ou seja, na fase Charlie, o dispositivo conta com um reforço significante que contabilizará aproximadamente 300 pessoas, mais de 60 viaturas e dois helicópteros, só nas Serras da Nogueira e Bornes, sendo que a primeira intervenção fica sempre a cargo das equipas helitransportadas. No Nordeste transmontano, estão delineadas como áreas críticas os parques naturais de Montesinho e Douro Internacional, o Azibo, as serras da Nogueira e Bornes e o monte de Morais. Como tal, a vigilância vai recair nessas zonas e nos concelhos de maior património florestal.
O Ministro da Administração Interna, explicou que era preciso que as distintas autoridades envolvidas no sistema de Protecção Civil fizessem um levantamento do estado do país no que concerne à limpeza das florestas e dos matos e que obriguem ao prevaricadores a fazê-lo.
No distrito de Bragança, 245 hectares do território são de área florestal.»

Carruagem do Tua retirada na próxima semana

«Só na próxima segunda-feira é que devem começar os trabalhos de desmantelamento da carruagem acidentada na linha do Tua. O presidente da Sociedade do Metro de Mirandela ainda teve a expectativa que a retirada da composição, que se encontra nas águas do rio Tua há quase quatro meses, ocorre-se em Abril. José Silvano diz que assim não foi porque os seguros quiseram fazer uma última peritagem à maquina.

O acidente com a carruagem acidentada ocorreu dia 12 de Fevereiro. Na altura, para além do drama provocado pela morte de três pessoas e o facto de dois dos corpos só terem aparecido depois de alguns dias de busca, foi levantada a suspeita que o governo poderia aproveitar o acidente para encerrar a linha do Tua. Agora, quase quatro meses depois e após serem conhecidas as causas do acidente, continua a não haver uma decisão sobre a reparação da ferrovia. José Silvano desconfia que nada vai ser dito até haver uma decisão sobre a construção da barragem na foz do Tua. O presidente da Sociedade Metro de Mirandela refere ainda que a interrupção da linha ainda não teve focos decontestação popular, porque estão a ser afectados apenas alguns passageiros próximos do Tua. Como são cinco ou seis utilizadores diários, não tem havido problemas.»


Está mal!

Estrada nova de Pinhal do Norte.
Curva perigosa à chegada a Carrazeda de Ansiães.
Não se compreende a inclinação para o exterior e o estreitamento súbito a meio da curva.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

"Corpo a mexer... Coração a bater!" - IV Passeio Pedestre

A Junta de Freguesia de Carrazeda de Ansiães vai levar a efeito no próximo dia 13 de Maio o IV Passeio Pedestre com o tema: "Corpo a Mexer …Coração a Bater!"

Neste contexto vimos por este meio convidar toda a população Carrazedense, e não só, a estar presente neste evento físico-cultural.
Contamos com a vossa presença. Temos surpresas para o final da actividade.
Aproveitamos ainda para agradecer a todas as entidades que apoiaram esta actividade.

Câmaras associam-se pelo vinho

«Carrazeda de Ansiães, Peso de Régua, Sabrosa e Santa Marta de Penaguião foram as primeiras câmaras da região a derirem à Associação de Municípios Portugueses do Vinho. Uma entidade fundada esta semana e que tem como objectivo a promoção deste produto.
Dela fazem parte, para já, meia centena de autarquias, mas pensa-se que a associação pode chegar aos 173 membros. Este organismo pretende potenciar as iniciativas de cada um dos municípios aderentes e promover o vinho português tanto internamente como no estrangeiro, como refere Eugénio de Castro. Estes municípios vão passar a ter um stand comum nas principais feiras nacionais e internacionais, apresentando uma imagem comum, mais dinâmica. Em perspectiva está ainda a organização de diversas iniciativas culturais ligadas ao vinho e que com este produto possam impulsionar o desenvolvimento económico em cada um dos concelhos aderentes. A associação vai apresentar candidaturas a fundos comunitários, nomeadamente a projectos que financiam a criação de portais e a investigação na área da vitivinicultura.»
lpveloso - intertoon

Secundária do Rodo vai fechar

«Professores, alunos e funcionários da Escola Secundária do Rodo, em Godim, Peso da Régua, estão confrangidos com o anúncio do encerramento daquele estabelecimento, no final deste ano lectivo, por decisão do Ministério da Educação. »
JN

Investimento de 17 milhões no hospital privado Terra Quente - Mirandela

«O Grupo privado - Rede Nacional de Saúde Privada SA - entregou, ontem, nos serviços da Câmara Municipal de Mirandela, o projecto de construção de um hospital privado - Hospital Terra Quente, SA - que deve começar a ser construído em Setembro e concluído em Junho de 2009, num investimento de cerca de 17 milhões de euros.(...)
A autarquia já decidiu participar no capital social até ao valor do terreno e das taxas de construção, que, segundo o presidente da Câmara, deve rondar os 500 mil euros, ficando com um lugar no Conselho de Administração e, por esta via, "ajudar a definir as prioridades da saúde no concelho e quais as valências a reforçar, bem como influenciar a componente de serviço público a prestar", sublinhou José Silvano. (...)
O Hospital terá prestação de serviços médico-cirúrgicos, enfermagem, fisioterapia, diagnóstico e tratamento médico em geral, internamento hospitalar e residência medicalizada.»

IV Mostra de Sabores Transmontanos e Alto Durienses

Carrazeda de Ansiães - 5 e 6 de Maio 2007
Mercado Municipal
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Sábado, 5 de Maio
10:30 Abertura do espaço e recepção dos expositores
14:00 Abertura Oficial da Mostra
14:30 Actuação da TUNA DA ESCOLA PROFISSIONAL
15:00 Palestra subordinada ao tema "Regras da manipulação e Aplicação de Pesticidas Agrícolas"
19:30 Jantar Livre
21:00 Actuação do Grupo de Cantares de Sambade
21:45 Actuação de Concertinas do Rancho Etnográfico de Borbela - Vila Real
22:30 Actuação do grupo "Bandits"
00:00 Encerramento
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Domingo, 6 de Maio
10:00 Reabertura da Mostra e Feira Popular do recinto da feira municipal
12:30 Almoço Livre
14:00 Espaço animado pelo Grupo "A Troxa Mouxa"
14:30 Actuação da "Orquestra de Sopro Esproarte - Mirandela"
15:30 Actuação do Grupo Etnográfico "As Cesteiras de Frende" - Baião
16:30 Actuação do grupo Cantares de Carrazeda
19:00 Encerramento da Mostra
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Organização: EPA - Escola Profissional de Ansiães

Carlos Lage quer regionalização

«O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte considera que o processo de regionalização tem mais sentido agora do que nunca e apela à realização de um Referendo em 2010.»

IC5 vai ter financiamento

«Os autarcas da região não têm razões para ficar apreensivos porque o IC5 vai ser feito com carácter de obra ultra-prioritária e por isso vai dispôr de fundos comunitários.
É o que assegura o presindente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN). Uma informação que contraria os últimos dados conhecidos sobre a concretização da estrada.
O IC5 não foi incluído pelo Estado Português nas obras rodoviárias a financiar pelo Programa de Valorização do Território do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). Uma iniciativa a que foram candidatadas todas as grandes acessibilidades que o país tem que fazer nos próximos anos. O Itinerário Complementar nº 5 está orçado em 300 milhões de euros e é, a seguir à A4, a estrada mais cara de toda a região. Carlos Lage assegura que haverá financiamento no QREN, nomeadamente no Programa Regional do Norte.
O presidente da CCDRN não dá em relação ao IP2 o mesmo tipo de garantia que assume em relação ao IC5. Nem sabe que calendários é que podem vir a ser assumidos para aquela rodovia.»
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SERÁ?!...
lpveloso - intertoon

"Precisamos de líderes não só científicos, não só empresariais, mas políticos"

«Parece que foi ontem que o Norte estava entre as dez regiões mais industrializadas da Europa. Mas o Mundo mudou, a economia afundou-se e, com ela, a qualidade de vida das pessoas. Valente de Oliveira reconhece responsabilidades no Norte e em Lisboa, mas recusa esperar pela iniciativa da capital.
A região tem que formar os seus próprios lideres e "protestar, protestar, protestar" pela defesa dos seus interesses. E convencer o país a avançar com a regionalização. Quem o diz, do alto dos seus 70 anos, sabe do que fala pois estuda o país e conhece o Norte e os seus problemas como poucos.»
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Valente de Oliveira, vice-presidente da AEP, JN

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Está muito mau!

Entrada na vila pela estrada nova de Pinhal do Norte.
Uma das principais entradas em Carrazeda de Ansiães!
Há demasiado tempo que está neste estado!

Nestes últimos dias temos observado filas intermináveis de agricultores

«Nestes últimos dias temos observado filas intermináveis de agricultores junto às suas organizações associativas, a fim de tentar cumprir dentro dos prazos a obrigação de se candidatar a uns parcos euros a que o vulgo pomposamente chama de «subsídios» em vez de «prémios ou ajudas».
Não fora já o humilhante acto da busca de umas míseras migalhas que compensem os parcos recursos que as suas actividade e abnegada luta lhes proporcionam, ainda os colocam como subsidiodependentes, sempre que isso importe para justificar o que é absolutamente injustificável fruto de atoardas injustas e malfazejas, movidas por inconfessáveis razões políticas, geradoras de mesquinhas invejas que por vezes interessam a quem manda como forma de encobrir as suas próprias incapacidades e manifestas incompetências...
Esquecem-se de que são eles que asseguram a gestão de mais de 90% do nosso território,... dessa mesma paisagem que todos querem ver tratada a primor quando por ela passam de fugida, esquecendo-se de que, se não viabilizarem a sua actividade, tal não mais será possível...
E depois de perdermos o sabor das nossas primícias trocadas por produtos importados, será sempre em crescendo que iremos assistir ao abandono e aos incêndios, que não tarda aí nos estarão a bater à porta, para desgraça de todos nós.
E ainda os sujeitam, num total desrespeito, a horas e horas e mesmo dias de espera pela sua vez para satisfazerem um direito que lhes assiste agora de forma moderna, simplificada e automática bem \\"simplex\\"!!!
Não haverá certamente ninguém consciente, neste país, que não aplauda a iniciativa de modernização e simplificação da máquina do Estado, mas o que também ninguém consciente deixará de exigir é que as alterações introduzidas sejam sempre bem pensadas e testadas antes de ser implementadas, para que não venham a ser causadoras de confusões, incómodos e prejuízos graves para os utentes.
Buscando notoriedade e vãos protagonismos, anuncia-se com pompa e circunstância os novos programas com modernas ferramentas, mas continua a não haver ninguém que se responsabilize quando se constata que os programas não respondem e as ferramentas não funcionam. Mas, porque algo terá que ser feito e há prazos a cumprir, nada mais fácil que recuperar o papel e a calejada mão, regredindo 12 anos nesta bem portuguesa evolução.
Enquanto isto, as organizações dos agricultores, despejadas dos meios que o Estado lhes quer negar, tentam suprir com sacrifícios, com trabalho fora de horas e sem reclamar remunerações, a ineficácia, a incapacidade e a incompetência de quem lhes nega os meios, envergando, estes sim, a honrosa missão de um serviço público, pela demonstração de dedicação, respeito e quase devoção aos seus representados.
Que emagreça, se modernize e reestruture o Estado! Mas mais que isso se reclama que não só os seus funcionários, mas essencialmente os seus agentes, saibam buscar na sua enobrecedora função aquilo que, verdadeiramente, os pode distinguir: \\"SERVIR\\". »
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Mário Abreu Lima in JN

Está muito bom!




Diria mesmo que está excelente a piscina municipal de Carrazeda de Ansiães.


Desperdício será mesmo não aproveitar!

Norte à beira da última oportunidade

«"O Norte está no seu pior momento". A frase é do presidente da Comissão de Coordenação do Norte (CCDRN), Carlos Lage, mas basta olhar para alguns indicadores económicos e percorrer as ruas das maiores cidades ou das vilas mais pequenas para se perceber que a base económica tradicional está a desaparecer e que o peso dos seus representantes políticos é cada vez menor. No global, vive-se hoje pior no Norte do que há uma ou duas décadas e a qualidade de vida não pára de diminuir.»
Jornal de Notícias
DN

terça-feira, 1 de maio de 2007

Mogadouro apoia investidores

«A ideia principal passa por ajudar os empresários locais a chegarem mais facilmente aos fundos provenientes da União Europeia.
A câmara de Mogadouro acaba de criar um Gabinete de Apoio ao Investidor.»

Protesto contra fecho da estação do Pinhão

«Encerra a estação do Pinhão nos fins-de-semana e feriados, abrem as do Juncal e de Caldas de Aregos.
O povo do Pinhão está revoltado com o fecho da estação ferroviária nos fins-de-semana e nos feriados. A decisão tomada pela Administração da Rede Ferroviária Nacional (REFER) não caiu bem.
A Junta de Freguesia "está revoltada e prepara-se para tomar medidas. O presidente, Pedro Perry, ficou surpreendido. "Estamos estupefactos pela inoportunidade da decisão, uma vez que contraria a necessidade da época em que entramos, que regista um aumento significativo de turistas".»
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Projecto “Douro Limpo – Cabe-nos a Nós!” passa por Alijó

«No Âmbito da campanha “Douro Limpo” – Campanha de Sensibilização e Educação Ambiental no Alto Douro Vinhateiro, foi realizado o primeiro fórum participativo no passado dia 21 de Abril, no Teatro Auditório Municipal de Alijó. »
Espigueiro