Até que enfim o nosso futuro está definido. E definido pormenorizadamente.
Para isso, foi necessária a intervenção externa. Nós não fomos capazes de caminhar pelos nossos próprios pés. Isso, no entanto, não é forçosamente mau. Sempre tivemos uma visão muito limitada, paroquial até, dos nossos problemas e tornava-se necessário que alguém, com uma visão mais alargada, nos fizesse ver de mais alto e atendendo a algo que não tinha apenas a ver com a nossa capelinha mas também com o todo europeu.
Daí que só os de fora fossem capazes de nos chamar a atenção para as mudanças estruturais necessárias no domínio da Justiça (tornando-a mais prática e célere), no domínio da reorganização administrativa a nível central (acabando com muitas sobreposições) e a nível local (acabando com arremedos de freguesias e de concelhos e obrigando-nos a uma visão mais ampla em termos autárquicos), no domínio da saúde (permitindo uma economia de meios que viabilize a assistência sobretudo aos mais carecidos) e noutros domínios mais polémicos como o sector do trabalho(em que , para conservar os direitos adquiridos, nada poderia ser alterado). No sector público em geral, há que criar uma nova mentalidade de serviço em prol dos utentes e não em prol dos instalados.
Julgo que agora estão reunidas as condições para um grande avanço qualitativo na vida de todos e para nos lançarmos na senda da modernização.
As nossas condições financeiras vão obrigar-nos a contermo-nos em certas despesas e a adiarmos certos empreendimentos, necessários e convenientes ao nosso desenvolvimento interno e a uma cada vez mais fácil ligação ao exterior, ao qual devemos estar cada vez mais unidos.
Algumas vias rápidas que percorram o nosso interior e façam com que desapareça a distinção litoral – interior (dada a rapidez de acesso fazer desaparecer a ideia de isolamento), outras que unam mais Portugal e Espanha, sobretudo na zona fronteiriça, e a mais emblemática de todas – o TGV – que irá de Lisboa a Madrid e , depois,
a toda a Europa, terão de sofrer um certo compasso de espera.
Mas de todas estas obras não iremos prescindir porque elas fazem parte da caracterização do Portugal do futuro.
O programa está delineado: que venha agora um governo capaz de, conjuntamente com todos nós, implantá-lo.
João Lopes de Matos
Para isso, foi necessária a intervenção externa. Nós não fomos capazes de caminhar pelos nossos próprios pés. Isso, no entanto, não é forçosamente mau. Sempre tivemos uma visão muito limitada, paroquial até, dos nossos problemas e tornava-se necessário que alguém, com uma visão mais alargada, nos fizesse ver de mais alto e atendendo a algo que não tinha apenas a ver com a nossa capelinha mas também com o todo europeu.
Daí que só os de fora fossem capazes de nos chamar a atenção para as mudanças estruturais necessárias no domínio da Justiça (tornando-a mais prática e célere), no domínio da reorganização administrativa a nível central (acabando com muitas sobreposições) e a nível local (acabando com arremedos de freguesias e de concelhos e obrigando-nos a uma visão mais ampla em termos autárquicos), no domínio da saúde (permitindo uma economia de meios que viabilize a assistência sobretudo aos mais carecidos) e noutros domínios mais polémicos como o sector do trabalho(em que , para conservar os direitos adquiridos, nada poderia ser alterado). No sector público em geral, há que criar uma nova mentalidade de serviço em prol dos utentes e não em prol dos instalados.
Julgo que agora estão reunidas as condições para um grande avanço qualitativo na vida de todos e para nos lançarmos na senda da modernização.
As nossas condições financeiras vão obrigar-nos a contermo-nos em certas despesas e a adiarmos certos empreendimentos, necessários e convenientes ao nosso desenvolvimento interno e a uma cada vez mais fácil ligação ao exterior, ao qual devemos estar cada vez mais unidos.
Algumas vias rápidas que percorram o nosso interior e façam com que desapareça a distinção litoral – interior (dada a rapidez de acesso fazer desaparecer a ideia de isolamento), outras que unam mais Portugal e Espanha, sobretudo na zona fronteiriça, e a mais emblemática de todas – o TGV – que irá de Lisboa a Madrid e , depois,
a toda a Europa, terão de sofrer um certo compasso de espera.
Mas de todas estas obras não iremos prescindir porque elas fazem parte da caracterização do Portugal do futuro.
O programa está delineado: que venha agora um governo capaz de, conjuntamente com todos nós, implantá-lo.
João Lopes de Matos
5 comentários:
“A Troika”
Não gosto deste termo - troika.
Faz-me lembrar uma espécie de “caleche” com skis, tirada por três cavalos…
Não tenho nada contra os cavalos, pelo contrário… mas acho a analogia deprimente.
E isto por não saber qual a parte do conjunto que diz respeito a Portugal… se a caleche, se os cavalos!
Chamemos-lhe “triunvirato” (é mais elegante) … isso sabemos o que é: “governo a três”.
Espero, sinceramente, ser a última vez que em vida assista à vergonha de ver o meu País “governado de fora”!
Não me interessa de quem foi a culpa… neste momento não é isso que deve estar em causa.
Partilho do muito que JLM nos disse.
Aplaudo quando lamenta o facto de ter sido preciso chamar “os de fora”…
Mas aplaudo, sobretudo, a sua mensagem final: “unamo-nos” e “governemos bem”.
Só que…
… tenho dúvidas que isso seja possível (quanto à unidade)…
… e mais ainda quanto à matriz (já impressa)!
No entanto,
como otimista que sou,
gostaria de acreditar que “desta é que é”… faço “figas” para que assim seja!
Carlos Fiúza
Com o TGV, mas sem um LVS a copiar descaradamente da net, sem aspas nem referência à fonte. Ainda por cima, com um ar de superioridade que mete fastio. Volte depressa, Dom Manoel Barreiras Pinto! Em nome da produção nacional!
Beto Cortiça
Realmente, não sei como Carlos Fiúza e João Lopes de Matos alinham num diálogo com alguém que não respeita os direitos de autor, usurpando o pensamento alheio como se fosse dele próprio. Ainda por cima, tecendo-lhe os mais rasgados elogios.
Anda tudo a copiar. O próximo governo será cábula da troika. JAM, h. r., C. F., no blogue encarnado, a copiarem VAV, que sem estar presente, é quem mais ordena. Só JLM e MBP, e ainda bem, se mantêm fiéis a si mesmos! Assino por baixo do que disse Beto Cortiça: LVS copia h.r., e não sabe copiar.
Prquê tantas tricas,não somos todos Portugueses?
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