Em comunicado, a associação refere-se ao discurso do Presidente da República nas comemorações do Dia de Portugal, em que Cavaco Silva disse ser "urgente dar incentivos ao crescimento das regiões do Interior ou assimétricas".
"Onde foram aplicados 60 mil milhões de euros, referentes às dotações do QCIII (Quadro Comunitário) 2000/2006 e QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), uma vez que estas transferências líquidas da UE (União Europeia) para o nosso País, deviam ter sido investidas, precisamente no desenvolvimento das Regiões de Convergência, ou Regiões do Interior", questiona a associação.
Os pequenos e médios empresários lamentam que "a única sanção que os políticos responsáveis pela gestão danosa têm é perder as eleições".
A associação questiona ainda de onde virá o dinheiro público para investimento no Interior porque o empréstimo externo vai "servir para pagar dívidas de curto prazo" e porque "os empresários e a banca estão descapitalizados".
Para a ANPMES, a União Europeia vai ter que "controlar as soberanias orçamentais" dos estados "despesistas" como Portugal ou "reduzir as dívidas, perdoando impostos às PME e às famílias". JN
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