
segunda-feira, 30 de maio de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Daqui e dali... Henrique Raposo
O PS está a fazer um discurso à BE, à Manuel Alegre quando acabou de assinar um documento que o compromete com uma política à Blair, à liberalismo social-democrata nórdico. O PS está a mentir aos portugueses, porque não acredito que tenha mentido à troika. Ou mentiu? Expresso
quinta-feira, 26 de maio de 2011
O que se disse... Belmiro de Azevedo

tem que haver culpados nomeadamente aqueles que foram responsáveis pela gestão do país.»
quarta-feira, 25 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
Vídeo - "Qué frô?" "Não filho: quero que abanes esta bandeirinha do PS!"
Daqui e dali... Henrique Raposo
As nomeações de Sócrates

"De acordo com orientações recebidas, o ato submetido para publicação na 2.a série do Diário da República não deve ser publicado. Para os esclarecimentos necessários devem contactar os respetivos gabinetes ministeriais", lê-se no documento distribuído pelo PSD, que tem como remetente e-anuncio@incm.pt e o destinatário identificado apenas como GCT.
Uma outra cópia de e-mail distribuída aos jornalistas, com origem na secretaria-geral do Ministério da Justiça, refere que "não devem ser submetidos atos para publicação ao Diário da República respeitantes a nomeações de dirigentes de nível intermédio ou outros atos de idêntica natureza" e que "o procedimento em apreço apenas deverá concretizar-se após a entrada em exercício de funções do próximo elenco governamental".
Em declarações aos jornalistas, na Póvoa da Isenta, concelho de Santarém, o secretário-geral do PSD, Miguel Relvas considerou que estes documentos demonstram "uma vontade clara e objetiva de ocultar nomeações" e que "está implicado o Ministério da Justiça, e também outros".
Miguel Relvas disse que o PSD recebeu estes documentos de "funcionários públicos que estão escandalizados com este comportamento", cujos endereços eletrónicos foram apagados para os proteger. Lusa
Daqui e dali... Tiago Mesquita
José Sócrates é uma nulidade (até aqui nada de novo). Governou durante 6 anos o país e age agora como se fosse um perfeito desconhecido. Esgotado, um deserto de ideias, de propostas, agarrou-se às palavras, ideias, às medidas, chegando ao ridículo de reler algumas passagens do livro recentemente escrito pelo opositor. É uma figura a roçar o patético, doentiamente incapaz de responder directamente a uma pergunta, intolerante à crítica e visivelmente decadente na sua maneira de estar, de agir, de se expressar. É uma figura surrealista, cinzenta e demagógica.
Não tem argumentação para além de um positivismo delirante, quase esquizofrénico, como se habitasse um planeta de uma galáxia distante, onde tudo o que acontece de mal é provocado por seres vindos do exterior e por isso de responsabilidade não imputável a quem comanda os destinos do planeta. Sejam estas figuras alienígenas, os mercados, a crise internacional, o FMI, a oposição ou o Presidente da República. Eles sim são os culpados do estado de coisas. "O governo? O governo PS é um exemplo!"
Esta aparente incapacidade de assumir o estado catastrófico em que deixou o país é a maior prova da sua cobardia política, da sua incapacidade de gestão e assunção das responsabilidades inerentes ao cargo e daí não achar difícil que alguém com dois dedos de testa, sem palas e mesmo que socialista considere este político, José Sócrates, uma total nulidade e desilusão.
PS: Foi com estranheza que vi (alguns, poucos) comentadores políticos e candidatos a comentadores darem a vitória clara a José Sócrates no debate. Ou não viram o mesmo debate que eu e a maioria das pessoas que ouvi pronunciarem-se sobre o mesmo, ou para estas pessoas um debate político é ganho por alguém que chega ao final do mesmo sem responder a uma única pergunta, sem que expresse uma única ideia coerente e sem que se conheça uma única proposta. Se assim for, José Sócrates é de facto imbatível. Expresso
Festa para integrar imigrantes de Carrazeda

A edição do Rostos deste ano pôs o salão dos BV de Carrazeda a rebentar pelas costuras, pelo que a organização entende que deve continuar com a iniciativa.
CIR/Brigantia
sábado, 21 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
"Em Portugal, o Governo subiu impostos como nenhum outro"

A verdade é que se a análise recair sobre o período 2009-2011, que corresponde ao mandato do atual Governo, Portugal teve a maior subida da carga fiscal da União Europeia. Segundo as últimas estatísticas da Comissão Europeia, a carga fiscal na economia portuguesa, que mede o peso dos impostos e contribuições no produto interno bruto, cresceu 1,8 pontos percentuais para 32,7%. Expresso
Daqui e dali... Tiago Mesquita
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Daqui e dali... Henrique Raposo
Depois, em cima desta mentira geral, surgem as mentiras de pátio de escola. Quem é que esta gente julga que engana com as suas mentirolas? E esta tendência para a mentira tem sido penosamente evidente no assunto da Taxa Social Única (TSU). Há dias, Sócrates foi apanhado a mentir por Louçã . Ontem, Silva Pereira repetiu a mentira. Há que manter a coerência. Quando diz que "o governo não se comprometeu com a descida da TSU" , Silva Pereira está a mentir. Ponto final. Não há aqui relativismos, marketing ou estratégias que anulem este facto. Silva Pereira está a mentir. O governo assinou um documento que é claro num ponto: as contribuições para a segurança social dos empregadores têm de baixar. Está lá escrito . Silva Pereira assinou este documento perante instâncias internacionais, e agora está a mentir aos portugueses sobre esse mesmo acordo. É a táctica Yasser Arafat. Para as TVs internacionais, Arafat dizia "sim, então, claro, respeitamos a paz com Israel". Para as TVs árabes, Arafat dizia "ah, oh, Israel é o inimigo". Sócrates e Silva Pereira estão a fazer a mesma coisa. Não é por acaso que o governo não traduziu para português o documento que assinou. O povo português é estúpido e não sabe ler inglês, não é sr. engenheiro?
Só um cenário pode desautorizar a ideia de que Silva Pereira está a mentir. Que cenário é esse? Bom, Silva Pereira pode não saber ler ou, pelo menos, pode não saber ler inglês. Concedo que é um cenário possível. Se tiver um percurso académico semelhante ao do seu líder, compreendem-se as dificuldades de Silva Pereira. Mas, calma sr. ministro, porque há gente boa nesta terra. Gente que fez a gentileza de traduzir para português o documento que V. Exa. assinou. Está aqui. Leia com calma. Expresso
Daqui e dali... Tiago Mesquita
O que se está a passar neste país é uma vergonha. Uma pulhice, um roubo. A falta de senso e de responsabilidade política é tal que somos obrigados, ou pelo menos já nos habituámos de alguma forma a que assim seja, a aceitar tudo o que nos é imposto sem levantarmos grandes ondas. Sem questionarmos. Portugal Robot. "Porque tem de ser". "Porque é necessário". "Porque de outra forma ficaremos isolados da Europa, do mundo, do planeta, do universo, da Mota Engil, do BES". O MEDO. A política do medo. E as pessoas, humanas que são, deixam-se levar pelas patranhas de meia dúzia de mentirosos.
Quem nos pôs assim? Quem levou o BPP e BPN à falência? Quem tapou o buraco com dinheiro que não lhe pertencia, dinheiro dos contribuintes? Quem gastou desmesuradamente o que não tinha e contratualizou o que nunca poderia concretizar? Quem maquilhou défice atrás de défice até ao descalabro final? Porque não estão estes senhores, este asco político e financeiro, este nojo engravatado, a bater com as costas no cimento frio de uma cela? A ver as barras de ferro passarem-lhes diante dos olhos? Muitos bancos foram à falência em diferentes países e estes não colapsaram financeiramente. Quem acreditou na mentira "escabrosa" da ruina do BPN? Quem nos fez acreditar? Porquê?
Está visto que quem paga crise é a classe média. As usual. Já o está a fazer em suaves prestações e irá fazê-lo a doer. Vai desaparecer. Evaporar-se. Não são os desempregados, os idosos e reformados ou os protegidos da corja que continuam a facturar milhões que vão ser afectados. A classe média, a tal que faz girar e crescer uma economia, que a estabiliza, que a alimenta e indica se os níveis de desenvolvimento de um país estão a acompanhar o seu crescimento vai pura e simplesmente ser dizimada. Esmagada. Vai desaparecer lentamente. Portugal "latino" no seu pior. Um país de extremos, de pólos, de desigualdade e de indignidade.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Campeões? II
terça-feira, 17 de maio de 2011
Daqui e dali... Fernando Sobral
'Sócrates consegue isso de forma militante, e também transformar a verdade numa ilusão. Para ele, a redução da TSU, algo que foi assinado com o FMI, não existe. Ou então está em letras tão pequeninas que não é para cumprir. Sócrates decretou a inexistência de algo que assinou com Paul Thomson e que é parte crucial do acordo. A única dúvida que sobra é saber se Sócrates assinou o documento com o FMI sem ler o que lá vinha? Ao não dizer nada sobre o que pretende fazer com a redução da TSU, Sócrates vem elucidar-nos de que tudo não passou dum equívoco. Não há memorando assinado com o FMI, não há dívida externa, não temos de pagar juros de mais de 33 mil milhões de euros, não temos de aumentar impostos, não vai haver mais desemprego. Sócrates conseguiu o milagre do eclipse: Portugal tornou-se no país invisível.
Sócrates consegue isso de forma militante, e também transformar a verdade numa ilusão. Para ele, a redução da TSU, algo que foi assinado com o FMI, não existe. Ou então está em letras tão pequeninas que não é para cumprir. Sócrates decretou a inexistência de algo que assinou com Paul Thomson e que é parte crucial do acordo.
Daqui e dali... Tiago Mesquita
Vai ser entre estes dois que tudo se vai decidir. Obviamente que o candidato José Sócrates parte em vantagem. O primeiro-ministro José Sócrates, algo debilitado, deixou atrás de si um rastro de destruição social e económica, uma verdadeira governação Katrina, que qualquer candidato com dois "corninhos de Pinho" consegue facilmente apontar.
E o candidato José Sócrates já mostrou ser bastante hábil, munido de um passado aparentemente "imaculado" (?) como as sondagens parecem demonstrar, parte para o debate numa posição de supremacia. Mas apesar do desemprego, do défice pornográfico, dos escândalos políticos, das mentiras, da recessão, das manifestações, do verdadeiro estado de sítio em que o país se encontra, sem qualquer perspetiva de um futuro saudável e sustentável e ainda das sucessivas trapalhadas em que o primeiro-ministro José Sócrates se envolveu, este parece ter sete vidas e ressuscita sempre.
O candidato José Sócrates apoiou as medidas da troika rejeitadas sempre até à ultima pelo primeiro-ministro José Sócrates, que afirmou "jamais governar com o FMI". Ambos agem de uma forma totalmente oposta diluindo a tese que alguns ainda sustentam de que poderiam tratar-se da mesma pessoa. Mas ninguém seria capaz de desdizer-se da tarde para a manhã com tal facilidade e convicção. Estaríamos a falar de alguém puramente maquiavélico, frio, calculista. Aconteça o que acontecer, de uma coisa tenho absoluta certeza: José Sócrates ficará sempre bem na fotografia. Isto porque ele seria capaz de fazer um debate consigo próprio, chegar ao final e dizer com a mesma lata com que falta à verdade quase naturalmente que o havia ganho por larga margem e ainda acrescentar que ia ganhar as eleições contra ele próprio. E os portugueses, aparentemente, acreditariam e votariam nele. Triste país o nosso. Expresso
domingo, 15 de maio de 2011
Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura
AS MESAS EM TORNO DA MESA,
A PARTIR DE TOLENTINO MENDONÇA
O poder ainda puro das tuas mãos
é mesmo agora o que mais me comove
descobrem devagar um destino que passa
e não passa por aqui
à mesa do café trocamos palavras
que trazem harmonias
tantas vezes negadas:
aquilo que nem ao vento sequer
segredamos
mas se hoje me puderes ouvir
recomeça, medita numa viagem longa
ou num amor
talvez o mais belo
in Baldios, Assírio & Alvim
Vi e agarrei, no i. Para o sacerdote e biblista (ligando tudo, o poeta) José Tolentino Mendonça, a sua ponte com Deus está num poema de Cesariny: "Tu estás em mim como eu estive no berço./Como a árvore sob a sua crosta./Como o navio no fundo do mar." É tão bonito que até apetece re_
ligar-nos ao divino, se, nas palavras de Maurice Blanchot, "Já éramos amigos e não sabíamos."
Ouvi e agarrei, no ECCLESIA, da Antena 1. A importância da Mesa... O cristianismo, sendo a única religião, em que se pode comer de tudo com todos. E aí percebi, finalmente.
Este país precisa de mesas em torno da mesa. Alimentar-nos uns dos Outros (essa é a força da Última Ceia, da Eucaristia), para sair... da Noite.
sábado, 14 de maio de 2011
Daqui e dali... Henrique Raposo

Sócrates está a mentir ou é irresponsável. Escolham
I. Das duas, uma: ou José Sócrates andou a mentir ao país, ou José Sócrates não leu o documento da troika. É esta a conclusão a retirar da polémica sobre a Taxa Social Única (TSU). Temos um primeiro-ministro que mente sistematicamente ou temos um primeiro-ministro irresponsável. Qual é o cenário que prefere, caro leitor?
II. Cenário da mentira. O documento da troika, assinado e elogiado por José Sócrates, é bem claro num aspecto: Portugal tem de baixar seriamente os impostos sobre o trabalho (ponto 39, p. 12) . Por outras palavras, Portugal tem de baixar a TSU. PS, PSD e CDS assinaram este documento, ou seja, comprometeram-se a baixar significativamente a TSU. Ora, o PSD, de forma lógica, fez as suas contas e apresentou a sua redução da TSU. Na resposta, Sócrates e o PS orquestraram uma mentira (o eufemismo é "desinformação") que rezava assim: a redução da TSU é uma maldade exclusiva do programa do PSD. Eis a tal mentira que Louçã expôs ao ridículo no debate de quarta-feira. Sócrates criticou a redução da TSU poucos dias depois de se comprometer a fazer exactamente a mesma coisa. Não é linda a coerência do nosso glorioso líder?
Desta forma, Sócrates não mentiu apenas aos portugueses. Ao rasgar a sua própria palavra, o primeiro-ministro pôs em causa a palavra de honra do país. Portugal, através de José Sócrates, disse à troika que ia baixar significativamente a TSU, mas agora a propaganda interna do dito Sócrates está a negar esse compromisso de honra. Isto, meu caro leitor, é bater no fundo. É que as mentiras de Sócrates deixaram de ser um assunto da politiquice interna. Agora, após a assinatura daquele documento, as mentiras de Sócrates põem em causa o nome de Portugal perante as instituições que nos vão emprestar os 78 mil milhões.
Quando foi confrontado com a mentira (por Louçã), Sócrates fez uma típica fuga para a frente: "ah, mas eu não concordo com uma forte descida da TSU". Ora, se não concordava com isto, Sócrates só tinha uma coisa a fazer: não assinar o documento da troika. Entretanto, Teixeira dos Santos e o sr. Thomsen já desautorizaram o governo. Ambos reafirmaram que o governo se comprometeu a baixar seriamente a TSU. Aliás, o senhor FMI até diz que o governo está a pensar numa redução da TSU na casa dos 3-4% do PIB. Na resposta, o governo, pela voz de Silva Pereira, diz que isso não é verdade. Mas quem é que ainda pode acreditar em Sócrates e Silva Pereira?
III. Cenário da irresponsabilidade. José Sócrates não leu o documento que assinou. OK, não mentiu. É apenas irresponsável. Um cenário aceitável, apesar de tudo. O nosso querido líder passa muito tempo à frente no espelho e, por isso, é natural que não tenha tempo para estudar o documento mais importante das últimas décadas. Ou então o "Luís" não teve tempo para fazer os cartões com os tópicos, preocupado que estava com o teleponto.
IV. Meu caro leitor, isto não é física quântica: ou temos um primeiro-ministro que mentiu ao país (mais uma vez), ou temos um primeiro-ministro totalmente incompetente. Escolha a sua hipótese preferida. Expresso
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Campeões?
«Grécia e Portugal são os únicos países da UE em recessão no primeiro trimestre de 2011, em

Granizo destrói pomares em Carrazeda

A Associação dos Fruticultores, Viticultores e Olivicultores do Planalto de Ansiães (AFUVOPA) começou ontem a avaliar os estragos e, embora não sejam generalizados, em alguns casos são avultados. Cândido Madeira, residente em Fontelonga, é um exemplo entre os agricultores prejudicados. “Eu estava no café e disse logo que o meu pomar já ía apanhar. Quando cheguei aqui e vi o chão cheio de folhas fui-me logo embora. Está tudo estragado, este ano a colheita é toda para ir para o lixo” refere. Ontem de manhã, Cândido Madeira foi ao pomar acompanhado de Duarte Vieira, técnico da AFUVOPA, que estimou prejuízos elevados. “Perante este cenário dificilmente teremos fruta boa para ir para o mercado” considera, apontando para “perdas acima nos 80%”. É do pomar com cinco mil macieiras, junto ao parque das piscinas de Carrazeda, que Cândido Madeira tira o sustento. O que já lá investiu este ano já não é recuperável. “Gastei mais de nove mil euros só este ano e já não lhos tiro de maçã. Quando é do granizo o seguro dá pouco, dá mais quando é geada” explica.
A meteorologia continua a prever para os próximos dias condições favoráveis à ocorrência de trovoadas.
CIR/Brigantia
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Daqui e dali... Carlos Fiúza
Nunca a desnacionalização dos idiomas esteve tão perigosa como hoje.
As comunicações são mais rápidas, os ares (ou o cabo) trazem-nos vozes estranhas que as emissoras espalham na intimidade dos lares da cidade, da vila, da aldeia, e até na habitação da serra.
Como mal ainda maior, na nossa Pátria há um gosto servil e ignaro por tudo o que é maledicência.
Além “desta ditosa Língua nossa amada” precisar da defesa de nós todos que constituímos a “ditosa Pátria nossa amada”…
… EU preciso de defesa.
Aprendi no sábio médico A. Carrel que os órgãos, se perdem a resistência aos micróbios, podem atrofiar-se e até fabricar venenos.
Pois, eu direi, também, que a ação microbiótica dos “erros” pode ocasionar desordens funcionais e estruturais ao corpo.
Este fica doente. E a doença pode ser caminho da morte.
A “maledicência” pode ser “organismo”, mas é desejável essa anomalia?
Se não enfado, passo a demonstrar:
Dois comentadores (a coberto do anonimato, como convém), perguntam:
“Realmente, não sei como Carlos Fiúza e João Lopes de Matos alinham num diálogo com alguém que não respeita os direitos de autor, usurpando o pensamento alheio como se fosse dele próprio. Ainda por cima, tecendo-lhe os mais rasgados elogios”.
.....
“Anda tudo a copiar… a copiarem VAV, que sem estar presente, é quem mais ordena”.
…..
Pergunto:
- Podem (pretendem) estes “comentadores” provar as suas insinuações?
Por mim, explico:
- Não tenho predileção por qualquer dos Blogues de Carrazeda de Ansiães… não os conhecia, tão pouco.
- De ambos os Blogues (na pessoa dos seus administradores e leitores) só tenho recebido atenções.
- Não conhecia (pessoalmente) ninguém em Carrazeda.
Tenho, no entanto, o privilégio de ser amigo do Dr. João Lopes de Matos.
E porque sou seu amigo,
…não acredito que fosse sua intenção “arrastar-me” para uma “aventura” mal sucedida quando me convenceu a participar nesses Blogues.
…A sua verticalidade, o seu sentido de justiça e amizade a isso o impediriam.
Estamos habituados a trocar ideias… a “especular” filosoficamente sobre os diversos problemas que nos preocupam.
Nem sempre estamos de acordo, é verdade… o que até tem sido salutar.
Mas… “pactuamos” com a bajulação…?!
Por mim (por ambos, melhor dizendo) afirmo que isso não é verdade, até demonstração em contrário.
Quando elogio (ou não) um texto, um comentário, tenho sempre a preocupação de me ater só à “forma”.
Recordo:
- Em tempos idos, neste mesmo Blogue, alguém (mais uma vez anónimo) “sugeriu” que os meus escritos só poderiam ser dignos de em “super-homem” ou de alguém que estivesse “habituado” a consultar (leia-se: copiar) a Wikipédia…
Ironia das ironias…
- O mesmo VAV (a despropósito chamado, agora, à liça por esse mesmo anónimo) comentou:
“… O ataque às suas fontes, aquele, já me parece bem ridículo, pois deveria ser acompanhado com a respetiva prova. E que mal teria, se não fosse na Escola, mas na Web, buscar o saber? Se é autêntico... Fosse uma cópia sem espessura, aí sim, mas quando se ataca (aprendi com os clássicos, não esqueço) deve atacar-se de frente”.
Não pretendo protagonismo… já não tenho idade nem “pachorra” para “querelazinhas domésticas”…
Mas sempre digo:
- atitudes destas só “matam” a PALAVRA…
- só “atrofiam” o PENSAMENTO…
Obrigado a todos os que me leram.
“Sonho que sou um cavaleiro andante,
Por desertos, por sóis, por noite escura…”
Carlos Fiúza
O que se disse... Wolfgang Munchau

Wolfgang Munchau, Finantial Times
Negócio online
terça-feira, 10 de maio de 2011
Daqui e dali... João Lopes de Matos
Para isso, foi necessária a intervenção externa. Nós não fomos capazes de caminhar pelos nossos próprios pés. Isso, no entanto, não é forçosamente mau. Sempre tivemos uma visão muito limitada, paroquial até, dos nossos problemas e tornava-se necessário que alguém, com uma visão mais alargada, nos fizesse ver de mais alto e atendendo a algo que não tinha apenas a ver com a nossa capelinha mas também com o todo europeu.
Daí que só os de fora fossem capazes de nos chamar a atenção para as mudanças estruturais necessárias no domínio da Justiça (tornando-a mais prática e célere), no domínio da reorganização administrativa a nível central (acabando com muitas sobreposições) e a nível local (acabando com arremedos de freguesias e de concelhos e obrigando-nos a uma visão mais ampla em termos autárquicos), no domínio da saúde (permitindo uma economia de meios que viabilize a assistência sobretudo aos mais carecidos) e noutros domínios mais polémicos como o sector do trabalho(em que , para conservar os direitos adquiridos, nada poderia ser alterado). No sector público em geral, há que criar uma nova mentalidade de serviço em prol dos utentes e não em prol dos instalados.
Julgo que agora estão reunidas as condições para um grande avanço qualitativo na vida de todos e para nos lançarmos na senda da modernização.
As nossas condições financeiras vão obrigar-nos a contermo-nos em certas despesas e a adiarmos certos empreendimentos, necessários e convenientes ao nosso desenvolvimento interno e a uma cada vez mais fácil ligação ao exterior, ao qual devemos estar cada vez mais unidos.
Algumas vias rápidas que percorram o nosso interior e façam com que desapareça a distinção litoral – interior (dada a rapidez de acesso fazer desaparecer a ideia de isolamento), outras que unam mais Portugal e Espanha, sobretudo na zona fronteiriça, e a mais emblemática de todas – o TGV – que irá de Lisboa a Madrid e , depois,
a toda a Europa, terão de sofrer um certo compasso de espera.
Mas de todas estas obras não iremos prescindir porque elas fazem parte da caracterização do Portugal do futuro.
O programa está delineado: que venha agora um governo capaz de, conjuntamente com todos nós, implantá-lo.
João Lopes de Matos
O que se disse... Paulo Portas
Paulo Portas
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Município de Carrazeda de Ansiães altera forma de apoio aos mais carenciados

Para além disso vão ser implementados novos apoios que tendem a melhorar a resposta social da Câmara aos mais carenciados.
Uma das situações em que foram alteradas as regras é a do apoio à natalidade.
O presidente da Câmara, José Luís Correia, explica o que vai mudar.
“Os apoios deixaram de ser universais, deixando de se exigir a titularidade do cartão jovem. A atribuição dos montantes era exagerada para a realização do município (2500 para o terceiro filho, três mil para o quarto). Passou a ser apoiado o nascimento de qualquer filho. O apoio passa a depender da condição económica (rendimento anual bruto do casal inferior a 12 mil euros ou seis mil no caso de ser individual).”
Em relação aos apoios para reabilitar as casas de habitação permanente também há alterações.
“Revogou-se o regulamento do programa específico de melhoria de habitação, alargou-se a área de intervenção municipal e acabou-se com a rigidez que havia.”
Para os titulares do cartão sénior há igualmente mudanças que o autarca explica.
“A redução dos bilhetes das piscinas deixou de ser de 50 por cento, passando a 25 por cento. Deixou de ser comparticipada a ligação familiar de água e saneamento.”
A Câmara de Carrazeda vai comparticipar a compra de medicamentos sujeitos a receita médica com 10 por cento da parte não abrangida pelo desconto do Sistema Nacional de Saúde.
Os idosos mantêm a comparticipação de 25%.
Há ainda apoios previstos para pessoas com deficiência e doenças crónicas, subsistência e eventuais situações de carência não contempladas nas outras medidas.
CIR/Brigantia
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Alargamento do cemitério abre nova polémica em Carrazeda de Ansiães
“Para cúmulo da incongruência, a vereadora abstém-se de votar no alargamento do cemitério velho. Faz lembrar uma tripla do totobola. Já apostou no um, ao votar a favor do alargamento, no dois, ao votar contra, e agora no X, ao abster-se. Isto revela incongruência e incapacidade política”, acusou, na sua intervenção.
Perante esta declaração, a vereadora Olímpia Candeias requereu à Mesa da Assembleia Municipal a defesa da honra.
O presidente da Câmara, a quem cabe autorizar a intervenção, negou essa possibilidade por entender que a honra da vereadora não foi colocada em causa. Porém, a mesa acabou por autorizar, baseando-se no regimento daquele órgão.
Olímpia Candeias tomou então a palavra e explicou porque razão se absteve na reunião de Câmara em que discutido o abaixo-assinado de mais de 500 carrazedenses que preferem o alargamento do velho cemitério à abertura do novo. “Quando o senhor presidente leva à reunião de câmara uma recomendação de um grupo, quando no mesmo momento tinha havido duas propostas que, foram aceites, para trazer aqui e esclarecer esses elementos, votando eu contra essa proposta, o assunto morria ali mesmo e o assunto não descia aqui a esta casa, o fórum ideal para discussão. Foi esse o meu objectivo”, sublinhou. O alargamento do cemitério velho de Carrazeda de Ansiães foi incluído na primeira revisão ao plano plurianual de investimentos da Câmara de Carrazeda para 2011, sendo inscrita uma verba de 75 mil euros para o efeito.
A proposta foi aprovada por maioria, com 19 votos a favor, 6 contra e 12 abstenções.
CIR /Brigantia
terça-feira, 3 de maio de 2011
Daqui e dali... Manuel António Pina

Carlos Costa rompe assim a tradição desresponsabilizante de Constâncio (entretanto premiado com uma sinecura no BCE), que os portugueses se habituaram a ouvir repetidamente reclamar que os sucessivos défices, alimentados pela imprudência, quando não pela gestão danosa, dos governos dos últimos 12 anos, fossem resolvidos à custa da redução de salários e pensões.
É, de facto, escandalosamente imoral que os erros dos decisores políticos sejam pagos pelos 257.745 desempregados que, segundo números da Segurança Social, perderam o subsídio de desemprego e o subsídio social de desemprego, o que significa igual número de famílias na miséria, ou pelas outras centenas de milhar que ficaram sem RSI ou abono de família (retirado a 645.600 famílias desde Novembro).
Isto enquanto os encargos com vencimentos, "despesas de representação", horas extraordinárias, ajudas de custo, suplementos, prémios, subsídios de residência e alojamento e outros mais dos "boys" e "girls" dos gabinetes ministeriais ascenderam a 19,7 milhões de euros em 2010. E ainda ficam de fora os gabinetes dos 38 secretários de Estado, às vezes mais "populosos" do que os dos próprios ministros... JN