Pouco: algumas propostas, a agenda fracturante e a retórica.
As semelhanças são muito mais que as diferenças. Apesar das nuances, PCP e BE fazem a mesma análise da situação do país e das razões da crise. E coincidem na maioria das propostas.
Nos programas de Governo apresentados pelos dois partidos há sobretudo diferenças de tom, de linguagem, de enfoque ou, nalguns casos, de prioridades. Mas, tudo pesado, são duas obras que cabem na mesma moldura.
Comunistas e bloquistas puxam o Estado para o centro da actividade económica, defendem nacionalizações, dão o Pacto de Estabilidade como morto e apostam no aumento da despesa pública como motor para reanimar a economia. Aproximam-se no retrato e propostas que fazem em áreas como Educação, Justiça, Saúde, Segurança Social ou Administração Pública.
O documento do Bloco de Esquerda, mais longo, apresenta-se com mais detalhe - por exemplo, no capítulo sobre ambiente, em que o PCP é muito frugal, talvez para não tirar o pão da boca aos seus aliados verdes. Mas também há áreas em que o PCP quer ficar pela rama, enquanto o BE mergulha de cabeça - é o caso das propostas relacionadas com a toxicodependência ou os direitos de gays, lésbicas e transexuais. Aliás, o BE mostra-se como peixe na água nos chamados temas fracturantes, ao contrário do PCP.
A agenda alternativa do BE em diversas áreas vai ao ponto de o programa de Governo proibir a "produção de ovos por galinhas de bateria" e propor que "todos os cães e gatos devem receber um microship (apenas é obrigatório em cães que tenham nascido depois de 2008)".
Apesar de tanto detalhe, o BE passa ao lado da questão da governabilidade e do eventual contributo do partido para uma maioria. Sobre isso, o PCP diz que "será Governo se e quando o povo português quiser" e que "está em condições de assumir as mais elevadas responsabilidades no país". E arrasa o PS, colando-o às políticas do PSD e do CDS. Colagem que o BE não faz. Expresso
Nos programas de Governo apresentados pelos dois partidos há sobretudo diferenças de tom, de linguagem, de enfoque ou, nalguns casos, de prioridades. Mas, tudo pesado, são duas obras que cabem na mesma moldura.
Comunistas e bloquistas puxam o Estado para o centro da actividade económica, defendem nacionalizações, dão o Pacto de Estabilidade como morto e apostam no aumento da despesa pública como motor para reanimar a economia. Aproximam-se no retrato e propostas que fazem em áreas como Educação, Justiça, Saúde, Segurança Social ou Administração Pública.
O documento do Bloco de Esquerda, mais longo, apresenta-se com mais detalhe - por exemplo, no capítulo sobre ambiente, em que o PCP é muito frugal, talvez para não tirar o pão da boca aos seus aliados verdes. Mas também há áreas em que o PCP quer ficar pela rama, enquanto o BE mergulha de cabeça - é o caso das propostas relacionadas com a toxicodependência ou os direitos de gays, lésbicas e transexuais. Aliás, o BE mostra-se como peixe na água nos chamados temas fracturantes, ao contrário do PCP.
A agenda alternativa do BE em diversas áreas vai ao ponto de o programa de Governo proibir a "produção de ovos por galinhas de bateria" e propor que "todos os cães e gatos devem receber um microship (apenas é obrigatório em cães que tenham nascido depois de 2008)".
Apesar de tanto detalhe, o BE passa ao lado da questão da governabilidade e do eventual contributo do partido para uma maioria. Sobre isso, o PCP diz que "será Governo se e quando o povo português quiser" e que "está em condições de assumir as mais elevadas responsabilidades no país". E arrasa o PS, colando-o às políticas do PSD e do CDS. Colagem que o BE não faz. Expresso
5 comentários:
É preciso não esquecer que no Bloco estão hoje gente que veio da extrema esquerda fascista, PSR, etc; Gente que nunca levantou a voz contra os fascismos vermnelhos de Leste e de Cuba!
Ass. Estaline Laranja
Não passam de um grupo de comunas que têm a mania que são irreverentes e que acham que é giro ser do contra.
É giro... e até se dá nas vistas...
A maior diferença entre estes dois partidos reaccionários de esquerda é que o PCP não tem o apoio económico de grandes grupos financeiros deste país...como tem o Bloco
Uma grande dúvida política que nos assalta imediatamente é qual das cervejeiras prefrem estas forças parlamentares: sagres ou S.Bock???
ass.Estaline Laranja
Lendo as teses políticas dos dois partidos eu acho que o PCP é super bock e o Bloco é Sagres...Farinha do mesmo saco!
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