terça-feira, 26 de abril de 2011

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Da Via Sacra...

Por via da comunhão do meu filho, participei espiritualmente (em XIII das XIV estações) da via sacra. No maior silêncio. E

fui desfolhando, mental curiosamente, o livro "Esquecer Fausto" de Pedro Eiras; lá

fui, estabelecendo laços entre o Fausto goethiano de superação da humanidade (e do próprio Mefistófeles, em seu próprio jogo)

e Cristo... Vi Fausto, como um herói cristão.

... a Herodes

Se a confissão é uma reconciliação com Deus, eu me confesso: que de Herodes desconhecia totalmente o bom. Sabia o mau apenas: até o mau suposto; que

era duvidoso, pela narrativa histórica de Flávio Josefo, que tivesse ocorrido o bíblico massacre dos inocentes; e o mau histórico: que mandara matar a mulher; e os

próprios filhos. Que fora posto no poder pelos romanos... Só não sabia (e o National Geographic iluminou) que era um grande arquitecto, senão o maior do seu tempo.

Vi algumas obras: Herodium, Masada... E percebi, finalmente, o projecto de John Zorn, com este nome. A construção de uma música nova,

para as escalas judaicas (embora aqui com a ajuda de Ornette Coleman). É que

eu sou mais deste lado: da fragmentação do sujeito.

4 comentários:

Anónimo disse...

No regresso, VAV voltou outro, bem mais «religioso». O cónego, que outros dizem ser cardeal, que se cuide! Alguém quer ocupar o seu lugar!
X-Man

Anónimo disse...

Das duas, três: ou é VAV que se parece com o cardeal vermelho ou o cardeal vermelho que se quer parecer com VAV?

Anónimo disse...

O cónego vai ser homenageado com o título honnoris causa de Diácono Remédios e almeja já a ser pajem da outra senhora, talvez quiçá consultor político ou até novel conselheiro na área do jornalismo...
Ass Folha de Couve

Anónimo disse...

Cumprimentando todos os comenta_

dores, direi que me interessaria mais centrar o debate na coisa «religiosa» do que numa ou outra pessoa. Depois,

acho estarem, mesmo aí, a desviar-se, pois o grau de diácono é inferior ao de cónego, e metaforicamente se dirigirem a «um consultor político». Ora,

não sei onde foram buscar a minha inveja do tal «cónego»... «da outra senhora». Aliás, gosto das ideias superiores às minhas, não tenho o hábito de excluí-las ou silenciá-las.

Vá, respeitem a diferença, não ajam como os fascistóides, que não ouvem o Outro do Outro, estabelecendo relações de mero interesse. Sejam «religiosos»...

Vitorino Almeida Ventura