A Associação de Olivicultores de Trás -os - Montes e Alto em parceria com uma congénere espanhola, pretendem criar a primeira Denominação de Origem Protegida (DOP) no espaço europeu, para azeite produzido na região do Douro.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da AOTAD, António Branco, avançou que este modelo «ainda não foi experimentado na Europa», tratando-se assim de uma «novidade» no sector olivícola.
«Há algum tempo que perseguimos a criação de uma DOP para os azeites produzidos na região do Douro, para o efeito, estão ser estabelecidos contactos com associações e outras entidades ligadas ao sector olivícola no lado espanhol», disse o responsável.
A AOTAD e a Oleum Vetonio (Espanha) começaram a incrementar acções de sensibilização junto dos produtores da região do Douro no sentido de delimitar uma área que abranja a região transfronteiriça das Arribas do Douro e toda da Região Demarcada do Douro, desde Barqueiros (Mesão Frio), até Barca de Alva (Figueira de Castelo Rodrigo).
«Não é uma tarefa fácil, já que é preciso haver uma certa coerência técnica dentro do sector olivícola nas regiões abrangidas», observou António Branco.
No entanto, os associados das entidades envolvidas consideraram «o projecto interessante, já que não é conhecida nenhuma DOP comum a dois países no espaço europeu envolvendo produtos olivícolas», adiantou o dirigente associativo.
De momento, «apenas existe a DOP do Azeite de Tras-os-Montes» que engloba alguns concelhos durienses tais como Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa ou Carrazeda de Ansiães.
Segundo o técnico da AOTAD, Francisco Pavão, de momento está-se numa fase de colheita de amostras de forma a identificar as características dos azeites de ambas regiões.
«Agora falta em definitivo, demarcar os concelhos a incluir em todo o processo da DOP», avançou o técnico.
«As variedades de azeitonas existentes em ambas as margens do rio Douro, são em alguns casos semelhantes, mas há variedades diferentes, por esse motivo constitui-se um património olivícola único em todo o mundo», afiançou Jesus Carvallares, membro da Oleum Vetonio.
«Com um selo de dominação comum ao azeite a Portugal e Espanha poderão conquistar-se novos mercados tanto na América Latina como na Ásia», considerou o olivicultor. Lusa / SOL
Em declarações à agência Lusa, o presidente da AOTAD, António Branco, avançou que este modelo «ainda não foi experimentado na Europa», tratando-se assim de uma «novidade» no sector olivícola.
«Há algum tempo que perseguimos a criação de uma DOP para os azeites produzidos na região do Douro, para o efeito, estão ser estabelecidos contactos com associações e outras entidades ligadas ao sector olivícola no lado espanhol», disse o responsável.
A AOTAD e a Oleum Vetonio (Espanha) começaram a incrementar acções de sensibilização junto dos produtores da região do Douro no sentido de delimitar uma área que abranja a região transfronteiriça das Arribas do Douro e toda da Região Demarcada do Douro, desde Barqueiros (Mesão Frio), até Barca de Alva (Figueira de Castelo Rodrigo).
«Não é uma tarefa fácil, já que é preciso haver uma certa coerência técnica dentro do sector olivícola nas regiões abrangidas», observou António Branco.
No entanto, os associados das entidades envolvidas consideraram «o projecto interessante, já que não é conhecida nenhuma DOP comum a dois países no espaço europeu envolvendo produtos olivícolas», adiantou o dirigente associativo.
De momento, «apenas existe a DOP do Azeite de Tras-os-Montes» que engloba alguns concelhos durienses tais como Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa ou Carrazeda de Ansiães.
Segundo o técnico da AOTAD, Francisco Pavão, de momento está-se numa fase de colheita de amostras de forma a identificar as características dos azeites de ambas regiões.
«Agora falta em definitivo, demarcar os concelhos a incluir em todo o processo da DOP», avançou o técnico.
«As variedades de azeitonas existentes em ambas as margens do rio Douro, são em alguns casos semelhantes, mas há variedades diferentes, por esse motivo constitui-se um património olivícola único em todo o mundo», afiançou Jesus Carvallares, membro da Oleum Vetonio.
«Com um selo de dominação comum ao azeite a Portugal e Espanha poderão conquistar-se novos mercados tanto na América Latina como na Ásia», considerou o olivicultor. Lusa / SOL
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