quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

O auto da pimenta de Carlos Queirós

Vejo (já vistas) muitas discussões sobre qual a questão de fundo no(s) processo(s) a Carlos Queirós: se a obstrução ao processo de doping (pelo desviante Rui Santos), se a menor gravidade por relação com o tapa de Scolari, em defesa de seu minimo (pelo influente José Manuel Meirim).
Para mim, o caso está muito simples, como o fora já com Scolari. Trata-se do Exemplo que se dá,
do exemplo a não seguir, ou: - O que é que se está a dizer às crianças que estão nas escolas... de futebol?
Que se pode usar o calão ou certas expressões insultuosas à vontade do freguês, sem pimenta na língua, seja para colegas, árbitros, treinadores... E público, em geral. Que,
metaforicamente, concordo com o cartão vermelho a ser-lhe mostrado por Jorge Coroado, como com a demissão conjunta (pack ou parque) de todo o jurássico existente na Federação, segundo as sábias palavras de David Borges.
VAV

Post Scriptum: Carlos Queirós, que eu considerava muito (até para um lugar em novos corpos federativos), perdeu toda a credibilidade, quando, na linha de Scolari, se envolveu fisicamente com um jornalista desportivo, no aeroporto. Ademais se, mostrou na intimidade, num daqueles programas teelvisivos e aí o perscrutei, jogando bilhar com Agostinho Oliveira, ostentando aquele contra-arrazoado que os jogadores só se falam entre si, num jogo íntimo. Público, restou o desejo de comunicar em/o baixo nível.

2 comentários:

Anónimo disse...

Palavra e Frase

Diz o Prof. Rodrigues Lapa que a palavra só adquire o seu verdadeiro sentido, quando engastada na frase…

“Isso não tem pés nem cabeça.”

Quando se diz - “Isso não tem pés nem cabeça”, - a palavra cabeça mantém o significado próprio ou principal.
Tanto assim que se opõem os pés, nessa frase, para receber a imagem de algo desprovido dos pés e da cabeça, das extremidades inferiores e superiores do corpo.

Depois de realizado esse contraste físico, estabelece-se a semelhança de alguma coisa nos parecer desprovida dos pés e da cabeça; como se, devendo tê-los, não os tivesse.

Feita a comparação, o conjunto frásico – não ter pés nem cabeça – é que representa, no todo e não em parte, o significado de – falta de sentido claro.
O significado de cabeça é próprio; o significado da frase é que é figurado.

Quero dizer, não é a palavra cabeça que reveste um significado “diferente”; o significado diferente é obtido pela figuração total da frase, cujo contraste precisa, todavia, de se apoiar no sentido próprio de duas palavras: pés e cabeça.

O Homem é um ser vertical…

Haja, pois, “pés e cabeça”, haja… verticalidade na “passagem” do nosso “testemunho” às gerações vindouras!

Quanto ao demais, estou de acordo com o raciocínio de VAV.

Carlos Fiúza

Anónimo disse...

Por mim, devia ser demitido pelos resultados. E o título deste artigo não ficava melhor se fosse O auto da pimenta na boca de Carlos Queirós? A citação da canção do Rui Veloso era desnecessária!
Costa do Castelo