Esta iniciativa vai ser enquadrada na Semana Europeia da Mobilidade e “pretende reafirmar perante o poder central o direito das populações transmontanas à mobilidade e o importante contributo que esta linha férrea, cujo valor patrimonial de excepção é inegável, deu desde a sua inauguração há 123 anos atrás, para essa mesma mobilidade e para o desenvolvimento do Vale do Tua”, anunciam os promotores em nota de imprensa.
A acção visa ainda sensibilizar a opinião pública para a importância patrimonial da ferrovia e da sua inserção numa paisagem que poderia funcionar como uma importante mais-valia de desenvolvimento local.
O movimento de cidadãos que defende a preservação da ferrovia afirma, na mesma nota de imprensa, a necessidade de se fazer ouvir a voz dos cidadão que se opõem à destruição da Linha do Tua. “Numa altura em que pesa sobre a Linha do Tua a ameaça de submersão, é, mais que nunca, fundamental fazer ouvir a voz das populações do Vale do Tua, dos transmontanos, de todos os que têm defendido esta Linha, de todos os que defendem o direito à mobilidade como uma componente essencial do desenvolvimento e da modernidade, de todos os que consideram o caminho-de-ferro como um transporte amigo do ambiente e ainda de todos os que defendem que os valores patrimoniais deste país devem ser preservados e contribuir para o seu desenvolvimento”, referem.
A Vigília terá lugar no próximo Sábado dia 18 de Setembro, entre as 18 e as 24 horas, no Largo Luís de Camões, em Lisboa. Durante a Vigília haverá diversas animações de carácter cultural. NN
2 comentários:
Isto de vigílias faz-me lembrar os meus saudosos tempos da "Milícia da Mocidade Portuguesa".No Porto,para ser mais exacto,junto à igreja de Leça do Balio,fizemos, no longínquo ano de 1960,uma vigília nacionalista,com fogueiras acesas e cânticos glorificando S. Nuno Álvares Pereira e todos quantos nos deram o exemplo de bem amarem a nossa pátria .A iniciativa de Lisboa é,portanto,boa.
Em vez dela,talvez fosse melhor estudar soluções e ver quais os seus custos.
Se a solução da manutenção da linha se provar melhor em todos os aspectos,porque não optar por essa solução?
Não justifiquem o que defendem com ideias vagas,talvez não aplicáveis ao caso concreto e não falem nos transmontanos quando sabem que para eles é absolutamente indiferente o que se venha a fazer(salvo honrosas excepções).
JLM
No seu tempo de Mocidade Portuguesa
eram as vigílias hoje , se calhar ,sugere a bomba
Enviar um comentário