sábado, 5 de novembro de 2011

Souto de Moura vai projectar central hidroeléctrica do Tua

O galardoado arquitecto português Eduardo Souto Moura vai conceber a central hidroeléctrica da barragem de Foz Tua, no Nordeste Transmontano, com o desafio de harmonizar a edificação com a paisagem do Douro Património da Humanidade.

De acordo com informação fornecida pela EDP à Agência Lusa, esta será a primeira vez nas barragens portuguesas que uma central de produção de energia terá a assinatura de um profissional de renome, contratado propositadamente para o efeito.

Com a entrega do projecto a Souto Moura, a EDP "procura garantir a melhor integração possível na paisagem do Alto Douro Vinhateiro, conseguindo em simultâneo uma obra de arte arquitectónica de referência internacional capaz de funcionar como mais um pólo de atracção para a região".

O arquitecto vencedor do prémio Pritzker 2011 será o responsável pela concepção do edifício a instalar junto à foz do rio Tua, no âmbito da nova barragem que a EDP está a construir a cerca de um quilómetro da confluência do rio Tua com o rio Douro, entre os concelhos de Carrazeda de Ansiães (Bragança) e Alijó (Vila Real).

O empreendimento faz parte do Plano Nacional de Barragens e tem sido alvo de contestação, nomeadamente por alegados impactos na paisagem protegida do Douro Vinhateiro, classificado Património da Humanidade.

A barragem deverá estar concluída em 2015 e representa um investimento de 305 milhões de euros.

A EDP estima também que esta obra vá gerar quatro mil postos de trabalho, directos e indirectos.

O projecto prevê ainda a criação de uma solução integrada de transporte, que assegure a mobilidade quotidiana e turística, em alternativa aos 16 quilómetros da linha ferroviária do Tua que vão ficar submersos pela futura albufeira.

Entre as contrapartidas para a região pelos impactos da barragem está também a criação de uma agência de desenvolvimento regional, em parceria com as cinco autarquias da área de influência do empreendimento, nomeadamente Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Mirandela, no distrito de Bragança, e Alijó e Murça, no de Vila Real. JN

5 comentários:

mario carvalho disse...

como se podem denominar individuos que consideram uma barragem como

http://www.destak.pt/artigo/110057-picote-e-a-1-barragem-classificada-em-portugal

e que consideram a linha do tua … banal.. para não prejudicar uma barragemmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm!!!!!

Igespar considera que classificação da Linha do Tua não tem interesse cultural
12.11.2010

http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1465795

e… agora vem o souto moura..

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Bragan%E7a&Concelho=Carrazeda%20de%20Ansi%E3es&Option=Interior&content_id=2102608

ESTES GAJOS PERDERAM A VERGONHA .. OU NÃO SABEM O QUE ISSO É…

mc disse...

www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2102633&page=-1

mais empregos??

para recordar...

http://www.dn.pt/bolsa/emprego/interior.aspx?content_id=1599396

Desemprego não desce apesar das novas estradas e barragens
por Helena Fidalgo, da Lusa21 Junho 2010

As grandes obras públicas estão a revelar-se incapazes de diminuir o desemprego em Bragança, com os inscritos nos centros de emprego a aumentarem, apesar das necessidades de mão de obra serem suficientes para absorver todos os desempregados da região.

O distrito está transformado num estaleiro, com empreitadas em simultâneo de estradas e barragens que representam um investimento sem precedentes no Nordeste Transmontano superior a 1.500 milhões de euros, só na fase de construção.

A criação de novos postos de trabalho tem sido apontada como a grande mais valia destas obras, que têm já no terreno um número próximo de metade dos cerca de nove mil trabalhadores previstos no pico dos trabalhos, dentro de um ano.

Porém, a esmagadora maioria da mão de obra já recrutada é de fora da região e, desde o início das empreitadas, o número oficial de desempregados inscritos nos centros de emprego passou de menos de seis mil, no início de 2009, para 7.333 em Abril de 2010.

O desemprego não desce principalmente pelo perfil dos desempregados. A maioria, 4266, são mulheres e mesmo entre os 3067 homens não parece haver muitos candidatos.

“Há situações de desemprego ligado ao sector agrícola e as pessoas não têm perfil e aqueles que eventualmente podem ter perfil muitas vezes não se adaptam”, disse à Lusa o director do projecto da barragem da Baixo Sabor na EDP, Lopes dos Santos.

……………………..

Afinal os estudos servem para quê ? .. ou são feitos para quê .. ou para quem???

Só depois de prometerem o … CÉU.. e de destruirem tudo .. é que chegaram à conclusão de que .. afinal .. os transmontanos não servem???

cump

mario carvalho

mario carvalho disse...

Caros amigos

pensem pf em interpelar o arqu Souto Moura sobre o que é ARTE para ele .. se Arte é destruir a ARTE da Linha do Tua concebida por HOMENS e o vale do Tua concebido por DEUS...

e se ele faz arte destruindo arte por dinheiro ou só por arte

mario carvalho disse...

A agência da ONU interrompeu os seus programas até final do ano, depois dos EUA terem decidido retirar-lhe o seu financiamento.

A UNESCO viu-se incapaz de continuar com os seus programas de Educação, Ciência e Cultura devido à falta de dinheiro causado pelo não pagamento por parte dos EUA de uma contribuição de 44 milhões de euros em Novembro, revelou esta tarde a directora-geral da agência, Irina Bokova.

Esta responsável precisou que a atitude norte-americana foi tomada em represália pela decisão da UNESCO de admitir a Palestina como membro, o que equivale a um reconhecimento implícito do território como um Estado independente.

"Antes do fim do ano, a UNESCO vai ter um défice de 47,7 milhões de euros" por causa do boicote norte-americano, lamentou Bokova, precisando que a agência "vai terminar o ano sem reserva alguma, o que é uma situação perigosa, mas a verdade é que actualmente não temos margem de manobra".

Esta responsável adiantou ainda que a agência vai rever "o conjunto das suas actividades previstas em todos os âmbitos e sectores, incluindo os compromissos contratuais assumidos, as viagens de pessoal, publicações, comunicação, reuniões e o resto", de modo a tentar realizar poupanças de 25,7 milhões de euros.

Este valor, no entanto, será "insuficiente" para solucionar as dificuldades de tesouraria da agência, já que também irão ser revistos em baixa os fundos que as Nações Unidas disponibilizam para o seu funcionamento, que actualmente ascendem aos 30 milhões de euros


sendo assim já nem é preciso o Souto Moura.. qualquer trolha serve

mario carvalho disse...

Rio abaixo! Rio acima!

Souto Moura desilude e compromete

O laureado arquitecto Souto Moura, ao aceitar o projecto da obra da Barragem do Tua, desiludiu todos aqueles que acreditam que a arquitectura contribui para o melhoramento da qualidade de vida e do ambiente.
Torna-se assim cúmplice neste crime ambiental que é o de destruir o Vale do Tua.
E não venha justificar a anuência, com o facto de estar a contribuir para a amenização do impacto paisagístico que a Barragem vai provocar.
Por detrás da Barragem, ficará submersa parte da alma transmontana. Se é para amenizar, façam lá o paredão e pintem-no de verde.
Para além desta cumplicidade, Souto Moura ajuda, com o seu nome, a comprometer a luta daqueles que têm resistido com persistência ao crime que a EDP está a cometer para com Trás-os-Montes.
Era bem escusado o senhor arquitecto sujar o seu currículo com este projecto.
Esqueceu-se que a História grava com mais força as manchas do que os méritos.

Quem paga o Cais do Pinhão, e os outros?

ler mais em

http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEdicao=375&id=25441&idSeccao=4289&Action=noticia