quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Queridos defuntos
(o Pombal que resta em mim)

Já há algum tempo que a minha ida ao Pombal se traduz numa dor imensa.

De voltar aos lugares

onde falo com fantasmas, quase todos-todos empacotados numa armazém de subsolo.

Meu Deus, como estou longe!,

escutando vozes no Deserto.

17 comentários:

Anónimo disse...

VAV, valor imenso...
abafado, por vezes, por quem esganiça mais...
VAV, longe... do deserto... de ideias...da ruralidade vazia e bacoca...
VAV, valor imenso...
Obrigada.

Maria M

Anónimo disse...

Ó Tino, realmente era para procurar-te já. No blogue do vizinho, alguém passou a ideia que ias concorrer à ARCPA contra o Paulo Lima e depois disseram-me que terias como teus aliados a Junta de Freguesia e ex-membros de outras direções. Achei estranho porque quase não passas tempo nenhum há muito no Pombal. HOuve alguma ponta de verdade nisto?
Pombalense Atento

Anónimo disse...

É Vitorino!
Lá o fizeram assim o têm,
tu o sentes, como eu
mas,
os deuses de lá mostram inquietude pelo silêncio dos vivos que prospera e pelo bater revoltado dos caixões que só eles ouvem!
Eu oiço-os, percebo-os mas não os entendo, sei contudo o que quizeram um dia, mas despojo-me da inteligência.

in consciêntia

Anónimo disse...

Ao "Pombalense atento":

A sua questão é para tirar "nabos da pucara?"
Sendo ao Vitorino não lhe respondia!

Anónimo disse...

A mim parece-me que VAV,sensível como é,se começa a dar conta de qual o caminho para onde convergem as aldeias do interior.E nós próprios,que,a cada dia que passa, começamos a ter mais amigos na garagem do subsolo que à superfície.
Claro que este decair da vida é mais sentido nas aldeias que nas cidades.
JLM

Anónimo disse...

Porque a minha sensibilidade a isso obriga, devo sossegar a in_

quietação do Pombalense Atento.

Meu caro, nem sei do que fala. Se não fosse a minha sensibilidade, julgaria que estava a delirar. Deve «procurar», como diz, à fonte: a quem ajuda a promover tais cenários, de baixa intriga.

Se conhecesse a minha sensibilidade, saberia que nunca aceitei qualquer cargo, quando colaborei com a ARCPA (e já foi há um século!), e agora o tempo me foge. Também nunca tive nem mantenho qualquer tipo de relação com elementos do executivo da Junta do Pombal.

Sou sócio, mas há muito que não faço qualquer crítica para ajudar à reflexão, até porque não tenho acompanhado, de facto, tão de perto. Acresce, quem concorre a uma associação deste tipo o fará, penso eu, não contra, mas sempre para co-ajudar a tudo.

Espero que as minhas (não-)intenções o tenham sossegado.

Cumps.,

Vitorino Almeida Ventura

Anónimo disse...

O bispo vermelho ficou fulo com a paródia dos dois cemitérios na Vila, apresentada brilhantemente por JLM, que aqui vem também bricar com VAV. O bispo defende agora o curso de água de Luzelos. É que ele gosta muito de nadar, como os patinhos. Quá quá, quá quá.

Anónimo disse...

VAV?

O Pombal também não o quer?
É pelo menos isso que deduzo!

Anónimo disse...

São estes os esganiços... assustados pela sombra de VAV...

Anónimo disse...

Coitado de VAV! Ninguém o quer. Deduz-se pela dor de cotovelo do cónego e dum dos seus acólitos. Será que a Maria Limão ressuscitou?

Anónimo disse...

O cardeal vermelho monstrou a sua amizade, uma vez mais, quando atirou para a fogueira, junto com o Vitorino, o seu amigo de merenda Paulo Lima. Tão amigos que nós somos!
XP

Anónimo disse...

O Pombal tem as costas largas...Lá há quem gosta muito, como quem não gosta muito do Tino, mas a aldeia globalmente reconhece o valor dele, pelo que fez pela Associação, e muitos lá fizeram muito, de certeza bem mais do que o Anónimo das 11: 57, que «também» não o quer! Por que será? Mal de inveja? É pelo menos isso que deduzo!

Pombalense Atento

Anónimo disse...

O senhor das deduções não sabe é ler. Se calhar é melhor voltar à sua escola!

Anónimo disse...

Meus amigos,

as pessoas têm o direito ao seu gosto ou des_

gosto pessoal. Mas não entremos em polémicas desnecessárias. Apenas quis dar o meu testemunho de que, no Pombal, sofro, porque todos os lugares me falam dos que me morreram: de vários amigos e familiares próximos.

Cada vez mais é um lugar de Morte, apesar da boa gente que lá a tudo sobrevive.

Cumps.,

VAV

Anónimo disse...

Realmente! O artigo do Tino Ventura nem fala em Associação, nem em Junta, nada. É sobre os seus fiéis defuntos.
Na minha opinião, porém, já que falaram na ARCPA, sem o Victor Paulo já tinha morrido. Ele é o grande motor da Associação. Mas, ao longo do tempo, não tem sabido gerir os conflitos: com os fundadores, com o Leandro do Vale sobre o FARPA, com ex-colaboradores, com ex-directores, com a Junta actual.
O Tino é apenas uma gota no oceano. Mas a ASSOCIAÇÃO não se devia dar ao luxo de perder tanta gente boa. Penso que é mais ela que perde do que as pessoas que se afastam, pois cada vez há menos gente na aldeia.
F.

Anónimo disse...

Concordo com este F.
A desertificação é cada vez mais real e visivel e como nada é feito para a suster a aldeia, no caso Pombal, corre o risco de a breve prazo não possuir gente para os cargos associativos e menos tb para usufruir das festividades.
O afastamento de alguns (o sr. Tino Ventura p| ex.) que poderiam ajudar é apenas o apressar do fim.
Pena portanto, que a aldeia não consiga unir a sua massa humana de valor, porque a tem, bem pelo contrário.
O convencimento de que SÓS NÓS podemos e sabemos foi e é mau.
Nas outras aldeias o cenário é infelizmente muito idêntico, senão mesmo pior.

JJ

Anónimo disse...

Ironia do destino: o h. das deduções acabou por ser o maior amigo de VAV. Desencadeou logo uma série de apoios. Não sei se era essa a sua intenção?!!!!!!