Falemos, por último, do sector terciário, o sector dos serviços.
sábado, 30 de abril de 2011
Daqui e dali... João Lopes de Matos
Falemos, por último, do sector terciário, o sector dos serviços.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Daqui e dali... Henrique Raposo
Meus caros irmãos na fé, como eu gostei de estar junto de vós! Gostei tanto de ver a forma como V. Exas. se curvam perante o nosso glorioso líder. Que humildade teológica! Que flexibilidade moral! Gostei tanto de ver como os meus amigos repetem ipsis verbis as declarações do grandioso líder. Que demonstração de fé! Gostei tanto de ver a forma como choram ao som das músicas mais pindéricas do mundo. Caramba, eu também quero chorar assim! Gostei tanto de ver o nosso glorioso líder a dar encontrões em jornalistas que só fazem perguntas para incomodar. Esta gente tem de aprender o significado da expressão "liberdade respeitosa", a grande contribuição do nosso secretário-geral para a história da democracia. Gostei tanto de ver a formação do cordão higiénico anti-fotógrafos. Afinal de contas, esses tipos não passam de paparazzi. Como se atrevem a tentar apanhar os ângulos maus do nosso glorioso líder? Como se atrevem a desrespeitar o Luís? Gostei tanto de ver os seguranças do nosso glorioso líder a empurrar violentamente os repórteres de imagem. Que demonstração de lealdade! Foi como ver a falange de Leónidas ante uns persas de câmara ao ombro. E, caramba, como foi bom ver que os jornalistas já encaram tudo isto com normalidade. Já nem ligam. Estão cansados. É assim mesmo camaradas: vamos vencê-los pelo cansaço.
Caros patrícios socialistas, como foi bom estar ali na corte do nosso czar cor-de-rosa! Como eu gostei de sentir aquelas longas salvas de palmas. Como foi bom ver que ninguém queria ser o primeiro a deixar de bater palmas. Como foi bom ver que essas palmas afugentavam as calúnias nojentas que circulavam (e que circulam) fora do partido. Sim, sim: lá fora, pessoas más atrevem-se a dizer que o nosso líder levou o país à bancarrota. Meus deus, como podem existir pessoas tão mesquinhas? Será que não entendem que, sem o nosso querido líder, o país cairá num abismo? Será que esta gentinha não entende que nós somos os únicos capazes de defender Portugal? E sabem o que é pior, meus irmãos? Esta gentinha atreve-se a dizer que o PS governou Portugal nos últimos 16 anos, tentando assim responsabilizar-nos pelo estado do país. Que ultraje. Que infâmia. Ora, e mesmo que o PS tivesse governado o país nos últimos 16 anos, o que seria isso ao pé da Fonte Luminosa? O que seria isso ao pé do Mário Soares de 1976? O que seria 1995-2011 perante este passado glorioso? O que seria 2005-2011 ao pé da derrota da PIDE em 1974 e da derrota do comunismo em 1976? Meus amigos, há que manter esta elevação de espírito, e proclamar o seguinte: é irrelevante estudar os efeitos concretos do socialismo aqui no presente, porque o PS só precisa de invocar a bondade intrínseca do socialismo do passado.
Camaradas (já me permitem esta intimidade?), como foi bom aprender a suspender o raciocínio. Como foi bom aprender que "a crise de 1929 não foi tão grave como esta que estamos a viver" (Almeida Santos). Ó camaradas, obrigado por me ensinarem a dizer estas coisas sem corar. Obrigado por me ensinarem a sentir-me virtuoso mesmo quando me limito a cuspir intolerância. Sim, porque a Direita não é outra forma possível de ver as coisas. Nada dessas frescuras! A Direita é perversa e "quer fazer maldades". Sinto-me envergonhado por não ter percebido isso mais cedo. Muito, muito obrigado por esta pedagogia política. E, agora, se não se importam, enviem-me para o jornal uma ficha de inscrição desta nossa Igreja Universal do Reino de Sócrates. Este born again socialist agradece, desde já, esse gesto simpático. Expresso
terça-feira, 26 de abril de 2011
Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura
Por via da comunhão do meu filho, participei espiritualmente (em XIII das XIV estações) da via sacra. No maior silêncio. E
fui desfolhando, mental curiosamente, o livro "Esquecer Fausto" de Pedro Eiras; lá
fui, estabelecendo laços entre o Fausto goethiano de superação da humanidade (e do próprio Mefistófeles, em seu próprio jogo)
e Cristo... Vi Fausto, como um herói cristão.
... a Herodes
Se a confissão é uma reconciliação com Deus, eu me confesso: que de Herodes desconhecia totalmente o bom. Sabia o mau apenas: até o mau suposto; que
era duvidoso, pela narrativa histórica de Flávio Josefo, que tivesse ocorrido o bíblico massacre dos inocentes; e o mau histórico: que mandara matar a mulher; e os
próprios filhos. Que fora posto no poder pelos romanos... Só não sabia (e o National Geographic iluminou) que era um grande arquitecto, senão o maior do seu tempo.
Vi algumas obras: Herodium, Masada... E percebi, finalmente, o projecto de John Zorn, com este nome. A construção de uma música nova,
para as escalas judaicas (embora aqui com a ajuda de Ornette Coleman). É que
eu sou mais deste lado: da fragmentação do sujeito.
sábado, 16 de abril de 2011
“PARE, ESCUTE, OLHE” ESTREIA NA SIC TELEVISÃO A 16 DE ABRIL

sexta-feira, 15 de abril de 2011
Daqui e dali... Carlos Fiúza
A Terra, ou seja, prosaicamente, este poleiro onde Deus nos colocou nos espaços siderais, foi, na imaginação mitológica, figurada por uma mulher, em cujas disposições físicas predominavam os seios, o que, diga-se de passagem, não estava mal pensado, porque as elevações semelham essas saliências femininas.
Ora, não consta da biografia terrena que ela fosse uma senhora nervosa, dada a tremuras, como resultado do desequilíbrio do seu metabolismo.
E não disseram os antigos que Dona Terra era nervosa, porque tal informação se tornaria ociosa, visto que toda a gente sabe que a Terra de tempos a tempos sofre tremuras. De vez em quando anda em crise, tremendo nervinamente, espasmando-se, convulsionando-se.
Tanto a Terra anda nervosa, cheia de tremuras, logo os jornais, as rádios e as televisões não deixam de nos fazer “tremer” os ouvidos com o disparate do “abalo sísmico”.
Não se desesperem os leitores nem os ouvintes. Aqui lhes aconselho o lado “humorístico” do caso. Sorriam, ponham-se mesmo a rir, porque o riso “lava a alma”.
Filosofemos sobre o assunto, a ver se se arregimentam adeptos sensatos que repilam a “abaladura sísmica”.
Como se sabe, uma das consequências da ação das forças interiores da terra é aquilo a que o nosso povo chama com admirável propriedade - tremor (e às vezes trumor) de terra.
Mas a linguagem apresenta gradações. E assim o que o povo diz na sua espontaneidade não serve muita vez ao uso experimental de certos setores da falação.
O nosso povo é um ás ou, se quiserem, um alho para aperfeiçoar o latim à sua loquela.
Se adrega de ouvir terremoto, emenda logo para terramoto, pois se é a terra que se mexe, terramoto eis o que lhe parece que deve ser.
Tem a linguagem portuguesa, sempre rica de valores, cinco maneiras de nomear os tiques nervosos da Senhora Dona Terra - tremor de terra, abalo de terra, abalo telúrico, terremoto e sismo.
Mas cinco formas não bastaram e em alguns “iluminados” surgiu uma estupenda calinada, obstinadamente repetida em letras e sons, em penas e bocas, em prelos e microfones - desânimo “abalador”!
E a calinada aí continua… (como certas pilhas: e dura… e dura… e dura).
Sendo a nossa língua realidade terrena, logo que a terra anda em crise de nervos, imediatamente a expressão noticiadora e registadora sofre em reflexo a “tremura abaladora” do desânimo.
Estimo as melhoras à Terra.
Aos jornais digo para tomarem “neurobióticos”… aos políticos (todos) que não dupliquem a sua dose diária de “Burrocitina”.
…Mas deixem o povo em paz! Deixem-no governar a sua vidinha… (se é que alguma coisa sobrou do “governanço”).
Carlos Fiúza
Economista diz que contas da execução orçamental são "uma mentira"

quinta-feira, 14 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
O que se disse... Pedro Santos Guerreiro

terça-feira, 12 de abril de 2011
Movimento Cívico centra luta no que resta da linha do Tua

sexta-feira, 8 de abril de 2011
O que se disse... ABC Diário Digital - Espanha
quinta-feira, 7 de abril de 2011
O que se disse... João Lemos Esteves
Daqui e dali... João Lopes de Matos
quarta-feira, 6 de abril de 2011
O que se disse... Pedro Santos Guerreiro
Pedro Santos Guerreiro, Negócios online
Daqui e dali... Henrique Raposo
Vários amigos, de várias latitudes, têm comentado com espanto: "mas o tipo continua a andar e não cai". O "tipo" é, obviamente, José Sócrates. Estes meus ingénuos amigos não encontram a força motriz de um homem que enterrou o país, de um homem que mentiu várias vezes ao dito país. Afinal de contas, Sócrates devia estar em casa, humilhado e com vergonha, tal como Guterres. "Mas o homem não se enxerga?", perguntam. Não, o homem não se enxerga. E o motivo para essa falta de dignidade é muito simples: nós não conseguimos humilhar uma pessoa que não acredita em nada. Se x não acredita em nada, x não tem pontos fracos do ponto de vista tático. Sócrates vai continuar a andar para a frente, porque aquilo que dizia na terça já não conta na quarta. É como jogar futebol sem ter uma baliza para defender, é só atacar a baliza dos outros.
Adentrando, podemos dizer que qualquer primeiro-ministro com um mínimo de crenças sólidas tinha apresentado a demissão após o discurso de Teixeira dos Santos. Porquê? Porque esse discurso consistiu numa sova ideológica e técnica na governação do socratismo. Se a incompetência, as mentiras e as omissões não fossem suficientes, este discurso exigia a demissão do primeiro-ministro . Mas Sócrates nem ligou, nem vai ligar, porque este indivíduo não acredita em nada. Nada. Está agarrado ao poder, porque é a única coisa que conhece. Pior: tem medo de sair do poder. Ele tem medo de ser um mero civil.
E, agora (se ainda existissem dúvidas), está provado que Sócrates nem sequer acredita em Portugal. Este homem não tem um pingo de patriotismo. Neste momento, o primeiro-ministro é o único português a recusar a ideia de pedido de ajuda. Em consequência, o governo está a endividar ainda mais o país. Sócrates criou mais uma mentira ("não, não precisamos de ajuda; vamos parar o FMI em Badajoz"), que está a acumular dívidas a cada dia que passa. Mas, desta vez, há uma novidade: ele está sozinho nessa mentira. E, meus amigos, começa a ser penoso ver o país nas mãos de uma pessoa que se comporta como um inimputável, que julga que todos os outros 9.999.999 portugueses são idiotas. Expresso
terça-feira, 5 de abril de 2011
O que se disse... Paulo Portas
Daqui e dali... Carlos Fiúza
Ao folhear uma revista sobre automóveis, onde se gabava a excelência das linhas de determinada marca, deparei com a seguinte frase: “DESIGN X.P.T.O.”
X.P.T.O. - há quanto tempo não lia (nem ouvia) tal expressão!
Se abrirmos o Tesouro de Frei Domingos Vieira, encontramos isto na letra X: “- Termo de gíria - XPTO; diz-se para designar excelência de cousa - Cousas de XPTO - Isto é XPTO. Diz-se também XPTO London. Qual a origem desta frase assaz espalhada e hoje pela primeira vez recolhida? XPTO era uma abreviatura de Cristo nos antigos manuscritos, mas a forma XPTO London parece indicar antes que a frase se originou numa marca comercial ou expedição.”
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Daqui e dali... Henrique Raposo

sábado, 2 de abril de 2011
Tiro ao Alvo - Pombal de Ansiães - ARCPA

sexta-feira, 1 de abril de 2011
Un antipático contra todos - José Sócrates, primer ministro de Portugal



