quinta-feira, 8 de abril de 2010

«Pare, Escute, Olhe» de Jorge Pelicano

9 comentários:

mc disse...

Caros amigos

é muito importante a participação de todos na defesa de valores que são de todos


Que cada um se responsabilize por , in su sitio, mobilizar as pessoas para irem ver o filme PARE ESCUTE E OLHE e promoverem o debate...

ESTA É A ULTIMA OPORTUNIDADE DE A SOCIEDADE CIVIL ... demonstrar que existe, que está interessada e que merece ser OUVIDA...

senão .... meus amigos... desistam e permitam que nos transformem em HAMBURGUERS


abraço

mario sales de carvalho



Ps Antes ser devorado pelos vermes n aturais ... do que ser Mexido , Remexido e transformado em hamburguer.

para que qualquer um possa " mastigar "... à vontade

mario carvalho disse...

Para quem viu e quem não pode ver o documentário “Pare Escute Olhe" e se sente revoltado, eis mais uma forma de luta: escreva aos deputados - representantes do povo no Parlamento - e mostre a sua indignação.



CLIQUE AQUI: http://www.earth-condominium.com/cartabarragens/

mario carvalho disse...

In Expresso 13 Maio

BARRAGENS
Um país com energia a mais

Portugal tem 16.736 megawatts (MW) de potência instalada. No entanto, nas horas de pico de procura só precisa de 9000 MW

O povo costuma dizer que ‘não há fome que não dê em fartura’.
Os especialistas em energia não só confirmam este ditado popular como garantem que a ‘fartura’ de água e vento deste Inverno foi tanta que acabou momentaneamente com a ‘fome’ do sistema electroprodutor nacional, normalmente traduzida em necessidade de importação de electricidade de Espanha.

O saldo importador, aliás, conheceu uma inversão em Janeiro a favor de Portugal, visto que, segundo a REN, aumentámos as exportações em 830% e reduzimos as importações em 82%, face a igual mês no ano passado.

Contas feitas pela Associação de Energias Renováveis (APREN) ainda mostram mais que isso: garantem que entre 1 de Janeiro e 4 de Março de 2009 as importações de electricidade ascenderam a 760 gigawatts. Este ano, no período homólogo, o saldo é favorável a Portugal, com 172 megawatts (MW) exportados.

Parques eólicos parados

Outra informação a que o Expresso teve acesso junto daquela associação dá conta de que já há parques eólicos na zona de Montalegre, no distrito de Vila Real, a registarem paragens de 40 a 50 horas, este ano, por excesso de vento.

Tem havido muito vento e muita chuva, o que tem colocado as eólicas e as hídricas na base do sistema electroprodutor nacional. Em resultado disso está-se a assistir à paragem quase total de alguns grupos de centrais térmicas a carvão, a gás natural e a fuel. “Basicamente só entram no sistema nas horas de pico de procura e saem logo em seguida”, confirma Paulo Almirante, director regional para Portugal e Espanha da International Power, que detém a Central do Pego em conjunto com a Endesa.

Portugal está claramente perante uma situação de sobrecapacidade de potência instalada. As principais empresas electroprodutoras presentes no mercado português (nomeadamente a EDP e a Endesa) admitem-no a custo, mas reconhecem que, de facto, estamos na presença de uma conjugação de factores climatéricos pouco normais. Resultado: mesmo com o pico histórico de procura de energia eléctrica que Portugal registou no passado dia 11 de Janeiro, passava pouco das 19h00 (em que se chegou aos 9390 MW), o recurso à importação foi residual.

Centrais térmicas são seguras

Nuno Ribeiro da Silva, presidente da Endesa Portugal, alerta, no entanto, para o facto de estarmos a viver “uma situação anormal pois a regra é termos as centrais térmicas a assegurarem aquilo a que se chama potência garantida”. Ou seja, aquela com que o país pode sempre contar perante a intermitência própria das fontes renováveis.

Para que não haja falhas no abastecimento, basta ‘carregar no botão’ e será imediatamente disponibilizada na rede a potência que for necessária. Isso, aliás, também acontece com as barragens, que em 90 segundos podem injectar milhares de megawatts na rede. Têm é de ter água disponível. Há aqui um ‘se’, portanto. Coisa que não existe nas térmicas.

Em teoria, segundo os analistas do sector da energia, para um sistema ser absolutamente seguro deveria ter 110% a 120% das necessidades da procura em hora de pico asseguradas por carvão, gás e fuel. Actualmente Portugal não dispõe dessa segurança de potência, razão pela qual Ribeiro da Silva diz que ainda há espaço para crescer.

mario carvalho disse...

continuação..Conclusão

E vai-se crescer, de facto, em potência instalada. No final do Verão entram no sistema mais de 800 MW de uma nova central de ciclo combinado a gás natural, no Pego, e a partir de 2013 começam a estar disponíveis os primeiros de mais 3000 novos MW de potência hídrica, oriundos do Plano Nacional de Barragens. Mas ainda há mais cerca de 5000 MW de potência renovável (dos quais mais de 3000 de eólica) a adicionar à equação. Tudo somado ao que já existe dá perto de 25.000 MW de potência instalada num prazo de cinco/sete anos.

Então e o preço da electricidade não baixa? “Era bom, mas não é possível, pois a nossa factura continua a não cobrir os custos reais de produção”, nota Ribeiro da Silva. Se tal acontecesse, o que sucederia de imediato era um aumento do défice tarifário — que em 2009 começou finalmente a diminuir, tendo passado dos €2 mil milhões para €1,9 mil milhões.

Vítor Andrade, in Expresso (Economia - p. 15) - 13 de Março de 2010


a minha opinião

afinal temos energia a mais..
e temos de a exportar a custo 0 para Espanha.. eles qualquer dia não querem e ainda vamos ter de pagar pois não temos onde a meter

e.. quanto mais fontes de prod~ução tivermos mais cara temos de a pagar por causa dos custos de produção,,

E ainda querem mais barragens e depois as centrais de ciclo combinado e finalmente o nuclear que virá tornar tudo obsoleto..

Anónimo disse...

Não sou contra a linha do Tua.
Sou,
simplesmente, a favor da barragem.
Porque, durante anos (+ de um século)nunca, verdes (nem pretos)se importaram com o desenvolvimento da região por via da linha.
Agora?
É tarde demais.

mario carvalho disse...

Aqui não há verdes, nem amarelos nem azuis.. há tudo e todos os que sepreocupam um património que muitos prometeram defender.. desde sempre.. com Mário Soares, António Guterres, Durão Barroso e muitos dos autarcas.. antes Sócrates

Se não é contra a linha não pode ser a favor da barragem.. como é lógico porque com linha não pode haver barragem


Portanto se é a favor da barragem é contra a linha

e se é a favor da barragem diga-nos porquê.. sem ser porque sim

cumprimentos

Anónimo disse...

Meu caro:

Eu até sou de uma aldeia "ribeirinha" se assim lhe pudermos chamar, que eventualmente até poderia ganhar muito com a manutenção da linha sobretudo se fosse explorada para fins turisticos.
Se o que está em causa é o DESENVOLVIMENTO de uma região que está a anos luz do restante, ele poder-se-à dar muito mais fácilmente com o espelho de água que será formado do que apenas com a linha (só a linha)uma vez que cada freguesia (cada municipio)poderá decidir o que fazer na sua área de jurisdição. Nos moldes em que estava a funcionar convenhamos que apenas servia de transporte a alguns passageiros e pouco mais.
O que têm ganho nas ultimas décadas as aldeias ribeirinhas com a linha? Rigorosamente nada! Apenas Mirandela poderia tirar alguns dividendos porque era o ponto de partida e chegada, durante o percurso = 0.
Pelo simbolismo, por aquilo que já foi e pela obra em si que é de facto admirável para o tempo também me custa vê-la naufragar,
mas,
meu caro;
não culpe quem hoje é a favor da barragem por que é já irreversível. Culpe antes (principalmente) todos aqueles autarcas que durante anos NADA fizeram (ESQUECERAM)para desenvolver os seus concelhos através da linha, ao ponto de agora o Estado optar pela barragem.
As vozes que hoje pugnam pela manutenção da linha, que fizeram durante as décadas de adormecimento dos poderes políticos no sentido do seu aproveitamento viável e sustentado que seria,isso sim, o melhor "antídoto" para a barragem?

Se a linha fosse um polo de interesse e desenvolvimento para a região a par com a sua envolvente, atreveria-se o Estado a implantar ali uma barragem?
Certamente que não!
Porque aí sim, seria um verdadeiro atrevimento!
Portanto meu caro, e até por via do nosso sistema democrático cada um de nós tem responsabilidades no afogamento da linha.
Só que uns mais, muito mais que outros!

FV

mc disse...

caro Senhor
penso que já lhe dei a minha opinião e seria indelicado da minha parte voltar a repeti-la

mario carvalho disse...

Caro Sr FV

Eu não culpo quem é a favor da barragem desde que me expliquem porque é que são .. quais os benefícios que daí adveem para Carrazeda ( a mais afectada ) Alijó
Murça, Vila Flor e Mirandela e para trás os montes em geral

Se as barragens trouxessem desenvolvimento Trás os montes seria a região mais rica e desenvolvida do país e concordará que não é ... é a mais pobre, a mais desertificada e a mais abandonada.. pelos próprios transmontanos.

Eu não sou contra as barragens
só que têm de ser bem ponderados os custos e benef´cios

Compartilho a minha opinião com todos em vários locais.. desde o www.linhadotua.net, neste blogue e no pensar ansiaes.. há cerca de 5 anos .. têm toda a informação.. mas estou sempre ao dispor ..

A sociedade civil tem de se organizar e defender as suas ideias e os seus princípios para que os políticos sejam responsabilizados pelas suas posições.. Estamos na situação em que estamos porque sempre confiámos nas promessas dos Senhores daqui e dali .. Só nos enganaram.. está na hora de nos fazermos ouvir.. SEMPRE... não só quando mendigam o voto

cumprimentos

mario

PS.ex. linha do tua.. Mário Soares prometeu que não fecharia.. confiámos, Guterres, prometeu que se fosse eleito desenveria a linha e até estudaria a hipotese de a levar a Sanabria.. Cavaco prometeu desenvolvimento de tras os montese destruiu a linha e não criou nada
agora como presidente pergunta
o que é preciso fazer para ter filhos!(já não se lembra)Barroso prometeu apoiar a linha.. Sócrates era contra as barragens quando foi minitro do ambiente... etc etc etc