Autarquia vai investir na recuperação de antiga área termal de S. Lourenço, para captar mais turistasA Câmara de Carrazeda de Ansiães promoveu a realização de um estudo médico-hidrológico para aferir as qualidades terapêuticas das águas das termas de são Lourenço, na freguesia de Pombal de Ansiães.
A autarquia quer fazer um investimento avultado para recuperar as antigas termas, que contempla a instalação de um novo balneário. “Até meados de Outubro deve estar tudo pronto”, garantiu o presidente da Câmara, José Luís Correia.
São muitos os que continuam a procurar as antigas caldas de São Lourenço. Apesar das recomendações da Direcção Geral da Saúde serem bem claras e advertirem que não existem condições de higiene no local, o certo é que as termas, actualmente exploradas pela Junta de Freguesia de Pombal de Ansiães, nunca deixaram de funcionar. O autarca admite que estão abertas, e que muitas pessoas continuam a utilizar o antigo balneário para os banhos. “Não deviam estar a utilizá-lo, porque a Direcção Geral de Saúde informou que devem estar encerradas. Mas estão a funcionar no antigo balneário, que não passa de um tanque onde as pessoas vão tomar os banhos, mas sem condições de higiene. Não deviam ir”, recomendou o edil. Os habitantes de Carrazeda de Ansiães e de vários outros concelhos, acreditam que a água é de boa qualidade e tem propriedades medicinais. “Têm razões para acreditar porque de facto é boa”, frisou José Luís Correia.
Edilidade vai tratar do balneário termal, que tem de ser adaptado à realidade
O autarca está convicto que após os melhoramentos, as antigas caldas de São Lourenço podem ter um novo impulso. “Nós estamos a investir lá com o objectivo de desenvolver a instância termal”, destacou. A Câmara também está a proceder à requalificação de toda a área envolvente, mas José Luís Correia não quis adiantar, para já, qual é o valor total do investimento no local. “O processo ainda está a arrancar. Já foram feitos dois planos de pormenor para o São Lourenço que não se adaptam ao que nós defendemos. Vai ser feito um outro, pelo mesmo arquitecto, que depois vamos tentar adaptar ao que queremos para a zona”, explicou José Luís Correia.
Até que o modelo de exploração esteja totalmente definido, a edilidade vai tratar do balneário termal, que tem de ser adaptado à realidade. “
Não podemos andar com ilusões”, acrescenta o autarca.
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