Ainda não está perdida a causa da defesa da linha e do vale do Tua.
Isso mesmo fizeram questão de deixar bem vincado os representantes dos movimentos de defesa da linha e vários particulares na audição que o deputado do PCP na Assembleia da Republica, Bruno Dias, promoveu, ontem, na aldeia do Cachão, em Mirandela.
Uma iniciativa que pretendeu recolher no terreno as informações de algumas das cerca de 4800 pessoas que assinaram uma petição criada por um grupo de cidadãos com origem em Codeçais, Carrazeda de Ansiães, e entregue na Assembleia da República.
Bruno Dias, que foi nomeado, relator desta petição, entende que para ter os argumentos é preciso sair dos gabinetes de Lisboa.
“Eu não vim aqui fazer uma palestra, um discurso ou intervenção sobre a linha. Eu vim aqui ouvir as pessoas como deputado da Assembleia da República que tem de fazer um relatório e isto faz falta e deve ser feito mais vezes” refere. “Esta não é uma história acabada, não é um caso encerrado” salienta, acrescentando que “esse foi o sentido de várias intervenções que dizem que é preciso sacudir o conformismo e a resignação e manifestar a exigência para que a região seja defendida”.
Depois de ouvir vários testemunhos, Bruno Dias não tem duvidas que leva informações concretas para defender um recurso que está por explorar e que tem de ser preservado.
“Eu vou levar para a assembleia essa defesa que as pessoas aqui fizeram da linha do Tua pois nós somos por uma melhor qualidade de vida e pelo crescimento da actividade económica no interior do país” afirma. “Nós acreditamos que a linha do Tua não é só turismo. Ela é património histórico, cultural e paisagístico, mas também pode ser um factor de desenvolvimento” acrescenta.
Bruno Dias, enquanto relator neste processo, promoveu uma audição com o intuito de relatar de forma mais justa e rigorosa o que está em causa.
Esta petição foi entregue, em Novembro, na Assembleia da República e deve ser discutida em breve.
Os promotores da iniciativa querem salvar a linha do Tua da barragem de Foz Tua, já aprovada, e que vai submergir os 16 quilómetros mais atractivos turisticamente da ferrovia transmontana.
Esta será a segunda petição que a Assembleia da República vai discutir sobre a linha do Tua, depois de em Julho de 2009 ter apreciado uma iniciativa do Movimento Cívico pela Linha do Tua que juntou cinco mil assinaturas na internet para obrigar o parlamento a pronunciar-se sobre o assunto, mas sem qualquer consequência prática. Escrito por CIR/Brigantia
Isso mesmo fizeram questão de deixar bem vincado os representantes dos movimentos de defesa da linha e vários particulares na audição que o deputado do PCP na Assembleia da Republica, Bruno Dias, promoveu, ontem, na aldeia do Cachão, em Mirandela.
Uma iniciativa que pretendeu recolher no terreno as informações de algumas das cerca de 4800 pessoas que assinaram uma petição criada por um grupo de cidadãos com origem em Codeçais, Carrazeda de Ansiães, e entregue na Assembleia da República.
Bruno Dias, que foi nomeado, relator desta petição, entende que para ter os argumentos é preciso sair dos gabinetes de Lisboa.
“Eu não vim aqui fazer uma palestra, um discurso ou intervenção sobre a linha. Eu vim aqui ouvir as pessoas como deputado da Assembleia da República que tem de fazer um relatório e isto faz falta e deve ser feito mais vezes” refere. “Esta não é uma história acabada, não é um caso encerrado” salienta, acrescentando que “esse foi o sentido de várias intervenções que dizem que é preciso sacudir o conformismo e a resignação e manifestar a exigência para que a região seja defendida”.
Depois de ouvir vários testemunhos, Bruno Dias não tem duvidas que leva informações concretas para defender um recurso que está por explorar e que tem de ser preservado.
“Eu vou levar para a assembleia essa defesa que as pessoas aqui fizeram da linha do Tua pois nós somos por uma melhor qualidade de vida e pelo crescimento da actividade económica no interior do país” afirma. “Nós acreditamos que a linha do Tua não é só turismo. Ela é património histórico, cultural e paisagístico, mas também pode ser um factor de desenvolvimento” acrescenta.
Bruno Dias, enquanto relator neste processo, promoveu uma audição com o intuito de relatar de forma mais justa e rigorosa o que está em causa.
Esta petição foi entregue, em Novembro, na Assembleia da República e deve ser discutida em breve.
Os promotores da iniciativa querem salvar a linha do Tua da barragem de Foz Tua, já aprovada, e que vai submergir os 16 quilómetros mais atractivos turisticamente da ferrovia transmontana.
Esta será a segunda petição que a Assembleia da República vai discutir sobre a linha do Tua, depois de em Julho de 2009 ter apreciado uma iniciativa do Movimento Cívico pela Linha do Tua que juntou cinco mil assinaturas na internet para obrigar o parlamento a pronunciar-se sobre o assunto, mas sem qualquer consequência prática. Escrito por CIR/Brigantia
9 comentários:
Desde 2007/2008 que tento defender, à minha maneira, a manutenção da linha do TUA e subsquentemente do seu maravilhoso vale. Ouvi o ministro das obras publicas que justifica a barragem pela mais valia energética e o encerramento da linha pelo déficit de exploração; 90.000 euros de receita, 2 milhões de despeza! Se tudo se define unicamente por numeros, muito haveira a encerrar!!! "http//TUAland.blogspot.com"
Como já muitas vezes tive oportunidade de afirmar, este tipo de medidas resulta de uma política de homens de vistas curtas, como o são os nossos (DES)governantes. Seria muito mais vantajoso para esta região, e para todo o país, a modernização e rentabilização desta infra-estrutura. Lembro que esta região do país é a mais próxima do centro da Europa, podendo disputar investimento estrangeiro com a maioria das províncias Espanholas. Em vez disso decidem fazer uma represa com capacidade para alimentar 4 casas. Construam uma central nuclear de uma vez por todas e acabem com a agonia porra.!
Cada um de nós defende a linha à sua maneira, defende o Rio e defende também à sua maneira, a dita barragem.
O que me confunde e me deixa triste á saber que até esta altura nunca ninguém se incomodou com nada!
Portanto, para estes dignos contestatários tudo estava bem e só quando veio a possibilidade de mexer na "coisa", é que tudo se estragou!
Veio gente de longe, de perto, de cá, de lá e só agora existe a proximidade com o povo Galego, o turismo interno e internacional, TUDO!
Esta desconformidade, esta proeminente escrita exibida por muitos que até aqui estavam quietos, mudos e calados, leva a que se possa pensar em tudo, menos em "seriedade" para levar a sério, passe a redundância!
Passando por cima de muitos comentários que a este propósito se poderiam e deveriam fazer e porque os factos são factos e estão aí apenas para serem seguidos, resta ou vai restanto tomar posições sobre o desenvolvimento que se aguarda, seja muito seja pouco.
É preocupante para Carrazeda, verificar o seguinte:
À partida parece evidente e muita gente já o disse, que todos os concelhos diretamente relacionados com a Barragem são ganhadores!
Mas, afinal, são todos ganhadores?
Alijó, sim, já garantiu isso mesmo através da sua margem direita, local onde os investimentos e acessos se produzem;
Mirandela, também, pois ao que parece, já conseguiu que a Associação dos Municípios "donos" da bacia vai ser sediada naquela cidade!
Porque será que nós, tristes Carrazedenses navegamos sempre ao consoante da incompetência, do desleixo e da burrice?
É por isso que sempre, outros, nos abafam a voz e nos tolhem os gestos ou movimentos...
Quando "nasce" uma nova possibilidade, é vista logo como uma esperança que passado um ano já se transforma num imensa desilusão por transportar tanta impudência!
Jamais lá iremos!
Tentar, tentar, sempre, até que finalmente venhamos a pertencer a um concelho agregador, diferente, embora próximo!
É uma questão de tempo, bom tempo!
Caro amigo
Gostei de o ler
por isso pergunto :
- Sugira o que fazer?
e lute por aquilo em que acredita-
cumprimentos
mario
Vocemessês não querem por acaso também voltar ao tempo em que se andava descalço,se alumiavam à luz da candeia,faziam as suas necessidades num penico ou mesmo atràs duma parede,as pesoas coabitavam com os animais pois uns viviam em cima e os outros em baixo,não se tomava banho etc.etc.etc.
È que isto também é muito antigo!...
Pode não ter a beleza da linha do TUA mas é ainda mais antigo do que ela.Ora experimentem.
Ora cá está um daqueles cegos, mais cegos do que os próprios cegos, porque estes últimos até queriam ver mas não podem.
O desenvolvimento não passa só por barragens, a modernização e aposta no desenvolvimento de uma linha e de uma região esquecidas também trás progresso.
É muito triste ser de vista curta, infelizmente é o que mais existe neste país, a começar pelas elites politicas
Ser contra a construçao de um paredao de betao que vao obstruir a corrente de um pequeno rio, selvagem no inverno e delicioso no verao, nao é querer voltar ao tempo da pedra. Todos queremos progresso e desenvolvimento, mas de maneira adaptada e tendo em conta os reais problemas ambientais. A barragem até pode trazer uma mais valia, mas quem a avaliou? Quantos cidadaos da regiao foram consultados. Dizer "amen" é de outro tempo, hoje é oreciso consultar o povo que deve ser soberano nas suas decisoes. Uns sao "por" outros sao "contra", no fim a maioria ganha. Isto chama-se democracia. Mas, quando se fazem omentarios sob identidade "anonima", é porque se teme qualquer coisa, mas de quê, ignoro.
Os defensores da linha do tua afinal só agora é que deram conta da beleza que a linha proporcionava.Porque andaram a dormir este tempo todo e não reclamararam a quem de direito a sua segurança e conservação?.Só agora que vem a barragem é que acordaram?
Sendo assim vocês é que são os cegos,que viam a sua degradação e nada fizeram para a travar enquanto era tempo.
Só agora é que falam gritam fazem trinta por uma linha,e quando deviam ter agido ficaram quietinhos no seu canto.Nós que sempre nos orgulhamos de ser TRANSMONTANOS somos hoje um Povo desmantelado e sem concerto.Em parte por culpa do Povo, mas também por culpa daqueles que sempre nos têm vindo a governar que tiveram sempre uma visão muito curta para um futuro melhor para os naturais principalmente deste Concelho.
Qauais foram as oportunidades que eles procuraram para que as pessoas não abandonassem a sua terra para ir procurar melhores condições de vida noutros lugares?.
(0).Por isso hoje somos um povo completamente dividido e sem esperança de um futuro melhor para nem para nós nem para os vindouros.
R.R.
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