segunda-feira, 28 de março de 2011

Daqui e dali... Henrique Raposo

Defender Portugal de José Sócrates

O nosso glorioso Kim Song-il do Largo do Rato diz que quer "defender Portugal". Ora, se não se importam, eu gosto mais do slogan do António Barreto : é preciso defender Portugal de José Sócrates. Parecendo que não, é um bocadinho diferente. Este homem já mostrou - há muito - que não serve para primeiro-ministro. Aliás, como diria Coluna, "no meu tempo, este tipo nem calçava as chuteiras". E vou dar de barato a licenciatura, as casas e a TVI/PT (a TVI/PT é só por hoje). Estou a falar de governação pura e dura.

Meus amigos, a democracia não funciona sem a responsabilização de quem governa. José Sócrates é primeiro-ministro há seis anos. E, juntamente com os seus amiguinhos de governo, está no poder há 15 anos. Isto não conta? A culpa da crise é de toda a gente, excepto de Sócrates e do PS? É essa a campanha do PS para estas eleições? Como diz Manuel Maria Carrilho, nós estamos na bancarrota por causa do caminho escolhido por José Sócrates. Isto tem de ter consequências . E, não posso deixar de reforçar, o discurso de Teixeira dos Santos já é uma dessas consequências. Porquê? Porque constitui a morte ideológica do socratismo e da governação socialista tal como a conhecemos . Agora, só falta a morte eleitoral.

Ora, como se seis anos de fantasia mecanizada pelo power point não fossem suficientes, os últimos meses estão a revelar a total falta de classe e dignidade política deste indivíduo. Esta pessoa-que-por-acaso-é-primeiro-ministro preparou em segredo o documento mais importante dos últimos anos, revelando uma total desconsideração pelas instituições democráticas. Para que não existissem dúvidas a este respeito, Sócrates abandonou o parlamento durante o debate mais importante em décadas. Portanto, já não é uma questão de opinião, é um facto: José Sócrates não é um democrata, é um homem com tiques de tiranete. Depois, a par deste nepotismo socialista, todos os dias aparecem notícias que indicam uma enorme incompetência ou um enorme nepotismo na gestão das contas públicas. Um exemplo: nesta altura, logo nesta altura, José Sócrates autorizou autarcas e ministérios a gastar mais por ajuste directo . Que beleza. Que classe. Expresso

3 comentários:

Anónimo disse...

Estes profundos tiques salazarentos de que parece padecer Henrique Raposo, não refletem, a meu ver, o desejável paradigma de um jornalismo isento e íntegro. E sendo assim, só empobrece este e outros espaços de opinião. Tiques assim tão "doentios" cheiram a mofo e vêm, isso sim, a "destempo e a desmodo".
h.r.

Anónimo disse...

Individualidade e personalidade

Individualidade deriva de indivíduo, ente completo que forma um todo com existência distinta e por isso não admite divisão.
A individualidade constitui o inconsciente.

Personalidade deriva de persona, pessoa.
De proveniência etrusca, persona em latim era a máscara de teatro, a máscara que os actores usavam.

Henrique Raposo é indivíduo ou pessoa?
- Para ser indivíduo terá de ser um todo…
- Para ser personalidade nunca poderá tirar a máscara…

Os seus escritos são, como bem diz h.r., “salazarentos”, “bichosos”, dignos de alguém com anteparas.

Carlos Fiúza

Anónimo disse...

O que me parece aqui exagerado é pensar-se que,desaparecendo Sócrates,ficaremos com os problemas todos resolvidos.
Uma sociedade,em que há empresas,instituições e pessoas, que dia a dia labutam e pensam por si próprias,não está assim tão dependente de um só ser,que,ainda por cima,parece ser desprezado por todos.Um programa para o futuro não pode consistir apenas em atacar Sócrates.
JLM