O segundo Governo de José Sócrates já nomeou 1361 pessoas desde que assumiu funções no final de Outubro.
Só para os gabinetes ministeriais já foram recrutadas 997 pessoas, 323 sem qualquer vínculo à Administração Pública. Estas são as principais conclusões que se podem retirar da pesquisa efectuada pelo PÚBLICO aos despachos publicados em Diário da República até à última sexta-feira. Público
4 comentários:
O director que aprovou esta primeira página do Público e o jornalista que fez o trabalho inútil de contabilizar nomeações não só praticam jornalismo rasca como são pouco honestos para com os leitores do jornal. Comparar as nomeações do governo de um Durão Barroso que fugiu a meio do mandato, de um Santana Lopes que esteve um par de meses com um governo que já vai na segunda legislatura para passar a ideia de que Sócrates nomeou mais boys do que os antecessores é não saber fazer contas.
A verdade é que numa mesma legislatura o PSD fez 2296 nomeações contra 1361 de Sócrates em muito mais tempo e com dois governos. Mas a escolha do momento em que é feita a capa revela má fé, o director do Público sabe muito bem que com o fim da legislatura cessa o mandato de todos os directores-gerais e subdirectores-gerais, isso significa que muitas das nomeações podem ser contadas em duplicado.
Além disso o facto de ser feita uma nomeação não significa que seja um boy, por exemplo, no fisco que é a área que melhor conheço a maioria dos subdirectores-gerais conotados com o PSD foram mantidos, apenas foram substituídos três mas mais por incompetência do que por filiação política. Ainda com este governo foram reconduzidos pela segunda vez seis subdirectores-gerais da DGCI e da DGAIEC nomeados e conotados pelo PSD, alguns deles homens de mão desse partido.
Sejamos honestos ou pelo menos respeite-se a inteligência de quem ainda tem paciência para ler o blogue pago do Belmiro de Azevedo.
É uma vergonha o que se está a passar neste país! Os pobres cada vez mais pobres, e os ricos cada vez mais ricos. Os políticos a viverem à grande e à francesa à custa do Zé Povinho. Mas será que não há quem ponha cobro ao que se está a passar neste país? Promovem-se os néscios, os incompetentes, os corruptos, os filhos e familiares mais próxi,os dos políticos e quem é trabalhador, competente e honesto é lançado ao desemprego. Como aceitar tudo isto? Será que estamos mesmo num estado de direito? Tenho sérias dúvidas...Admiro a passividade com todos assistimos a este desfile de imoralidades e injustiças. Para onde caminhamos?
DE facto somos todos uns cegos e parece que a nossa sociedade vive apenas de um ping pong entre os beneficiários de um partido e de outro. Pior cego é aquele que não quer ver e querer atirar areia para os olhos dos outros demonstra pouca ética. Quem quiser analisar com lentes de isenção verifique os graves atentados que são algumas nomeações de familiares com salários chorudos para funções que foram notoriamente criadas para o efeito.Analise-se a nomeação de outras pessoas para assessores só porque foram "demobilizados" de altos cargos que exerciam e foram afastados deles devido a comportamentos pouco éticos, mas o importante é salvar a família política.
Mas já ninguém estranha pois onde quer que se fale em situações mafiosas aparecem sempre associadas figuras do poder e parece que a crise alimenta estas situações. A nossa classe política merece hoje o descrédito e é necessária uma renovação que tenha como missão salvar Portugal e não encher-se a si e aos seus.
A DOUTORA MANUELA FERREIRA LEITE lá sabe como fazia quando foi governante,ou já se esqueceu?.
Desde o recurso às medidas extraordinárias com as vendas que fêz para tapar buracos que ao fim e ao cabo acabaram por ficar abertos,mas enfim,como diz o ditado "olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço".
OBS.
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