A derrocada que no passado dia de Natal destruiu cerca de 30 metros da Linha do Douro, entre Tua (Carrazeda) e Pocinho (Foz Côa), terá sido a maior de que há registo em Portugal. A Refer estima que terão caído 1500 toneladas a pedras e terra. Troço reabre em Março.
A derrocada que no passado dia de Natal destruiu cerca de 30 metros da Linha do Douro, entre Tua (Carrazeda) e Pocinho (Foz Côa), terá sido a maior de que há registo em Portugal. A REFER- Rede Ferroviária Nacional estima que terão caído 1500 toneladas de pedras e terra. A circulação de comboios mantém-se suspensa até ao final de Março, embora já fosse possível reatá-la neste momento, uma vez que a plataforma já foi reparada e as travessas e carris recolocados.
Porém, por um lado houve necessidade de criar condições de segurança na zona para que os trabalhadores não corressem risco de lhes cair alguma pedra em cima; por outro, verificou-se ser necessário consolidar toda a encosta próxima da via, numa área de cerca de um hectare. Esta empreitada decorre há duas semanas e vai durar até Setembro.
"Compreendemos os transtornos que isto está a causar, mas não podemos correr o risco de reabrir o troço sem garantias de segurança", disse, ao JN, o director da Unidade Operacional do Norte da REFER, Mário Rodrigues. Admite que "risco zero não há", contudo acredita que após a intervenção, orçada em um 1,1 milhões de euros, a probabilidade de novo desmoronamento será bem menor do que a que existia.
Mário Rodrigues admite que a derrocada do dia de Natal se deveu ao mau tempo de Dezembro. Os prejuízos só não foram maiores porque o maquinista do comboio, que naquela manhã fazia a ligação entre Tua e Pocinho, conseguiu activar a tempo o sistema de travagem automático e parar antes de chegar ao obstáculo.
Cerca de 20 trabalhadores da empresa OFM continuavam, ontem, a preparar o terreno para a chegada de máquinas pesadas, já na próxima semana, fundamentais para os trabalhos de colocação de redes de alta resistência no talude vertical de onde se desprenderam os blocos graníticos e que tem uma altura de 90 metros.
No último ano a Refer investiu cerca de um milhão e meio de euros em obras de estabilização de taludes na Linha do Douro. Eduardo Pinto, JN
A derrocada que no passado dia de Natal destruiu cerca de 30 metros da Linha do Douro, entre Tua (Carrazeda) e Pocinho (Foz Côa), terá sido a maior de que há registo em Portugal. A REFER- Rede Ferroviária Nacional estima que terão caído 1500 toneladas de pedras e terra. A circulação de comboios mantém-se suspensa até ao final de Março, embora já fosse possível reatá-la neste momento, uma vez que a plataforma já foi reparada e as travessas e carris recolocados.
Porém, por um lado houve necessidade de criar condições de segurança na zona para que os trabalhadores não corressem risco de lhes cair alguma pedra em cima; por outro, verificou-se ser necessário consolidar toda a encosta próxima da via, numa área de cerca de um hectare. Esta empreitada decorre há duas semanas e vai durar até Setembro.
"Compreendemos os transtornos que isto está a causar, mas não podemos correr o risco de reabrir o troço sem garantias de segurança", disse, ao JN, o director da Unidade Operacional do Norte da REFER, Mário Rodrigues. Admite que "risco zero não há", contudo acredita que após a intervenção, orçada em um 1,1 milhões de euros, a probabilidade de novo desmoronamento será bem menor do que a que existia.
Mário Rodrigues admite que a derrocada do dia de Natal se deveu ao mau tempo de Dezembro. Os prejuízos só não foram maiores porque o maquinista do comboio, que naquela manhã fazia a ligação entre Tua e Pocinho, conseguiu activar a tempo o sistema de travagem automático e parar antes de chegar ao obstáculo.
Cerca de 20 trabalhadores da empresa OFM continuavam, ontem, a preparar o terreno para a chegada de máquinas pesadas, já na próxima semana, fundamentais para os trabalhos de colocação de redes de alta resistência no talude vertical de onde se desprenderam os blocos graníticos e que tem uma altura de 90 metros.
No último ano a Refer investiu cerca de um milhão e meio de euros em obras de estabilização de taludes na Linha do Douro. Eduardo Pinto, JN
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