terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Crespação democrática

3 comentários:

Anónimo disse...

Presidente da Ongoing (empresa do Eduardo Moniz) critica Mário Crespo
18h08m
O presidente do grupo de comunicação social Ongoing, Nuno Vasconcellos, disse esta quinta-feira, numa carta enviada aos colaboradores, que os noticiários de Mário Crespo são exemplo de uma "obsessão doentia" que diz existir contra o grupo que lidera, numa nota interna aos funcionários da empresa.

"Não por acaso, nos últimos tempos, temos sido sujeitos aos mais vis e violentos ataques à nossa reputação por alguns meios de comunicação social, fruto de uma obsessão doentia", refere Nuno Vasconcelos na nota interna, a que a agência Lusa teve acesso.

Refira-se que Mário Crespo, em entrevista à revista Visão, fez duras acusações a este grupo."Numa altura em que ninguém tem dinheiro para nada, eles compram televisões, compram acções. (...) De onde vem esta gente?", diz.

Acrescenta Nuno Vasconcelos: "Veja-se a título de exemplo os últimos noticiários em que Mário Crespo questiona reiteradamente e em tom irónico "o que é a Ongoing"? dos que não toleram a diferença, nem tão pouco a concorrência. Não nos surpreende e não nos desmotiva".

Na nota, enviada para comunicar a assinatura de um acordo entre a Ongoing e a DHD, operadora moçambicana de comunicação social, o responsável do grupo diz existirem obstáculos, fruto de um "espírito de inveja" contra a empresa que lidera.

"Sabemos de onde vêm e sabemos o que pretendem. Vêm do espírito de inveja dos que não conseguem admitir que possam existir Grupos de Comunicação Social inovadores e verdadeiramente independentes no seu posicionamento no mercado e altamente competitivos em termos de oferta de produto", considera Nuno Vasconcellos.

"Pretendem impedir que a Ongoing se consolide a nível nacional, tomando a posição daqueles que julgam que o seu estatuto de antiguidade lhes confere privilégios especiais e se fortaleça a nível internacional, concretizando aquilo que muitos sempre ambicionaram e que nunca conseguiram alcançar", acrescenta.

O presidente da Ongoing garante na nota que é falso "tudo o que sobre o grupo Ongoing tem sido afirmado", acrescentando que "os nossos instrumentos nunca serão a mentira ou a ilegalidade".

Vasconcellos reitera que a Ongoing não se encobrirá "atrás de manobras menos claras e de duvidosa legalidade ou das opiniões de terceiros sem qualquer fundamento ou provas para atacar quem quer que seja".

"Somos frontais na afirmação dos nossos objetivos tal como somos frontais naquilo que entendemos que devemos denunciar. Não confundam, por vezes o nosso silêncio, como um sinal de fraqueza ou de refúgio", diz ainda Nuno Vasconcellos.

Anónimo disse...

Onde começa a verdade e acaba a mentira, ou vice-versa? Vamos lá nós saber em quem acreditar no meio deste caos informativo? Será que tudo aquilo que lemos e ouvimos é mentira? Algo não vai bem no nosso país. Mas aguardemos, porque a verdade é como o azeite, vem sempre à tona da água....

Anónimo disse...

Tese,antítese e síntese. Os grupos económicos investem na informação porque reconhecem a importância do poder nos seus jogos de interesses e funcionam muitas meses como task force estratégica.
Os jornalistas têm pontos de vista diferenciados e não tocam todos em uniformidade de orientações.
A verdade tem por vezes várias janelas e compete-nos a nós leitores gerar os juízos de valor de conformidade com o que lemos e apercebemo-nos por vezes que alguém escreve a confirmar aquilo que nós vamos sentindo no dia a dia.Dessa consonância nasce a simpatia por este ou aquele jornalista e o que o Mário Crespo escreve não é novidade nenhuma pois só traduz num espaço público de largo impacto, aquilo que milhões de pessoas já vão pensando.