Associações de doentes alertam que há doentes crónicos a desmarcar consultas especializadas por não terem condições económicas para pagar o transporte e outros que deixam de tomar os medicamentos porque o dinheiro não chega para tudo.
O alerta surge na véspera do Dia Mundial do Doente, instituído pelo papa João Paulo II, “perante a necessidade de assegurar a melhor assistência possível aos doentes”.
O diretor clínico da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDC) adiantou à agência Lusa que há doentes que estão “a desmarcar as suas consultas porque não têm capacidade financeira para se deslocarem aos centros”.
“Estes doentes precisam de ser vigiados por equipas de saúde especializadas e com a ausência do pagamento de transporte para se deslocarem muitos desmarcam as consultas”, adiantou João Filipe Raposo.
(...)Outra situação que preocupa estas associações é o impacto que a crise pode ter nestes doentes. “Uma alteração significativa num momento social pode ser vista por um doente crónico de uma maneira que levanta mais problemas”, adiantou o presidente da APDC.
Estes doentes têm medicação gratuita, mas o que preocupa os responsáveis é que deixem de tomar os medicamentos para as doenças associadas e deixem de ter uma alimentação correta, como a doença exige. “Isto vai levar, mais tarde, a consequências que podem ser importantes para a saúde da pessoa e da população em geral”, adiantou Filipe Raposo.
“Hoje em dia há fome em Portugal”, acentuou Carlos Figueira, adiantando que a APP distribuiu, na última década, 210 toneladas de alimentos aos seus doentes.
(...)“As novas alterações à política do medicamento não favoreceram os doentes”, criticou o responsável, salientando: “Muitos utentes, na grande maioria idosos, deixam na farmácia parte dos medicamentos por falta de dinheiro”, disse Manuel Villas Boas.
“É absolutamente antissocial”, sustentou, alertando: “Este ano vai ser muito mais difícil, vamos ter problemas gravíssimos.” Lusa
O alerta surge na véspera do Dia Mundial do Doente, instituído pelo papa João Paulo II, “perante a necessidade de assegurar a melhor assistência possível aos doentes”.
O diretor clínico da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDC) adiantou à agência Lusa que há doentes que estão “a desmarcar as suas consultas porque não têm capacidade financeira para se deslocarem aos centros”.
“Estes doentes precisam de ser vigiados por equipas de saúde especializadas e com a ausência do pagamento de transporte para se deslocarem muitos desmarcam as consultas”, adiantou João Filipe Raposo.
(...)Outra situação que preocupa estas associações é o impacto que a crise pode ter nestes doentes. “Uma alteração significativa num momento social pode ser vista por um doente crónico de uma maneira que levanta mais problemas”, adiantou o presidente da APDC.
Estes doentes têm medicação gratuita, mas o que preocupa os responsáveis é que deixem de tomar os medicamentos para as doenças associadas e deixem de ter uma alimentação correta, como a doença exige. “Isto vai levar, mais tarde, a consequências que podem ser importantes para a saúde da pessoa e da população em geral”, adiantou Filipe Raposo.
“Hoje em dia há fome em Portugal”, acentuou Carlos Figueira, adiantando que a APP distribuiu, na última década, 210 toneladas de alimentos aos seus doentes.
(...)“As novas alterações à política do medicamento não favoreceram os doentes”, criticou o responsável, salientando: “Muitos utentes, na grande maioria idosos, deixam na farmácia parte dos medicamentos por falta de dinheiro”, disse Manuel Villas Boas.
“É absolutamente antissocial”, sustentou, alertando: “Este ano vai ser muito mais difícil, vamos ter problemas gravíssimos.” Lusa
1 comentário:
É o que vai acontecer aos pobres de Carrazeda...
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