Rui Pereira gosta de brincar às escondidas. É um direito constitucional, garantido a todos os que gostam de brincadeiras inocentes.
Sabe-se que Rui Pereira gosta de se confundir com as sombras. Talvez porque considere que o sol lhe faz mal. Aceita-se isso num cidadão. É mais difícil de percebermos isso num ministro que tem o dever de ser transparente com o Parlamento e com os cidadãos. Em vez de ser o ministro transparente, Rui Pereira quer ser o Rapaz Invisível da legião dos super-heróis. Não é caso para tanto. Ele é apenas ministro da Administração Interna. Sobre o problema do cartão do cidadão no dia das eleições, o ministro recebeu os resultados do inquérito e aceitou a demissão do director-geral da Administração Interna. O que se passou? Só sabe o ministro e ficou com o segredo bem guardado a sete chaves. Todos gostamos de saber segredos. O drama é quando o ministro não partilha isso, nem sequer com o Parlamento.
Mas há pior: o ministro fez um acordo com os EUA para transferir dados biométricos dos cidadãos portugueses à revelia da Comissão Europeia (que estava a negociar um acordo geral) e da Comissão Nacional de Protecção de Dados. Acordou e não disse nada a ninguém. A CNPD revelou agora que, para além de "irregularidades, atropelos e falta de garantias", Portugal avançou unilateralmente em absoluto segredo. Sabe-se que os cidadãos portugueses não ficam com nenhuns direitos de defesa em caso da violação de dados, mas o ministro, escondido, nem sussurra. Num país civilizado Rui Pereira ia esconder segredos para casa. Aqui continua como ministro. Negócios online
2 comentários:
Há mais ministros que estão a mais... principalmente o primeiro!
e governos civis que não são precisos para nada a não ser para empregar os boys do PS e PSD à vez
Enviar um comentário