So «biutiful»
Na mostra de cinema não europeu, em Tavira, vi um filme com Javier Barden, que me deixou no fim como se levasse um soco no estômago. Chama-se Biutiful,
que era como Mateo, o personagem filho dele escreveu num desenho, em corruptela do Inglês. Uma viagem a um submundo de Barcelona, que eu só conhecia dos Mão Morta: o barrio chino,
em que os chineses escravamente produzem bens (carteiras...) para serem comercializados pelos negros africanos,
em condições brutais. Tudo «controlado» com a polícia por Uxbal, o personagem que Javier faz. Até um dia... Com toda aquela despedida da Vida, de um canceroso, que falava com os espíritos dos mortos que não iam em Paz, porque os prendia a este mundo um relógio furtado, ou.
É um filme cíclico, que acaba como começa: com a reprodução do ruído do vento e do mar, em alusão a uma rádio que os passara.
2 comentários:
Vi o filme e quase chorei. É muito pesado, mas é a realidade, não é?
É muito pesado,
mas recentra-nos no real. Obriga-nos a regressar da Lua, no sofá...
Ab.,
VAV
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