quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

A caruma, «poesia do quotidiano»,
em homenagem ao pinhal de Leiria...

Vi um grupo que muito me disse: A caruma, imagine-se, da Marinha Grande (e de Leiria). Os textos pareceram-me muito bons, mas ainda não analisei bem, e as letras que percorri na diagonal, pela internet, em alguns sítios, precisam de ser editadas. O letrista C. Martins enviou-mas num anexo, agora mesmo, mas analisá-las-ei menlhor no contexto do disco : "Diabetes com chantily", "Quem passou por ti"/até chegares a mim, "Nossa Senhora do Sis", "Vestido a esvoaçar", onde felizmente para ela o amor era platónico, e infelizmente para ele... Sendo interessante o uso de advérbios disjuntos avaliativos (na termitologia da TLEBS).

A sua música me reenviou não sei porquê não aos Balcãs, pelo uso do Eufónio, nem ao Bairro dos Deolinda, mas à Coimbra dos Anaquim. E a uma Ansiães, Carrazeda de, que é este país, em "Bezana":

Tenho muitos poderes
Três mil homens armados
Entre o ir e o fugir.
Mais um copo
Para decidir
E aqui fico,
Assim,
Parado

... Até cair!

Post Scriptum: A voz de Ana Santo e a presença em palco da guitarra de Carlos Martins são muito fortes. Fff, há também o Pedro Santos, nos teclados e no instrumento de sopro citado. Não gostei tanto da secção rítmica, apesar do currículo e de fazerem acompanhamento muito bem. O baixista é o Rui Costa, ex-Silence 4. Penso que ambos, baterista (José Carlos, Dapunksportif) e aquele baixista, poderiam ser mais orquestralmente criativos, embora esta faça apenas a opinião de uma noite.

2 comentários:

Anónimo disse...

Interessantes as escolhas de VAV. A Caruma é um dos grupos que seria interessante encontrar em Carrazeda. É mais um passo para não "nivelar por baixo", ao contrário do que defendem os acólitos do "Pimba"

Anónimo disse...

E é da terra onde está radicado JLM.