sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Secretário de Estado reafirma que Património Mundial não está em risco
Quando Francisco José Viegas chegou ao museu, já algumas dezenas de representantes de várias organizações de protecção do ambiente se manifestavam contra a construção daquele aproveitamento hidroeléctrico e pela defesa do Alto Douro Vinhateiro Património Mundial.
A Quercus, o Geota, a Croaget e o Partido Ecologista "Os Verdes" dispuseram cartazes onde se podia ler "Barragens afundam património. Douro Vinhateiro em risco" e "Douro Património da Humanidade. Vamos preservar e valorizar. Vamos parar a barragem do Tua". Manuela Cunha, dirigente de "Os Verdes", aproveitou a ocasião para entregar ao secretário de Estado da Cultura uma prenda comemorativa desta data. Simboliza uma gota de água do Douro na qual se reflectem os seus socalcos, uma gota que "Os Verdes" não pretendem que se transforme numa lágrima do Douro pela perda da classificação.
De recordar que, na passada quarta-feira, veio a público um relatório da ICOMOS, uma associação de profissionais da conservação do património e órgão consultivo do comité da UNESCO, em que alertava para a possibilidade de o Alto Douro Vinhateiro perder o estatuto de Património Mundial, por causa da construção daquele aproveitamento hidroeléctrico. Eduardo Pinto, JN
Ambientalistas vestem luto nos 10 anos do Douro Património Mundial
Os defensores do vale do rio Tua sem barragem querem, deste modo, "mostrar a preocupação e indignação com as más decisões acerca do futuro dos vales do Douro e do Tua". O principal destinatário do protesto é o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, que presidirá ao encerramento da sessão matinal das comemorações. No desafio lançado no Facebook, a Quercus conta já com mais de uma centena de aderentes.
Recorde-se que, na passada quarta-feira, veio a público um relatório da ICOMOS, uma associação de profissionais da conservação do património e órgão consultivo do comité da UNESCO, em que alertava para a possibilidade de o Alto Douro Vinhateiro perder o estatuto de Património Mundial, por causa da construção da barragem do Tua. Por causa desse aviso, o Partido Ecologista "Os Verdes" vai entregar a todos os participantes nas comemorações da Régua, quarta-feira, uma carta aberta com o lema "Parar a Barragem, Salvar a Classificação".
Entretanto, a Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (Avidouro) aproveita a efeméride para reclamar que as comemorações estão a "esquecer os principais e insubstituíveis construtores do Alto Douro Vinhateiro - os pequenos e médios vitivinicultores durienses.
Na admira, portanto, que a Avidouro exija que a reflexão sobre os desafio do Douro para a próxima década inclua o "objectivo central de melhorar as condições de vida e de trabalho das populações e dos vitivinicultores". É que, frisa, "doa lá a quem doer, sem os muitos milhares de pequenos e médios lavradores a granjear as suas vinhas e a comercializar, a melhores preços, os seus vinhos, não há Alto Douro Vinhateiro, não há Região Demarcada do Douro, não há paisagem, não há turismo".
O programa evocativo "Douro Património Mundial. 10 anos passados, 10 anos futuros", começa então às 9.30 da manhã de quarta-feira, no Museu do Douro, e é promovido pela Estrutura de Missão do Douro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial e a Comunidade Intermunicipal do Douro.
Durante a manhã, vai ser apresentado um balanço dos 10 anos da classificação da UNESCO. Na sessão de abertura intervem Ricardo Magalhães, chefe da Estrutura de Missão do Douro, Armando Moreira, presidente da Liga dos Amigos do Douro Património Mundial e Artur Cascarejo, presidente da Comunidade Intermunicipal do Douro. A seguir, o coordenador da candidatura do Alto Douro Vinhateiro a Património Mundial, Fernando Bianchi de Aguiar, faz um retrato patrimonial da região durante os últimos 10 anos, cabendo o encerramento ao secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas.
À tarde terá lugar a conferência inaugural do ciclo "Que Douro na Próxima Década?", subordinada ao tema "Economia e Desenvolvimento" e contará com a presença de Arlindo Cunha, que coordenou o arranque da elaboração do Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro, de Miguel Cadilhe, presidente da Fundação Rei Afonso Henriques aquando da classificação da UNESCO, e de Paulo Gomes, vice-presidente da CCDR-Norte. Eduardo Pinto, JN
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Daqui e dali... João Lopes de Matos
Em pouco tempo desapareceram os dois elementos deste conhecido casal, que tanto marcou não só a vida do Seixo, onde vivia, como a vida de todo o concelho.
Agora coube a vez à Prof.ª Inês.
Quem com ela lidou conhece perfeitamente o dinamismo e a energia que ela possuía.
Na sua adolescência, foi a pioneira, a guia, a verdadeira caput scholae de toda uma juventude do Seixo, que, nessa altura, começou com ela a formar uma elite de pessoas, que prestigiaram e prestigiam o nome de Seixo de Ansiães.
Enquanto professora, guiou a bom rumo várias gerações de crianças, nestas deixando uma marca indelével do seu carácter.
Enquanto cidadã, deu a sua contribuição para o progresso do concelho pois fez parte de alguns elencos da Câmara Municipal.
A menina dos seus olhos foi, porém, a Santa Casa da Misericórdia, onde gastou muito da sua energia, do seu dinamismo, da sua dedicação aos outros. A ela se deve muito do que agora constitui o lar de idosos, o infantário, o serviço de assistência ao domicílio.
Da Santa Casa fez mesmo a residência dos últimos dias de vida e por lá passou no caminho para a sua última morada.
Eu, que acompanhei todos os passos da sua vida desde os tempos do Colégio de Lamego, quando na sua presença, ficava sempre impressionado com o seu irrequietismo, a sua liderança, o seu proselitismo, o seu dinamismo, a sua energia, o seu carácter, o seu espírito de dádiva.
Ao vê-la, por último, imóvel, senti profundamente quão cruel a morte é, que reduziu, assim, ao silêncio sepulcral toda a energia que possuía.
João Lopes de Matos
Douro/Património: Ameaças à paisagem não advêm apenas da construção de uma barragem
"Eu já tinha chamado a atenção para algumas ameaças e problemas que afetam a região classificada do Douro e para os quais estamos particularmente atentos, muito antes de surgir o documento do Icomos, grupo técnico da Unesco. Os impactos provocados pela construção da barragem Foz-Tua estão ser minimizados", avançou Francisco José Viegas.
Segundo o governante, a própria UNESCO já os relativizou os riscos provocados pela construção da barragem de Foz-Tua, adiantando mesmo Francisco José Viegas que a desclassificação da região do Douro não está em causa. JN
sábado, 10 de dezembro de 2011
Não há dono para estrada entre Vila Flor e Carrazeda
A caricata situação ocorre entre Carvalho de Egas, Vila Flor, e Vilarinho da Castanheira, Carrazeda de Ansiães. Cerca de 10 quilómetros que a Estradas de Portugal desclassificou, contratando a sua gestão e beneficiação com os dois municípios. A empreitada começou este ano, tendo já sido concluída do lado de Ansiães. Eduardo Pinto, JN
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Não há dinheiro para reactivar Linha do Tua
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Douro/Património: EDP reformula projeto e promete "o melhor enquadramento ambiental" para barragem do Tua
O diretor geral do projeto da barragem, Freitas da Costa, explicou à Lusa, durante uma visita ao local, que a EDP está a trabalhar com "o arquiteto de reconhecido prestígio internacional Souto de Moura para conseguir a melhor solução possível e para que a barragem venha a constituir um valor acrescentado para o local".
Segundo disse, a barragem em si, ou seja o paredão, fica no limite, na zona tampão, do Alto Douro Vinhateiro, e a central de produção de energia é que já se encontra em pleno Património da Humanidade. Expresso
Foz Tua: UNESCO diz que classificação do Douro Vinhateiro não está em risco
A classificação do Douro Vinhateiro como Património da Humanidade "não está em risco iminente", no contexto das recomendações do relatório da UNESCO, disse à Lusa fonte da organização em Paris.
A mesma fonte confirmou que tinha sido entregue às autoridades portuguesas um relatório com várias recomendações para manter a classificação, mas que até se chegar a uma possível desclassificação "há várias etapas e não é um processo automático".
Segundo a mesma fonte, Portugal pode naturalmente seguir as recomendações, mantendo a classificação internacional, chancelada pelaOrganização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura(UNESCO).
A questão "é sensível" reconheceu a mesma fonte, que disse ter sido o relatório remetido às autoridades portuguesas, nomeadamente à comissão nacional da UNESCO que, até ao momento, não respondeu às tentativas de contacto feitas pela Agência Lusa.
Os eventuais impactos da barragem de Foz Tua no Douro Vinhateiro motivaram uma recomendação ao Estado português por parte da UNESCOque surgiu depois de uma visita a Portugal de um grupo técnico da organização, para avaliar os referidos impactos, na sequência de umaqueixa apresentada pelo Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV).
Num relatório concluído no final de junho e remetido ao Governo português em agosto, aquela equipa aponta os impactos negativos e graves da construção do empreendimento e sublinha que o Estado português não adotou todos os procedimentos a que está obrigado perante a UNESCO no processo de análise e aprovação do projeto da barragem.
De acordo com o relatório, citado hoje pelo jornal Público, a construção da barragem terá "um impacto irreversível e ameaça o valor excecional universal [que é o fundamento da classificação da UNESCO]". Expresso
Quercus questiona o que é mais importante: barragem do Tua ou clasificação do Douro
Autarca de Carrazeda mostra-se "incomodado" e "apreensivo" com hipótese de o Douro ser desclassificado
Barragem do Tua põe em risco Património Mundial no Douro
O relatório, a que o PÚBLICO teve acesso, foi concluído em finais de Junho e remetido ao comité, que o enviou depois para as autoridades portuguesas já em Agosto, por protocolo diplomático, via Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas permanece ainda no segredo os gabinetes, não sendo conhecida qualquer reacção ou resposta do Governo. Além de analisar os impactos e as consequências do avanço da obra para a área de paisagem classificada como património da humanidade, o relatório critica também duramente o comportamento das autoridades portuguesas.Nos últimos anos registaram-se dois casos em que a Unesco retirou a classificação de Património Mundial: na cidade de Dresden e em Omã. Público
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
IP2 e IC5 encurtam distâncias em Trás-os-Montes
A construção do IP2 e do IC5 representam um investimento de 940 milhões de euros. A primeira via tem 116 quilómetros de extensão e liga a auto-estrada Transmontana, em Macedo de Cavaleiros, à auto-estrada nº 25 (A25), em Celorico da Beira. A segunda desenvolve-se ao longo de 145 quilómetros entre o Alto do Pópulo (Alijó) e Duas Igrejas (Miranda do Douro).
Ambas são consideradas estruturantes para a região de Trás-os-Montes e Alto Douro, pois desencravam uma série de concelhos mal servidos de rodovias, tornando mais rápida a ligação entre eles, bem como ao litoral do país.
Todavia, o IP2 permanece incompleto. Fica a faltar o troço entre Junqueira e Pocinho, que não foi incluído na subconcessão, estando ainda a ser estudada a melhor solução para uma extensão de cerca de 17 quilómetros, ao longo do concelho de Torre de Moncorvo. Questões de impacto ambiental numa zona vinhateira e património da humanidade, entre outras, têm condicionado o projecto.
Também já abriu à circulação o lanço do IC5 entre o nó dos Mogos, em Carrazeda de Ansiães, e o de Lodões, em Vila Flor, onde se encontra com o IP2, numa extensão de 24 quilómetros. Para além deste troço, já se transita, há um ano, nos sete quilómetros desta via entre o Alto do Pópulo e o nó de Carlão, em Alijó.
Desde Setembro deste ano está aberto o lanço de 37 quilómetros que liga Mogadouro a Duas Igrejas (Miranda do Douro). Ficam a faltar os troços entre Lodões (Vila Flor) e Mogadouro, bem como o que atravessa o vale do rio Tua, entre o nó de Carlão e o de Pinhal do Norte, e entre este e o de Mogos (Carrazeda de Ansiães).
Segundo a Estradas de Portugal, também já foi realizada a construção da ligação a Vila Flor, que possibilita o acesso directo à Barragem do Peneireiro, para Sul, e à Estrada Nacional nº215, para Norte. Eduardo Pinto, JN
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
IP2 está concluído
Em comunicado, a Estradas de Portugal informa ainda que também já foi realizada a construção da ligação a Vila Flor, que possibilita o acesso directo à Barragem do Peneireiro, para Sul, e à EN215, para Norte.
Brigantia
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Daqui e dali... Camilo Lourenço
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Açores aplicam multas a pais de estudantes problemáticos
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Daqui e dali... Henrique Raposo
Depois, o meu primo gostava de compreender uma coisa. Se a empresa dele fechar, ele cairá no desemprego e terá de procurar emprego novo. Mas se a repartição pública de V. Exa. fechar, o meu caro funcionário da República irá para o "quadro de excedentários". Por que razão V. Exa. tem direito a esta rede de segurança que mais ninguém tem? Porquê? Em anexo, o meu primo gostava de propor outra troca: V. Exa. está disponível para trocar a ADSE pelo SNS? Sim, porque o meu primo tem de ir aos serviços públicos (SNS), mas V. Exa. pode ir a clínicas e hospitais privados através da ADSE. Quer trocar? E, depois de pensar na ADSE, V. Exa. devia pensar noutro pormenor: a taxa de absentismo de V. Exa. é seis vezes superior à das empresas normais, como aquela do meu primo. E, ainda por cima, o meu primo não tem uma cantina com almoços a 3 euros, nem promoções automáticas. Mas vai ter de trabalhar mais meia-hora por dia.
Para terminar, o meu primo está muito curioso sobre uma coisa: das milhares e milhares de famílias que deixaram de pagar a prestação da casa ao banco, quantas pertencem a funcionários públicos? Quantas? Eu aposto que são pouquíssimas. Portanto, eu e o meu primo voltamos a colocar a questão inicial: V. Exa. quer trocar? V. Exa. quer vir trabalhar para uma empresa real da economia real que pode realmente entrar em falência e atirar os empregados para a realidade do desemprego? V. Exa. quer trocar a síndrome do funcionário público pela síndrome do desemprego? Expresso
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Bombeiros de Carrazeda com nova ambulância oferecida por empresa inglesa
Esta empresa inglesa detém no Douro quase um milhão de hectares de vinha, num total de 26 quintas, e há seis anos que apoia a aquisição de equipamentos para instituições sociais da região.
Neste caso comparticipou com 40 mil euros uma viatura que custou 56 mil.
A nova ambulância reveste-se de extrema importância para os bombeiros de Carrazeda, pois como diz o presidente Carlos Fernandes, a anterior já sofreu um grande desgaste: “O carro que temos e devia fazer as funções que este vai fazer é o que temos no 112. Temo-lo há 12 ou 13 anos, com equipamento da época, que já não satisfaz em termos de socorro. Tivemos esta feliz oferta, com a sociedade civil a sobrepor-se às funções do Estado. Mas continuamos a à espera que o Estado nos troque a ambulância do INEM.”
Por outro lado, a nova ambulância está altamente equipada, o que pode permitir um socorro mais eficaz:
“É um carro que permite, em caso de necessidade, que o doente seja acompanhado por médicos e enfermeiros e ser intervencionado a caminho do hospital”, explica. O apoio da Symington Family Estates aos Bombeiros Voluntários de Carrazeda de Ansiães insere-se numa política da empresa de comparticipação de equipamentos para instituições sociais dos concelhos onde possuem quintas:
“A decisão clara da nossa empresa é dar equipamento. Não gostamos de dar fundos, porque não se sabe para onde vai o dinheiro. Os bombeiros disseram que custa x, e cá está o equipamento.”
Apesar de reforçada com a nova ambulância, a corporação de bombeiros de Carrazeda continua a ter necessidade de novas viaturas, como é o caso de um carro de desencarceramento:
“Com a abertura para breve do IC5, o tráfego vai aumentar exponencialmente na nossa zona. E há carros de fogo que precisam de ser substituídos. Mas vamos ter de aguardar por candidaturas ao QREN.” As necessidades dos BV de Carrazeda de Ansiães manifestadas pelo presidente da associação humanitária, no dia em que foi benzida a nova ambulância, cuja compra foi comparticipada em pouco mais de 70 por cento pela empresa Symington Family Estates.
Antes dos Bombeiros de Carrazeda, esta empresa produtora de vinhos no Douro tinha já participado na compra de ambulâncias para as corporações do Pinhão, São João da Pesqueira e Provesende; e na aquisição de novo equipamentos para o hospital de Alijó e Cruz Vermelha de Sabrosa. CIR/Brigantia
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Oficina Domiciliária
Nomeação da UNESCO promoveu região do Douro a "cartão de visita" de Portugal
Em declarações à Lusa, Clara Bertrand Cabral, especialista de programa/cultura da Comissão Nacional da UNESCO, acredita que a inscrição na lista do Património Mundial tornou o Douro mais conhecido internacionalmente, atraiu mais turistas e ajudou a desenvolver toda a economia da zona.
O Alto Douro Vinhateiro (ADV) foi classificado em 14 de dezembro de 2001 como Paisagem Cultural Evolutiva Viva e Clara Cabral considera o território como um "bom cartão de visita de Portugal", pelas suas paisagens, vinhos, gastronomia e acolhimento.
Com 25 mil hectares, inseridos na Região Demarcada do Douro, o ADV engloba 13 municípios, nomeadamente Alijó, Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Sabrosa, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Lamego, Armamar, Tabuaço, São João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa.
Dez anos depois, este ainda é um território de contrastes entre as lixeiras, as más construções e os empreendimentos turísticos de luxo, entre as grandes empresas produtoras de vinho e os milhares de vitivinicultores que perderam 60 por cento do seu rendimento nos últimos 15 anos.
Sobre este Douro pairam ainda receios de uma repreensão ou desclassificação por parte da UNESCO e que ganham eco a cada aniversário. Este ano, o início da construção da Barragem na foz do rio Tua veio intensificar estes temores.
Clara Bertrand Cabral admitiu que qualquer bem classificado pode ser desclassificado mas, para já, não há qualquer informação nesse sentido.
"Nunca ouvi de que o Douro pudesse ser desclassificado, não sei de onde vem essa ideia porque aqui não temos qualquer informação sobre isso", salientou.
Além do mais, explicou que qualquer processo de desclassificação "é longo", "passa por várias fases" e, antes de se concretizar, "qualquer bem tem que passar para a lista do património mundial em perigo".
"E nunca se falou sequer que o Douro pudesse ir para essa lista. Portanto não sei de onde vem essa ideia", acrescentou.
"As queixas que temos recebido do Douro, e recebemo-las também de outros sítios que são Património Mundial, são reencaminhadas a quem de direito, aos gestores e às tutelas", sublinhou.
O conceito de Património Mundial implica que um bem patrimonial de um país tem um valor excecional tão grande que possa ser partilhado com todas as pessoas.
"Portanto, inscrever [um espaço] na lista é uma maneira de mais pessoas poderem ficar a conhecer e ele ser dessa forma partilhado", frisou. RTP
domingo, 20 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Daqui e dali... Camilo Lourenço
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Câmaras do Nordeste Transmontano vão perder dezenas de cargos de chefia
Esta alteração tem a ver com o novo critério proposto para determinar o número máximo de dirigentes municipais de acordo com a tipologia de município. Nesta proposta do governo, apenas os municípios que tenham mais de 40 mil habitantes podem ter na sua estrutura um director de departamento.
Critério que não é atingido por nenhum concelho do distrito de Bragança, pelo que os actuais 12 directores de departamento que actualmente exercem funções em cinco câmaras do distrito terão de passar para outras funções.
Também para os cargos de nomeação de chefe de divisão ou equiparados, há novas regras. Municípios que tenham até 5 mil habitantes, podem ter um chefe de divisão. Entre 5 e 10 mil habitantes, na autarquia podem ser nomeados 2 chefes de divisão e 3 pessoas podem ser nomeadas como chefes de divisão nos municípios que tenham entre 10 e 30 mil habitantes, sendo que nos concelhos com população superior a 30 mil habitantes podem ter um chefe de divisão por cada 10 mil habitantes.
Caso a proposta venha a ser aprovada, dos 53 chefes de divisão, repartidos pelas 12 autarquias do distrito de Bragança, passam a ficar apenas 24 nesse cargo.
Os municípios mais afectados com esta alteração são os que têm o maior número de habitantes. Bragança tem actualmente 11 dirigentes municipais (3 são directores de departamento e 8 chefes de divisão) ficará reduzido a apenas 3 chefes de divisão. A seguir vem Mirandela que tem agora 9 dirigentes municipais (4 directores de departamento e 5 chefes de divisão), ficará apenas com 3 lugares para chefe de divisão que nem sequer chega para a eventual despromoção dos directores de departamento. Macedo de Cavaleiros vai ficar sem os 2 directores de departamento e dos 5 chefes de divisão, apenas poderá ficar com 3.
Carrazeda de Ansiães também tem 2 directores de departamento e 1 chefe de divisão. Com esta proposta, fica reduzido a apenas 2 chefes de divisão na sua estrutura orgânica. Torre de Moncorvo fica sem o actual director de departamento e dos 5 chefes de divisão passará a contar com apenas 2.
Alfândega da Fé também sofre uma redução significativa. Passa de 7 chefes de divisão para apenas 2.
Outro corte drástico acontece em Vimioso. Actualmente com 6 chefes de divisão ficará apenas com 1. Mogadouro passa de 6 chefes de divisão para 2.
O município de Vinhais passa de 4 cargos de chefes de divisão para apenas 2 e Freixo de Espada a Cinta que agora conta com dois, terá, segundo esta proposta, apenas um chefe de divisão. O município de Vila Flor é o único que não terá alterações porque também não tem nenhum chefe de divisão na sua estrutura.
Diga-se que no caso da extinção dos 12 lugares de directores de departamento, e caso venham todos a passar para chefes de divisão, o corte no salário mensal pode rondar os 500 euros.
CIR/Brigantia
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Portugal é dos menores produtores agrícolas
Segundo o gabinete de estatísticas da UE, a França é o principal produtor de cereais, com uma fatia de 23 por cento, de carne avícola (14 por cento) e de bovino (19 por cento), estando a Alemanha e o Reino Unido entre os três grandes na maioria das categorias, que incluem também a produção de queijo e de carne de porcino.
Em Portugal produziu-se ainda, em 2010, segundo o Eurostat, 0,8 por cento do queijo da UE.
No que respeita à produção de carne, a de aves representa 2,4 por cento do total europeu, seguida pela de porcino (1,7) e de bovino (1,2 por cento). Sol
Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura
(o Pombal que resta em mim)
Já há algum tempo que a minha ida ao Pombal se traduz numa dor imensa.
De voltar aos lugares
onde falo com fantasmas, quase todos-todos empacotados numa armazém de subsolo.
Meu Deus, como estou longe!,
escutando vozes no Deserto.
Daqui e dali... Carlos Fiúza
Esse povo olhava “para fora” e sonhava: Tenho o mesmo direito, ou não?
E um dia os seus “pares” (vindos dessa Europa que ele pensava ser rica) bateram-lhe à porta… e ele escancarou-a.
“Não mais couves com batatas”, sonhou; “não mais um punhado de azeitonas e uma côdea de pão bolorento…”
Como que por milagre…
… os antigos “caminhos de cabras” deram lugar a quilómetros de belíssimas estradas (com três faixas para cada lado e separador central) … a enxada e o velho jumento foram substituídos por um “todo-o-terreno” topo de gama… as traineiras (essas latas inúteis) foram “abatidas” e encostadas aos cais, lá apodrecendo aos poucos.
Para quê plantar, semear, pescar… o supermercado da esquina tinha todos esses produtos e a preços bem convidativos.
O Escudo dera lugar ao Euro… o futuro estava, assim, assegurado!
E esse povo (que já se pensava feliz) continuou a sonhar…
Em quê já não sabia… mas sonhava!
E para sonhar melhor, comprou uma casa de férias na praia… trocou de carro, de hábitos… de ALMA!
E continuou a sonhar, a sonhar muito (não em como pagar as casas, os créditos que se acumulavam) … mas a sonhar/pensar o quão “trabalhoso” é não fazer nada!
Pois se os bancos lhe ofereciam “dinheiro barato” (quase de borla!) … se o incentivavam, até, a ter a sua própria piscina, era porque o seu “sonho” era exequível… era, mesmo, um “direito adquirido”.
Mal sabia esse povo que o ato de sonhar anda quase sempre de mãos dadas com a não ação.
E porque o não sabia, continuou a sonhar, a pensar até que se o moleiro era pago por fazer o pão, ele devia ser pago por sonhar.
Não era ele um sonhador?!
Não havia nada de desperdício no seu sonhar…
Não é verdade que nem todo o ato de sonhar corresponde a uma ação?
Se aceitamos (e pagamos) a um escritor, a um metalúrgico, a um político que primeiro sonham e só depois executam (quando executam), porque não aceitar (e pagar) a quem apenas sonha?
Não comanda o sonho a vida (como sempre lhe disseram)?
E assim esse povo “descobriu” que o ato de sonhar é, muitas vezes, semelhante ao ato de nada fazer ou mesmo ao não existir.
Como o ato de dormir… porque mesmo a dormir os sonhos são imagens criadas no cérebro.
E assim…
… o dormir e o sonhar se completavam!
Os “biliões” (ou os milhares de milhões, como um dia ouviu na televisão) passaram a povoar os seus sonhos…
Até que um dia, com os credores quase a baterem-lhe à porta e os mercados financeiros a fecharem-se-lhe, leu (casualmente) num dicionário:
“BILIÃO = Mil milhões = Um milhão de milhões”.
Achou isto estranho, um autêntico “absurdo aritmético” e não conseguiu compreender:
Como é que um “bilião” é um “milhão de milhões”?
Outro dicionário lho esclareceu:
“Bilião, ou antes bilhão – mil milhões (1.000.000.000) segundo o sistema português, francês, italiano e americano OU um milhão de milhões (1.000.000.000.000) segundo o sistema inglês e alemão”.
Os “zeros” cegaram-no e pensou: “Porquê ter um bilião com 9 (nove) zeros quando posso optar pelo sistema inglês ou alemão e ter o mesmo bilião com 12 (doze) zeros?”
E assim, por mera “engenharia aritmética”, mudou de sistema… e passou a sonhar que tinha muito mais “dinheiro” (como os ingleses e os alemães) … para alguma coisa lá estavam os zeros.
De novo “rico”, esse povo continuou a sonhar… e a gastar!
Não foram as maiores ações da Humanidade fruto do sonhar/pensar?
O IRS, o IVA e a Inflação não nasceram do sonho/pensamento? Como o Holocausto?
Capitalismo e mercados financeiros não são entraves ao “sonho”?
Não são os “indignados” de hoje (ou os indigentes do amanhã) uma pústula no “sonhar” dominante?
Mas…
… sobre isso o melhor é nem sonhar/pensar!
O presente diz-nos que todos os malefícios que assolam a humanidade tiveram a sua génese no sonho/pensamento… em muitas noites de insónia!
Foi assim em Hiroshima… como o foi no Darfur… como já o tinha sido antes com o “arianismo”!
Finalmente esse povo acordou e (já dolorosamente desperto) pela última vez SONHOU que o mais “racional” era… DEIXAR DE SONHAR!
E assim aconteceu!
Carlos Fiúza
terça-feira, 8 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Daqui e dali... Henrique Raposo
Não é por acaso que temos assistido a um espetáculo cómico: os meninos socráticos têm colocado em causa a dimensão do buraco descomunal que este governo herdou do governo anterior. E percebe-se porquê. O socratismo só tem esta estratégia na manga, só lhe resta dizer que "não senhor, não há cá buraco nenhum, nós até deixámos o país em condições, estava tudo bem, não havia buraco". Sucede que esta estratégia tem vários problemas. E o principal é este: o buraco socrático foi confirmado pelo Banco de Portugal e pelo INE. Não é uma invenção de Passos (que, claro, tomou estas medidas porque tem uma vontade enorme de ser popular, ora essa). Não estamos - repare-se - no domínio das diferenças de opinião, mas no campo da honestidade perante a realidade. Ante este facto, ante este buraco de 3,4 mil milhões, os socráticos só tinham uma opção séria: apresentar alternativas que evitassem o corte nos subsídios. Mas os leãozinhos de Sócrates não entram neste debate, porque isso significaria a aceitação do facto, porque isso era o mesmo que dizer "sim, o nosso querido líder deixou um buraco descomunal". Portanto, esta fauna socrática continua a fazer aquilo que sempre fez: distorce factos, evita a realidade, e grita. Grita muito.
Moral da história? Os socráticos querem que Seguro vote contra o OE'12, porque uma abstenção de Seguro representa (representará?) um PS que aceita como verdadeiro o buraco orçamental deixada por Sócrates, porque uma abstenção de Seguro representa (representará?) uma condenação tácita da herança de Sócrates. E esta gentinha socrática não aceita isto. Porquê? Porque esta fauna não está a defender o país. Está a defender, isso sim, o seu dono, essa pessoa genial que anda a pavonear os fatos Armani pelos melhores restaurantes de Paris. Expresso
domingo, 6 de novembro de 2011
Activistas acorrentados pararam obras da barragem de Foz-Tua duas horas
A iniciativa, que apanhou de surpresa os trabalhadores, começou cerca das 9 horas da manhã deste domingo e acabou cerca das 11 horas. A GNR esteve no local mas não precisou de usar a força para obrigar os manifestantes a desmobilizar.
Seis activistas, que disseram agir individualmente, acorrentaram-se aos portões de acesso à obra, impedindo maquinas e camiões de entra e sair, enquanto outros colocaram cartazes com frases como "barragens afunda património - Douro Vinhateiro em risco" e "barragens afundam biodiversidade".
A GNR esteve no local, tomou conta da ocorrência, mas não necessitou de usar a força. Os manifestantes acabaram por abandonar o protesto, sem querer prestar declarações à Comunicação Social, e permitir a normal actividade dos trabalhadores, que ao fim-de-semana se concentram, essencialmente, na construção de um túnel.
O dirigente do Núcleo da Quercus em Vila Real, João Branco, esteve no local para se solidarizar com os activistas, que segundo disse "foi organizada por um grupo de cidadãos independentes de todo o país que decidiram manifestar a sua indignação pela destruição do Douro Património Mundial".
De resto, este tem sido um dos argumentos das organizações ambientalistas, contestando que a construção da barragem de Foz Tua pode ditar a retirada daquele título da UNESCO ao Alto Douro Vinhateiro, atribuído em Dezembro de 2001.
A barragem de Foz-Tua está a ser construída a pouco mais de um quilómetro da confluência do rio Tua com o rio Douro, entre os concelhos de Carrazeda de Ansiães e Alijó e deve começar a funcionar em 2015, representando um investimento de 305 milhões de euros. Texto e foto: Eduardo Pinto, JN
sábado, 5 de novembro de 2011
Souto de Moura vai projectar central hidroeléctrica do Tua
De acordo com informação fornecida pela EDP à Agência Lusa, esta será a primeira vez nas barragens portuguesas que uma central de produção de energia terá a assinatura de um profissional de renome, contratado propositadamente para o efeito.
Com a entrega do projecto a Souto Moura, a EDP "procura garantir a melhor integração possível na paisagem do Alto Douro Vinhateiro, conseguindo em simultâneo uma obra de arte arquitectónica de referência internacional capaz de funcionar como mais um pólo de atracção para a região".
O arquitecto vencedor do prémio Pritzker 2011 será o responsável pela concepção do edifício a instalar junto à foz do rio Tua, no âmbito da nova barragem que a EDP está a construir a cerca de um quilómetro da confluência do rio Tua com o rio Douro, entre os concelhos de Carrazeda de Ansiães (Bragança) e Alijó (Vila Real).
O empreendimento faz parte do Plano Nacional de Barragens e tem sido alvo de contestação, nomeadamente por alegados impactos na paisagem protegida do Douro Vinhateiro, classificado Património da Humanidade.
A barragem deverá estar concluída em 2015 e representa um investimento de 305 milhões de euros.
A EDP estima também que esta obra vá gerar quatro mil postos de trabalho, directos e indirectos.
O projecto prevê ainda a criação de uma solução integrada de transporte, que assegure a mobilidade quotidiana e turística, em alternativa aos 16 quilómetros da linha ferroviária do Tua que vão ficar submersos pela futura albufeira.
Entre as contrapartidas para a região pelos impactos da barragem está também a criação de uma agência de desenvolvimento regional, em parceria com as cinco autarquias da área de influência do empreendimento, nomeadamente Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Mirandela, no distrito de Bragança, e Alijó e Murça, no de Vila Real. JN
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura
Vencedor na última edição do Festival de Cannes do prémio para Melhor Argumento, curiosamente, não foi a narrativa primeira de Mija, uma avó boom de 66 anos,
Nem a frequência de um curso de poesia, pela recordação de um professor que uma vez lhe dissera que um dia ela se faria poeta. Claro qeu o sonho se cumpria,
TGV vai parar a menos de 50 quilómetros de Bragança até 2015
José Fernandez Blanco, alcaide da Puebla, confirma que agora é preciso apostar nas comunicações com Bragança.
“Apesar da crise, conseguiremos que as comunicações entre Bragança e Puebla de Sanábria seja uma realidade. O comboio de Alta Velocidade está adjudicado até à província de Ourense, a 20 quilómetros de Sanábria. Em 2015 teremos uma estação de Alta Velocidade e combiná-la-emos com o aeródromo de Bragança.”
O responsável espanhol diz que, depois disso, será fundamental tornar o percurso entre Bragança e Puebla de Sanábria mais rápido.
“Claro, não podemos demorar quase uma hora a chegar a Bragança. Sem uma ligação em que demoremos 35, 40 minutos, não vale a pena.” Nesta altura, as obras já começaram no terreno.“As obras até Pedralva, a 12 kms da Puebla, estão a 20 por cento. Os movimentos já estão a realizar-se.”
Apesar de o Governo português ter cancelado o projecto do comboio de alta velocidade, Bragança terá uma estação a menos de uma hora de distância.
A linha irá ligar Ourense a Madrid. Brigantia
terça-feira, 1 de novembro de 2011
A Beta Movement - Colour Mixing System (demo)
A BETA MOVEMENT, os 2 músicos do núcleo criativo, decidem avançar com audições para a voz principal. Durante o processo algumas vozes ficam ligadas ao projecto, em participações especiais, como nas gravações da Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, mas apenas em Julho de 2011 se junta Marcela Freitas, (ex Papercutz) conferindo ao projecto a solidez na fórmula das canções expostas à manipulação digital.
Inicia-se assim uma nova era, durante este ano 2011, estando já agendada a entrada em estúdio para a gravação de um segundo EP ou, caso ainda se reúnam as condições, do primeiro registo discográfico do projecto.
A BETA MOVEMENT, colectivo do Porto, nasce em 2008, aberto à experimentação, edifica do conceito um movimento inexistente.
O EP ABETAMOVEMENT, lançado em Março 2010, em edição de autor, disponível na CD-GO, reflecte o embrião da sonoridade desenvolvida até então pelo colectivo, de estrutura dinâmica, pronunciada, movimentos dançáveis de performance indie-rock.
Projecto vencedor da categoria ALTERNATIVO Rock Rendez Worten (RRW) 2010. Seleccionado por figuras como Henrique Amaro (Antena3), Miguel Cadete (Blitz) e Sónia Tavares (The Gift), votada pelo público e apadrinhada pelo Miguel Guedes (Blind Zero). “AMERICAN LOVE” e “PINK RIBBON”, foram os temas gravados para a compilação RRW 2011, uma edição de 5000 exemplares, disponível nas lojas Worten.
Nomeados entre vários projectos de todo o mundo, no Alternative Top20 da Music World Radio, UK, presentes na grelha durante 15 semanas consecutivas atingiram por 3 vezes o 3º Lugar da listagem, como resultado, tiveram direito à review no website da MWR
“…The music is easy on the ears and you hear something different from each play…A Beta Movement are slowing gaining ground with their acoustic, electro style...”
Secundino Oliveira – Programação/ Teclados/ Baixo/ Drum Pad/ Voz
Marcela Freitas – Voz