domingo, 6 de novembro de 2011

Acorrentados pararam obras da barragem de Foz-Tua duas horas - JN

Acorrentados pararam obras da barragem de Foz-Tua duas horas - JN

2 comentários:

mario carvalho disse...

Caros amigos

para quem afirma que Carrazeda só tem sacristãos.. que querem cobrir-se com o pálio.. (em sentido figurado) permitam que conteste..

há muitos que pensam pela sua cabeça ,sabem e têm a coragem de dizer que não..

João Branco , dirigente da Quercus em Vila Real .. é oriundo de Carrazeda....

assim como muitos...

que têm orgulho em ser o que são, de onde são, e em quem os gerou.

é tão fácil perder a dignidade e dizer que sim.. e ainda levar 4 lampadas "ecológicas"
.........

mario carvalho disse...

http://www.publico.pt/Sociedade/unesco-faz-recomendacao-ao-governo-sobre-impactos-da-barragem-do-tua-1520877

Douro Património da Humanidade
UNESCO faz recomendação ao Governo sobre impactos da barragem do Tua
14.11.2011 - 17:43 Por Lusa
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A intervenção da UNESCO surge na sequência de uma queixa apresentada pelos Verdes (Paulo Ricca)
Os eventuais impactos da barragem de Foz Tua no Douro Vinhateiro motivaram uma recomendação ao Estado português por parte da UNESCO, o organismo mundial responsável pela classificação como Património da Humanidade, divulgou hoje o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV).
Em declarações à Lusa, a dirigente do PEV Manuela Cunha escusou-se a divulgar o conteúdo da recomendação, alegando “razões diplomáticas”, mas adiantou que hoje mesmo o partido apresentará na Assembleia da República um requerimento ao Governo a pedir informação sobre o teor do documento da UNESCO.

De acordo com a dirigente que tem protagonizado a oposição à construção da barragem, “a UNESCO não tem poder de impor ao Estado português, apenas de fazer recomendações”, mas em última instância pode avançar para a “desclassificação, se concluir que o objecto da classificação foi desvirtuado”.

A intervenção da UNESCO surge na sequência de uma queixa apresentada pelo PEV à UNESCO.

Em Abril, uma missão da UNESCO, representada pela ICOMOS, o grupo técnico daquele organismo, deslocou-se a Portugal para avaliar os referidos impactos.

Esta visita terá dado origem à recomendação que, de acordo com “Os Verdes”, já chegou ao Estado Português que deverá responder, segundo os procedimentos habituais.

O partido “quer saber porque é que o governo português não enviou ainda nenhum comentário, tal como era sua obrigação, ao comité mundial do património da UNESCO” sobre esta recomendação e para tal vai também questionar, por via parlamentar, o secretário de Estado da Cultura, sobre “este silêncio”.

O PEV reitera que “não desiste” da luta contra a construção da barragem e entregou, na semana passada, pela mão da dirigente Manuela Cunha, no Centro do Património Mundial da UNESCO, em Paris, um dossier com dados que classifica de “arrasadores e que não deixam margem para dúvidas sobre os impactos negativos e destrutivos da barragem de Foz Tua na área classificada do Alto Douro Vinhateiro”.

De acordo com Manuela Cunha, este dossier compila toda informação existente sobre o processo da barragem desde os estudos, às autorizações oficiais e pareceres de diferentes entidades.

O PEV defende que existem “contradições de diversas entidades” e que “foram violados vários procedimentos” no processo.

Para Manuela Cunha, esta obra “seja ela com que design e com a grife que for, vai ser uma porta aberta para outras edificações na área classificada”, referindo-se à contratação por parte da EDP do arquitecto Souto Moura para projectar a central de produção de energia.

O empreendimento faz parte do Plano Nacional de Barragens e tem sido alvo de contestação, nomeadamente pelos alegados impactos na paisagem protegida do Douro Vinhateiro, classificado Património da Humanidade.

A barragem deverá estar concluída em 2015 e representa um investimento de 305 milhões de euros.