sexta-feira, 28 de maio de 2010

Gestão de bacias hidrográficas discutida em Mirandela

Contribuir para a consciencialização pública para a gestão sustentável da água na bacia hidrográfica do rio Douro.
É o principal objectivo do simpósio internacional sobre gestão de bacias hidrográficas e respostas à escassez de água e secas em futuros climáticos incertos que decorre, em Mirandela.
Este simpósio reúne investigadores, gestores e técnicos que vão reflectir sobre as suas experiências e apontar soluções para uma gestão integrada dos recursos hídricos para enfrentar um problema que deixou de ser "típico" dos países do Sul e ganhou escala europeia.
Essencialmente é alertar para os problemas associados à seca e escassez de água tentando mostrar que é uma realidade que pode acontecer e quais são as forma como isso se deve gerir” explica a directora executiva da Sociedade Portuguesa de Simulação Ambiental e Avaliação de Riscos, que promove este simpósio apoiado pela UNESCO no quadro do Programa HELP.
Cláudia Sil espera que deste simpósio possa sair um documento de referência para responder de forma eficaz à escassez de água e à seca.
Gostaríamos que saísse um documento que traduzisse a realidade regional pois estes fenómenos e o estudo sobre estas situações tem um carácter vincadamente local” afirma.
Já o presidente da câmara de Mirandela, anfitrião deste simpósio, gostaria de ver esclarecido, neste evento, se as barragens são mesmo a única alternativa para a gestão da água.
José Silvano está convencido que essa discussão poderia ser um contributo importante para que a barragem de Foz-Tua não seja construída.
Para Mirandela tem algum sentido saber se as barragens eram a única maneira de regularizar o abastecimento de água” afirma, acrescentando que “foi aqui dito que afinal as barragens são o que menos importa para esta gestão da água”.
“Isto leva-nos a questionar se a barragem de Foz Tua em vez de ser um regulador do caudal do rio não contribuirá para alterar as condições climáticas
” refere o autarca. Por isso “era importante discutir esta questão porque podia ser uma ajuda para manter este tio vivo”.
O simpósio internacional sobre a gestão da bacia hidrográfica do rio Douro e de respostas à escassez de água e alterações climáticas termina hoje com a presença da Ministra do Ambiente na sessão de encerramento.
CIR/Brigantia

terça-feira, 25 de maio de 2010

Congresso da JCP

Henrique Monteiro

Passeio de Idosos/2010

Dia 16 de Maio será, certamente, um dia memorável para todos os idosos do concelho de Carrazeda de Ansiães que participaram no Passeio de Idosos organizado pelo Município.

Desta vez estava-lhes reservado uma visita a um local de elite: o sétimo percurso de turismo sustentado da Europa. Dito por outras palavras: o vale do Douro.

Foi, sem dúvida, segundo os participantes, uma aposta bem feita pois, deste modo, tiveram a oportunidade de se deliciarem com a visão de tão belas paisagens que, normalmente apenas são usufruídas por turistas. Ou, como afirmou o Presidente da Câmara, José Luís Correia, foi uma boa maneira de verem o local com outros olhos que não o de quem apenas estava habituado a ver o vale do Douro como local de trabalho.

O percurso foi feito entre o cais de Foz-Tua e os limites do concelho – Cadima – ao longo do qual, cada socalco, cada fraguedo era observado por olhos já cansados de uma vida talvez árdua de trabalho mas que neste passeio saíram recompensados por tudo: pelo convívio, pelo colorido, pelas fragrâncias da vegetação primaveril, onde, até o tempo esteve a preceito.

domingo, 23 de maio de 2010

Público

Sete mortes com tractores nos últimos 17 meses

Nos últimos 17 meses, morreram, no distrito de Bragança, sete pessoas vítimas de acidentes com tractores agrícolas. Porém, há um número desconhecido de feridos graves que acabam por falecer nas unidades hospitalares, segundo dados avançados, ao JN, por fonte do Governo Civil de Bragança. (...) JN

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A Pega

Empresas do distrito não arranjam trabalhadores na região

Há empresas do distrito de Bragança que não conseguem arranjar trabalhadores e são obrigadas a ir recrutá-los ao litoral.
A denúncia é feita pelo Governador Civil do distrito, que aponta mesmo um exemplo.
O que constatámos, concretamente na barragem do Baixo Sabor, é que só dez por cento dos 780 trabalhadores são dos concelhos num raio de 50 quilómetros. Os restantes vêm de Paredes, Felgueiras, Marco de Canaveses”, diz.
Jorge Gomes mostra-se mesmo surpreendido com esta situação e aponta algumas falhas aos Centros de Emprego da região.
O que nos surpreende é que, se eventualmente não temos o tipo de mão-de-obra que é solicitado para uma obra daquelas, é porque não temos grandes problemas de desemprego. Porque há muita mão-de-obra qualificada para aquele tipo de trabalhos”, diz. Por isso, diz que “deve haver alguma falta de ligação entre as entidades que têm responsabilidade na procura de emprego e eventualmente alguma responsabilidade de alguém que esteja no desemprego e que viva melhor do que se estivesse empregada”. Jorge Gomes acredita que “
é estranho que alguém se desloque 150 quilómetros para vir trabalhar e os nossos trabalhadores não estejam lá.”
Em declarações à Brigantia, o Governador Civil de Bragança diz não compreender onde estão os trabalhadores da construção civil da região, que antes da crise imobiliária em Espanha, cruzavam todas as semanas a fronteira.
Alguns licenciados são daqui. Agora outro tipo de mão obra, que é preciso empregar, não. Todos nos lembramos de ver passar as carrinhas em Quintanilha para Espanha, que transportavam trabalhadores, muitos do nosso distrito. Que é feito desses trabalhadores?”, pergunta. “Acredito que os directores dos centro de emprego estejam preocupados e que irão tentar inquirir e ajustar a oferta à procura.”
Jorge Gomes aponta, por isso, algumas medidas que deviam ser tomadas para combater esta situação.
A única estratégia que vamos ter de utilizar é empenharmo-nos todos os que temos responsabilidades nos serviços desconcentrados do Estado para fazer um levantamento sério e uma mobilização das pessoas e sensibilizar os construtores para mobilizar primeiro as pessoas do distrito e só depois irem contratar fora.”
A falta de mão-de-obra local por parte de algumas empresas no distrito a merecer críticas do Governador Civil de Bragança.
Brigantia

quarta-feira, 19 de maio de 2010

terça-feira, 18 de maio de 2010

Câmara de Carrazeda deixa cair parque de campismo e central de camionagem

A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães decidiu abandonar o projecto de uma parceria público-privada que previa a construção e manutenção de um parque de campismo, uma central de camionagem e um hotel, bem como a remodelação do mercado municipal.
A proposta tinha sido aprovada na sessão da Assembleia Municipal de Novembro de 2008, mas foi revogada na sessão do passado mês de Abril.
O autarca de Carrazeda, José Luís Correia, justifica que o Município não tem dinheiro para cumprir a sua parte da parceria:
A câmara municipal não podia suportar os encargos dessa parceria e propus que se pronunciasse sobre ela. Na Assembleia Municipal foi deliberado que não se avançasse com a parceria.” José Luís Correia acrescenta que há outras prioridades para o concelho:
Temos de ser realistas. Quando não há condições não podemos exigir. E não temos condições financeiras para executar essas obras porque temos outras prioritárias e financiadas, que nos vão ocupar nos próximos anos”, disse. “Uma delas é a regeneração urbana, de três milhões de euros, cujo contrato foi assinado há dias. E o centro escolar, para além de outras obras”, concluiu.
Essas obras referem-se à beneficiação de algumas estradas municipais, cuja primeira fase está para breve.
CIR/Brigantia

Daqui e dali... Carlos Fiúza

Deuses – Passado ou Presente?

A gente hoje lê aquelas fábulas dos deuses da antiguidade e sorri das imaginosas criaturas do Olimpo, e ainda mais da infantilidade de tanta historieta.
Mas eu estive a meditar que, afinal, os deuses de outrora continuam presentes em muitos aspectos da nossa fala de hoje.
Começo por indagar:
Quem haverá aí que ainda hoje acredite nos deuses do paganismo grego e romano?
Ninguém! – é a expressão exclamante.
Mas não é verdade.
Muita gente acredita, sem dar por isso, na mitologia, naquelas histórias fabulosas de deuses a granel que a imaginação de Gregos e Romanos criou, e até se dá continuidade a crendices e cerimónias da antiguidade pagã.
Principiemos por ver que, na vida sentimental e espiritual, os antigos nos legaram muita coisa.

Quantas e quantas vezes não nos iludimos com fantasias ou utopias, a que chamamos quimeras? Que é uma quimera, senão uma ideia monstruosamente fantástica, um sonho absurdo pelas proporções do exagero? Como e onde nasceu a quimera?
Nasceu na Lícia, na imaginação dos Antigos, que a um monte vulcânico atribuíam a morada de um monstro com a cabeça de leão, corpo de cabra, cauda de dragão. Fogo, labaredas lhe vomitavam a boca.
Khimaira lhe chamavam Gregos, chimaera lhe chamavam Latinos, quimera dizemos nós, Portugueses.
E desse monstro da montanha de fogo veio o nome para o monstro das ideias absurdas que todos nós abrigamos, por vezes, no cérebro sonhador.

Há aí muita gente que acredita em agouros.
“Esta mosca traz mau agouro”;
“Lançou-lhe um mau agouro”.

Aí temos a fábula romana em acção ainda em nossos dias, porque o agouro vem de augurium, a adivinhação pela observação do voo das aves, pelo canto delas, pela forma de comer, etc.

Aquele sujeito tem mau génio”, “O menino precisa de ser refreado no seu geniozinho”, etc., etc.
Tudo isso vem da crença dos antigos numa divindade natural, geradora de todo o ser.
Havia um fartote de génios, desde o génio tutelar ao deus da natureza inteira. Cada pessoa tinha dois génios, um bom e outro mau, aquele inspirador do bem, e este do mal.
As inclinações do espírito eram reguladas pelos génios.
Hoje temos génios do futebol, da política, da música … e até da literatura!
Há génios para tudo, para todos os gostos!
A Terra abunda de seres geniais! ...

Quantas e quantas pessoas não acreditam que, depois de mortas, vão incarnar uma animal qualquer, um burro (salvo seja o burro), uma pulga (morta seja a pulga), etc.
Ora, na crença mitológica dos antigos chamavam-se animales as divindades que provinham de almas, de animae.
Quando hoje se diz de um indivíduo tonto ou mau ou estúpido – “mas que grande animal”, na essência está-se a acreditar que houve transmigração de almas.
Quando chamamos de “burros” uns aos outros, quando nos apelidamos de “mosquinhas mortas”, de “ursos”, “macacões”, etc., etc. afinal aí está a figurada andança das almas de uns animais para os outros.

Com o correr dos tempos, algumas figuras mitológicas obliteraram a sua primitiva feição.
Por exemplo, todos nós hoje chamamos demónio ao diabo ou aos espíritos malignos que andam pelo mundo para perdição das almas.
Mas daemonion, grego daimónion, era um ente divino, mais benéfico do que maléfico.
Hoje quando dizemos “o demónio de homem”, “demónios te levem”, etc. o demónio já está ao serviço do diabo.
Foi pena que o demónio se fizesse mau, porque daimónion ou daemonion era sábio e bom rapaz, na mitologia greco-latina.

Numerosas palavras que a civilização utiliza vieram de práticas religiosas do paganismo.
“Aquela batalha foi uma hecatombe!”
Empregando hoje esta palavra hecatombe, estamos a trazer à vida o sacrifício de cem vítimas, em especial de cem bois, como se fazia na antiguidade, em honra de deuses (de hecaton, cem + bous, boi).
Costumes e crenças, cerimónias, mitos – tudo isso revive a cada passo!

Quando hoje há desbragadas pândegas chama-se-lhes, por exemplo, orgias.
Ora, às festas de Baco se chamava órgia em grego, orgia em latim, de uma palavra grega, orgé, isto é, furor.

Hoje uma situação por muita gente desejada e até provocada é a situação de fama.
O político quer ter fama, o jogador de futebol deseja tornar-se afamado, o escritor faz os impossíveis para ser famoso … e até as novelas de cordel das TVs dão os seus “15 minutos de fama” a qualquer um! ...
A fama é o renome, é a reputação, é a glória!
Também essa palavra nos veio da antiguidade mitológica.
A Fama era mulher divina, mensageira de Júpiter.
Ruidosa, pois o seu nome vinha do grego phéme, que significa ruído, a sujeita era monstruosa, e tinha olhos, orelhas, boca e línguas em tão grande quantidade quanto de penas lhe cobriam o corpo.
Nunca estava calada a Fama. Falava pelos cotovelos e como tinha asas, subia aos montes e aí era dar à língua, espalhando novidades, que até parecia irmã de muito(a)s alcoviteiro(a)s que nós bem conhecemos.
Tal era a Fama! …

A imaginação dos antigos era assaz poética.
E essa poesia mitológica palpita em palavras poéticas de todas as línguas.
Por exemplo, na nossa bela palavra Aurora.
A bela Aurora, filha de Titã e da Terra, e que presidia ao dealbar, morava em palácio dourado. Esta senhora D. Aurora, que os raios do sol nascente doiravam, era uma roubadora de maridos incorrigível.
Apesar do seu mau porte, todos nós gostamos do nome dela, e até temos a aurora, o nome da aurora, a fazer poesia ao dia que desponta.

O dizermos hoje que se sente volúpia ou prazer, está a acreditar-se, sem querer, na antiga deusa dos prazeres, a chamada precisamente Volupia, que se desdobrava nas outras infames sujeitas que presidiam às dissoluções. Volupia tirava o nome de Volup, isto é, agradável.

Se hoje os homens de ciência falam nas forças telúricas, nos abalos telúricos, também já os antigos personificavam a Terra, à qual chamavam Tellus, a deusa mulher do Céu.

A ocasião ou occasio, à latina, era a deusa que presidia ao tempo ou momento mais favorável para se ser bem sucedido em qualquer acção ou empreendimento.
Quando hoje se diz que a “ocasião faz o ladrão”, podemos descobrir no dito a deusa romana do momento propício, do momento favorável.

Quem há aí que jamais tenha dito a palavra discórdia?
Deu-se uma grande discórdia entre aqueles dois amigos”.
Pois a discórdia, o pomo da discórdia é outro exemplo da sobrevivência mitológica nas expressões modernas e hodiernas.
Quem era tal sujeita chamada Discórdia, no Olimpo?
Era, poderei dizê-lo figuradamente, a deusa que dividia os corações amigos, tornando-os zaragateiros.
A Discórdia era a deusa da zaragata, dos conflitos, das batalhas, das mortandades e, por consequência, a deusa causadora da fome e da miséria que as dissensões provocam.
Neste nome latino de Discordia entra o prefixo dis, que exprime separação, divisão e negação e entra também o termo cors (cordis), isto é, o coração. De maneira que Discordia significava o desacordo, a divisão dos corações.
A figura da senhora Discórdia é das coisas piorzinhas que pode haver. A cabeça cheia de serpentes enroladas, os olhos espantadiços, a boca a esbravejar de espuma odienta, e as mãos sangrentas, uma com um punhal e uma cobra, e a outra mão com uma tocha acesa.
Era a Discórdia filha de Júpiter.
E sabem porque moveu tanta desavença? Por um motivo bem fútil: não foi convidada para um casamento e ofendeu-se toda.
Peléu e Tétis tiveram as suas bodas.
A Discórdia, fula por não ser convidada, resolveu meter uma tremenda intrigalhada entre as outras deusas: colocou na mesa um pomo de ouro, e nele inscreveu isto: “À mais formosa”.
Como é subtil a esperteza feminina!
Logo Vénus e Juno e Palas, três mulheres desejosas de serem consideradas a “mais formosa” do pomo de ouro, armaram uma zaragata formidável.
Um tal de Páris, armado em juiz daquele desordeiro “concurso de beleza feminino”, deu o primeiro prémio a Vénus. Resultado: as deusas engalfinharam-se, os deuses também e houve lá para o Olimpo desgraças pela medida grande.
E assim o pomo da discórdia, por ser dedicado “à mais formosa” meteu em zaragata estas três lindas mulheres: Juno, Palas e Vénus, intrigadas pela Discórdia!
Ao saber do acontecido, Júpiter, Chefe dos Deuses, pôs a Discórdia no meio da rua …

E ela (a Discórdia) aí anda, de terra em terra, de nação em nação … de irmão em irmão!

Carlos Fiúza

IRSsauro

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Mais uma feira em Carrazeda

A partir de Junho volta a haver três feiras por mês em Carrazeda de Ansiães.
A proposta foi aprovada em reunião de Câmara e ratificada em Assembleia Municipal.
O presidente do Município justifica que os comerciantes da vila concordam que volte a haver três feiras por mês e não apenas duas, como aconteceu nos últimos anos.
“Nós tivemos essa iniciativa tendo em conta um inquérito que a Associação Comercial realizou junto dos comerciantes” refere José Luís Correia acrescentando que “em 80 inquiridos, 61 foram a favor de que voltássemos às três feiras mensais”.
A partir de Junho volta a haver três feiras por mês em Carrazeda de Ansiães, nos dias 10, 20 e 30.
Se calhar ao sábado antecipa-se para sexta e se coincidir com o domingo passa para segunda-feira.
CIR/Brigantia
Foto: Rui Lopes in Ansiães Aventura

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Feira Ilimitada, promovida pela EDP e pela Junior Achievement Portugal (JAP)

Cinco jovens de Amarante criaram uma mini-empresa que produz bolsas para guardar pens de computadores e que ganhou hoje o primeiro prémio da Feira Ilimitada, promovida pela EDP e pela Junior Achievement Portugal (JAP). Cerca de 160 alunos transmontanos do 11.º e 12.º anos aceitaram o desafio “Aprender a Empreender” e desenvolveram 18 projetos que foram apresentados na feira que decorreu hoje, em Vila Real.

O segundo prémio da feira, no valor de 2400 euros, foi atribuído à Crzinnovation, a mini-empresa criada por jovens da Escola EB2,3/S de Carrazeda de Ansiães e que quer vender maçã em máquinas de venda, a par de chocolates ou bolos, e distribui-las por várias empresas da região ou áreas de serviço. A ideia é tratar as maçãs do tipo quatro gama, ou seja, lavadas, cortadas e embaladas”, explicou o jovem empresário Paulo Almeida.

O terceiro prémio, de 1800 euros, foi atribuído ao projeto Juve Mais Activa, promovido por cinco alunas da Escola EB2,3/S de Mondim de Basto. “É uma empresa de serviços que incluiu babysitting [tomar conta de crianças], acompanhamento de idosos, limpezas e até pagamentos”, explicou Maria João Ribeiro.

Os jovens empreendedores, provenientes dos concelhos de Amarante, Ribeira de Pena, Mondim de Basto, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros e Alfândega da Fé, foram apoiados por seis empresários voluntários, a quem coube ajudar a escolher as melhores ideias e a elaborar os planos de negócio.

O projeto decorreu nas áreas onde a EDP está a desenvolver empreendimentos hidroelétricos. “O objetivo da iniciativa é aproximar as escolas do mundo empresarial. Capacitar os jovens para entraram no mercado de trabalho e promover o auto-emprego na região”, salientou André Rente, da Fundação EDP. i

Stand Candeias de regresso às vitórias

A freguesia de São Bartolomeu dos Galegos do concelho da Lourinhã foi invadida por uma extensa moldura humana que coloriu o palco de eleição das 22 equipas que marcaram presença na segunda jornada do Troféu Ibérico de Trial 4x4 numa organização do Centro Social e Humanitário da Freguesia de S. Bartolomeu e Trilhos do Nordeste Clube TT. Um circuito de longa extensão com obstáculos naturais e uma diversidade de dificuldades, do agrado generalizado das equipas e público.

Com a graça de S. Pedro, a tarde solarenga consagrou o "Stand Candeias" no lugar mais alto do pódio, com um triunfo que se começou a "desenhar" nos treinos cronometrados com a dupla Paulo Candeias/Carlos Filipe, a registar a melhor volta e, consequentemente o primeiro lugar da grelha de partida. Na parte inicial da prova, a formação de Carrazeda de Ansiães tomou a dianteira da prova numa clara vantagem. À passagem da primeira meia hora de prova, seria o "Stand Emanuel Costa/Cibercar/Castrol" a aproveitar o atraso do líder - devido a um furo na roda da frente do Jeep TJ, para assumir o comando para além das duas horas de "resistência". A derradeira hora foi de "loucos"… com o "Stand Candeias a encetar uma excelente recuperação, vindo a resgatar o comando que o manteve até final. Um triunfo justificado pela forma destemida como encarou esta jornada da Lourinhã da primeira à última volta, vingando o resultado menos positivo da jornada inaugural. Para Emanuel Costa e Nuno Araújo, o segundo lugar permite-lhes manter a liderança no Troféu Ibérico de Trial 4x4 e, até mesmo ampliar a vantagem pontual para o "Team Indigo 4x4", que voltou a repetir a terceira posição alcançada na jornada de Santa Maria da Feira. Domingos Oliveira e Tiago Silva realizaram uma prova de trás para a frente, depois de não irem além da décima quarta posição que ocuparam na grelha de partida. O derradeiro lugar do pódio foi consumido a meio da prova, numa luta com um leque alargado de pretendentes.

A próxima jornada terá lugar a 13 de Junho na região de Montalegre, numa organização do Trepa Monte Clube TT de Montalegre.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Crucificado

Potencial turístico do Douro interior avaliado em Carrazeda de Ansiães

As potencialidades turísticas do Douro interior e a construção do IC5 estiveram em destaque numa visita de responsáveis do Turismo do Douro ao município de Carrazeda de Ansiães. A construção do IC5, acesso “imprescindível para o desenvolvimento turístico do Douro interior”, como se lê em comunicado do Turismo do Douro, foi um dos aspectos em destaque numa visita em que participaram António Martinho, presidente da instituição, José Agostinho Correia, vice-presidente, e Ricardo Paninho, vogal. A inaugurar em 2012, esta via é vista pelo Turismo do Douro como um eixo de desenvolvimento fundamental para a região e para o sector turístico. “Com boas ligações ao Douro interior, a região verá valorizados os restantes recursos turísticos, sejam eles o transporte ferroviário e fluvial, a animação turística ou mesmo a componente de biodiversidade e de turismo sustentável, como caminho para o futuro da região”, lê-se no comunicado da instituição. Na visita, o Presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, José Luis Correia, destacou a importância do Douro ser um rio vivo, capaz de gerar riqueza e de contribuir para o bem-estar das populações locais e dos turistas que visitam o Douro. E para que seja mais fácil atingir o Douro interior, José Luís Correia reforçou também a importância da construção do IC5, que “melhorará significativamente os acessos a uma das regiões mais remotas do Vale do Douro”. Turisver

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Hélder de Carvalho
Na cidade de Rocha Peixoto

Não pude deslocar-me (pelo dia da Mãe) ao descerramento da estátua do cientista poveiro Rocha Peixoto, no jardim da Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim, com o seu nome, que também é o da Escola Secundária. Mas logo que pude fui ver: Hélder de Carvalho retratou-o com um bloco de notas (símbolo maior para os seus trabalhos na área da arqueologia, antropologia e etnografia, ciências naturais…).

Aos cem anos da morte do omnipresente cientista, naquela cidade, Hélder de Carvalho associou-se à imortalidade…

Vitorino Almeida Ventura

terça-feira, 11 de maio de 2010

Câmara de Carrazeda pede um milhão de euros de indemnização à EDP

A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães exige à EDP um milhão de euros como compensação pelos prejuízos que a construção da barragem do Tua vai causar ao concelho.
É uma das reivindicações constantes numa carta enviada àquela empresa e ao secretário de Estado do Ambiente.
O autarca justifica a pretensão dizendo que “é pela compensação da localização da barragem bem como pela destruição da fauna, flora e do património natural que constitui o vale do Tua sendo que a maioria deste património é pertença do concelho de Carrazeda”.
José Luís Correia acrescenta que “a EDP deve quantificar o apoio a disponibilizar ou a forma de colaboração para a recuperação e dinamização da Caldas de São Lourenço como forma de promover a existência de turismo e saúde de bem-estar”.
A autarquia de Carrazeda também reclama que a EDP se responsabilize pelo transporte público e que estude a possibilidade de construir um novo troço de caminho-de-ferro alternativo ao que vai ser submerso pela barragem.
Caso por razões financeiras seja inviável, a Câmara contrapõe com novas vias rodoviárias.
A câmara defende uma alternativa rodoviária sem custos de manutenção que passará pela requalificar da EN314 da Brunheda ao Pombal e da via municipal do Pombal ao São Lourenço” refere.
Por outro lado, fala também na “construção de uma via panorâmica ao longo do vale do Tua nas proximidades da albufeira. De São Lourenço a barragem deve haver ligação à actual EN108”. O autarca considera que “o impacte visual destas estradas será sempre reduzido quando comparado com a construção da barragem” sendo que “esta solução permite a oferta de um serviço de transporte flexível, conformável e rápido com todas as oportunidade desenvolvimento que a barragem possa gerar”.
Segundo José Luís Correia, pretende-se ainda que os estradões que vão ser criados na margem do seu concelho para acessos à zona onde vai ser construído o paredão da barragem sejam transformados em estrada rodoviária.
Nós defendemos a sua manutenção e requalificação à EN214” ou seja, “eles têm que fazer acessos na nossa margem para construir o paredão prevendo que tudo seja renatura lizado, mas nós queremos que continue, seja requalificado e continue até ao concelho de Alijó”.
Numa reunião recentemente realizada em Murça, os cinco municípios do vale do Tua (Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor), enviaram um caderno reivindicativo, no qual exigem compensações justas para os concelhos, no caso da construção da barragem vir a ser uma certeza.
Reivindicam que três por cento do valor líquido anual médio da produção sirva para constituir um fundo de financiamento da futura agência de desenvolvimento do vale do Tua.
E que este fundo financie projectos nos cinco concelhos.
CIR/Brigantia

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

O Desportivo de Chaves
E os transmontanos de raça

Há cerca de um ano, o nigeriano Samson jogava no Gondomar e, no CNO da Escola Secundária, submeteu-se a uma sessão de Júri, do qual fiz parte, para obtenção do 12º Ano. A sua Apresentação foi em inglês, com um vídeo sobre a situação política e económica do seu país. Agora,

fico muito feliz por, no Desportivo de Chaves, ir representar Trás-os-Montes na final da Taça de Portugal com o FC Porto. Ele e alguns brasileiros, de que se destaca Danilo, o costa-marfinense Bamba, o francês Karim… Em suma, uma aldeia global. Já quando vejo alguns opinion makers nacionais

falarem do Desportivo de Chaves como representativo de uma região, mas num sentido castrejo, do tempo em que se corriam os rapazes da aldeia vizinha à pedrada, quando eles ousavam ganhar-lhes, rio-me muito. Nem sei bem o que significa transmontano de raça… Li algumas partes do livro do alemão Carsten L. Wilke sobre a história dos judeus portugueses e fiquei a saber (confesso, não sabia) que a sede do cripto-judaísmo nacional sempre foi Bragança, tendo os judeus sido muito usados até Castelo Branco, sobretudo, pelos reis medievais portugueses, quando conquistavam o território aos mouros, para o seu repovoamento. No entanto, um estudo genético demonstra (o que, para muitos transmontanos que se cuidam de gema, vai terrível: em complexo de castração, um autêntico «desmame» da dose una d’ Ilusão) que é a Sul da Península que os genes judeus mais se mantiveram,

o que aponta para que no Norte se deu uma mistura, terrível para a genuinidade da raça… Mas não é na hospitalidade que se dá aos imigrantes que jogam no Chaves ou trabalham nos campos de Carrazeda que os genes sobre_

vivem?

Vitorino Almeida Ventura

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Polémica em Carrazeda de Ansiães com as dimensões de uma sala

Os vereadores independentes na Câmara de Carrazeda de Ansiães exigem ao executivo social-democrata que lhe disponibilize um gabinete condigno para receberem os munícipes.
Depois de várias interpelações ao presidente da Câmara, foi-lhes atribuído um espaço, num edifício da Praça do Município, com o qual a vereadora Olímpia Candeias não concorda.
As instalações, que estão na lei, são para receber os munícipes”, sublinha, dizendo que o presidente da câmara “disponibilizou um espaço exíguo com apenas duas cadeiras, uma secretária e uma estante, onde não cabem quatro pessoas.”
A vereadora acusa o presidente da Câmara de “má vontade” e socorre-se de uma lei de 1999 para invocar o direito da Oposição a instalações adequadas e devidamente equipadas.
Desde a primeira hora a nossa posição é de cooperação e diálogo, e nunca má vontade. Havendo aqui espaços adequados, que podiam ser disponibilizados para receber os munícipes, não o estão a ser por má vontade do senhor presidente.”

O presidente da Câmara de Carrazeda, José Luís Correia, recusa a acusação de má vontade e salienta que as instalações agora cedidas à oposição são as mesmas de mandatos anteriores.
As instalações que disponibilizei não são mais nem menos do que as instalações que o Executivo disponibilizou quando ela fazia parte. São as mesmas que eu mandei preparar.”
E assim, os vereadores da oposição terão de aceitar as instalações cedidas pelo executivo social-democrata para receberem os munícipes.
CIR/Brigantia

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Polémica na câmara de Carrazeda de Ansiães por causa do futebol

Está lançada a confusão em Carrazeda de Ansiães por causa do apoio da Câmara ao Futebol Clube de Carrazeda de Ansiães.
Na última Assembleia Municipal, o presidente da Câmara, José Luís Correia, explicou que o clube não pode auferir de subsídios como antigamente devido à nova lei, mas antes celebrar um contrato-programa com a autarquia, com base num plano de actividades e respectivo caderno de encargos.
Só que a proposta do Futebol Clube de Carrazeda de Ansiães, para dois anos e com um orçamento de 65.300 euros, foi chumbada em reunião de Câmara pelos três vereadores da oposição, que estão em maioria.
Os mesmos vereadores, que estão impedidos de falar nas sessões da Assembleia Municipal, salvo em raras excepções, insistiram com o presidente da Câmara para que este ali também explicasse os motivos do voto contra. Este acedeu e os ânimos ficaram mais calmos.
O vereador do PS, Augusto Faustino, explica as suas exigências para votar a favor do apoio ao Futebol Clube de Carrazeda de Ansiães:
Pura e simplesmente porque era um contrato-programa por dois anos e que estava a ser solicitado por uma comissão administrativa”, explicou. E “para que as coisas se façam legalmente” e “com rigor”, a câmara “pede que haja eleições no clube” e que não esteja “só virado para o futsal”, até porque é, “antes de mais, um clube de futebol de 11”.
Os dois vereadores independentes Olímpia Candeias e Marco Azevedo subscrevem a exigência de Augusto Faustino, mas Olímpia Candeias acrescenta outras:
Se se trata de um protocolo com objectivos desportivos, não tem que desenvolver iniciativas de âmbito cultural ou popular, como o S. João. Não nos parece a forma mais correcta pedir um subsídio para realizar o S. João. Há imensos bairros que podiam fazer isso. Havia ainda a parte cultural. Ora, a Câmara tem um departamento de cultura e não custa assim tanto realizar uma noite de fados.”

O presidente, José Luís Correia, e a vice-presidente, Adalgisa Barata, votaram a favor da proposta do clube. O autarca explica que o fez porque há despesas já realizadas que têm de ser pagas e critica Augusto Faustino e Olímpia Candeias por só agora terem levantado o problema da comissão administrativa, quando em mandatos anterior deixaram atribuir o subsídio:
A comissão administrativa já é de há muitos anos e durante esse tempo sempre apoiaram o clube com subsídios, nunca isto foi problematizado. Só agora é que olharam para essa realidade.”
Desde 1999 que o Futebol Clube de Carrazeda de Ansiães não tem uma direcção, tendo permanecido uma década sob gestão de uma comissão administrativa.
Nos últimos anos o futebol de 11 perdeu terreno para o Futsal, que, refira-se, tem alcançado bons resultados. A equipa principal conseguiu este ano a dobradinha, sendo campeã distrital e vencedora da Taça da Associação.
CIR/Brigantia

Daqui e dali... Sérgio Andrade

Abençoados os que têm padrinhos

Por vezes, dá-me uma crise de pessimismo desesperado e apetece-me pensar que a diferença entre a democracia e a ditadura é sobretudo esta: em ditadura acontecem coisas que não deviam acontecer e ninguém sabe; em democracia acontecem as mesmíssimas coisas, mas fica-se a saber. Porque pelo menos ainda existe liberdade de Imprensa.

De resto, tanto num como no outro dos regimes havia/há escândalos, uns mais pequenos, outros maiores. Só que, enquanto «dantes» se falava em milhares, «agora» fala-se em milhões. Mas o mecanismo é igual: há hoje, como sempre houve, gente que beneficia de «bênçãos» e que tem «padrinhos», como disse um ex-administrador da PT referindo-se ao tal senhor dos 3,1 milhões.

Há grandes questões susceptíveis de fazer estremecer os alicerces do regime, mas vai sendo cada vez maior o número de coisas, aparentemente pequenas, que vão minando perigosamente o moral da nação. É o caso das remunerações escandalosas. É o caso que acaba de saber-se de vedetas da TV e das telenovelas que fizeram, num hospital público de Lisboa, operações a excesso de banhas na barriga ou falta de banhas nos seios - sem pagar um tostão.

E isto num país onde as listas de espera para intervenções cirúrgicas são aterradoras. Dir-se-á, como se disse, que tal «magnanimidade» não afectou as listas de espera e que as vedetas até prestaram um serviço à sociedade, dado que serviram de cobaias (de luxo…) a médicos que estão a treinar.

Mas são pequenos escândalos como esses que, às vezes mais do que os grandes escândalos, vão criando «sentimentos de revolta» nas pessoas, pela ideia de que «não há justiça igual para todos». E de quem são estas graves palavras? Do presidente da República…
Sérgio Andrade
, JN

terça-feira, 4 de maio de 2010

Dobradinha à moda de Carrazeda

Entrada alucinante dos endiabrados torredonaflorenses atingindo, com facilidade, a vantagem por duas bolas e deixando na precipitação do remate e nas mãos do herói do jogo, Pedro, um resultado mais dilatado ao intervalo.
A descompressão defensiva da Torre com o 2-0 e a ganância pela goleada, desprotegendo a baliza onde já não estava o keeper maravilha do campeonato, permite ao futsal de transição rápida carrazedense e excelente relação com o golo, operar a reviravolta em 3', e virar completamente o jogo atingindo-se o descanso com 5-2.
Era grande a expectativa para o período complementar e as equipas não defraudaram, jogando como uns predestinados, confirmando-se as premissas competitivas da primeira parte. Os torredonaflorenses a fazer magia, que Pedro não deixava funcionar, e os carrazedenses a jogar muito inteligentemente no erro adversário fazendo dilatar a vantagem.
Uma das coisas que ilustra muito bem o jogo, e a forma como foi resolvido, bastará dizer que enquanto a Torre conseguiu que o seu adversário atingisse a 5ª falta e não se soube aproveitar-se desse factor, o Carrazeda mal o seu adversário atingiu esse desiderato, pressionou a 6ª falta e com aproveitamento no marcador.
Vitória justa da equipa que teve mais cabeça, organizou melhor a sua tranquilidade e teve um keeper que fez a grande diferença, perante um adversário que foi um digno vencido. Expresso

Daqui e dali... Fernando Sobral

O peão sacrificado


Charlie Brown dizia que o segredo da vida é substituir uma preocupação por outra. O segredo do Governo de José Sócrates tem sido substituir as preocupações por ilusões. E estas por desilusões. Só que, desta vez, Sócrates não poderá fazer de Mandrake: não há magia para fingir que se corta na despesa se não se fizer efectivamente isso. O Governo vai ter de atirar para o futuro alguns investimentos e vai meter a mão no bolso dos portugueses, seja através de um aumento de impostos, seja através da distribuição de obrigações do tesouro aos funcionários públicos. Como se imagina, este vai ser um Verão mais quente nas ruas do que nas praias. É esse o destino de Sócrates: vai ter de tomar a cicuta como se fosse uma caipirinha. Este Governo do PS vai pagar o preço da austeridade em forma de derrota eleitoral. As medidas que terá de tomar serão tão duras para uma sociedade já empobrecida que o PS vai pagar no deserto da oposição os seus catastróficos erros desde há anos. A mediocridade benevolente destes anos tem os dias contados. Para Sócrates, agora, estar no Governo é o mesmo que ser condenado a remar nas galés. No fundo, Sócrates tomará as medidas a que se poupará Pedro Passos Coelho, que doou a sua solidariedade, mas que não ficará com o odioso delas. Até hoje Sócrates sobreviveu a todos os seus erros. Só que agora ele tropeçou na sua arrogância delirante que julgava que tudo se submetia à sua vontade. Erro: Sócrates é um peão no meio do grande jogo. Chegou a sua vez de ser sacrificado em nome de valores superiores.
Fernando Sobral, Jornal de Negócios

Futebol Clube de Carrazeda de Ansiães

4.ª Jornada - Campeonato Distrital de Futsal Iniciados
G.D. TORRE 1 - 9 F. C. C. A.


Final da Taça de Futsal da A. F. Bragança - Séniores
A Taça é nossa!!!
Está consumada a "DOBRADINHA".

Época fechada com chave de ouro:

F. C. C. A. 9 - 4 G.D.TORRE
Público

I Evento de Animação Turística - BTT